Olhando para um fofo e pequenino bichano, é difícil imaginar que o pet assusta alguém, não é mesmo? No entanto, o medo de gato é real. Muitas pessoas sentem um verdadeiro pavor dos felinos, mesmo sabendo que os bigodudos são inofensivos.
O sentimento possui até um nome: ailurofobia, e pode ser mais comum do que você imagina. Caso tenha fobia de gato ou esteja procurando ajudar um amigo, continue lendo. Abaixo, passamos algumas dicas de como enfrentar esse horror.
Os animais são, muitas vezes, nossos melhores amigos. Na verdade, estamos tão acostumados com a presença dos peludos que nem imaginamos que alguém possa ter medo de gato. Mas, na realidade, o medo de animais está entre as fobias mais comuns em todo o mundo.
Um estudo nos Estados Unidos mostrou que quase um quarto de sua população tem medo de algum animal. Claro, é fácil entender alguém que não se sente confortável com uma aranha ou uma cobra. Mas um bichano? Que mal ele pode fazer? Esse é justamente o comportamento que caracteriza uma fobia: o medo irracional.
A pessoa que sofre com medo de gato muitas vezes sabe que o pet é inofensivo. Entretanto, o simples contato com uma foto ou vídeo de um felino pode trazer um pavor inexplicável. O porquê da fobia a gatos pode até não ser comum, mas é bem real para quem sofre de ailurofobia.
O medo é uma sensação natural no ser humano. Na verdade, por mais que ele seja desagradável, ele possui um papel importante em nossa sobrevivência. Pois, nos ajuda a evitar situações que podem colocar a vida em risco. Por isso tanta gente tem medo de altura, por exemplo.
Afinal, uma queda pode ser, no mínimo, bem dolorosa. Mas e o medo de bichanos? O que pode levar uma pessoa a se assustar com essa fofura bigoduda? Cientistas do mundo todo ainda tentam explicar o que causa uma fobia.
Especialistas afirmam que as razões podem variar de acordo com cada caso específico. Entretanto, no caso do medo de gato alguns padrões podem se repetir. São eles:
Nem sempre quem tem o amedrontamento pode reconhecer os eventos acima. Já que muitas vezes acontecem um dos primeiros estágios da infância e, de alguma forma, a imagem dos bichanos como seres assustadores acaba ficando marcada na memória.
Entretanto, pesquisadores acreditam que algumas pessoas podem se assustar com os peludos mesmo sem ter passado por nenhuma situação semelhante. Sendo assim, é variada a origem da fobia de animais.
Muitas pessoas não gostam dos bichanos pois têm medo de um ataque surpresa. Mas será que os peludos realmente atacam? Bom, antes de mais nada, precisamos saber o que se entende como “ataque”.
Os gatos são considerados animais com uma domesticação particular. Diferentemente dos cães, os felinos conservam a maioria dos seus instintos selvagens. Isso significa que parte do desenvolvimento dos bichanos é aprimorar suas técnicas de caça.
Para isso, os felinos adoram brincar com seus tutores. Se escondem atrás dos móveis, calculam o movimento perfeito e dão o bote, atacando, assim, um pé desavisado. Entretanto, é importante ressaltar que tal comportamento é uma brincadeira dos bichanos.
Assim como o pet calcula o ataque, ele também calcula como agir para não machucar seu tutor. É por esse motivo que, muitas vezes, os gateiros se divertem enquanto seus pets arranham e mordem sua mão. É uma forma de interação e até mesmo de carinho.
Precisamos lembrar, porém, que há sim casos de gatos com comportamento agressivo. São casos raros, geralmente associados a pets que sofreram abuso e se sentem assustados ao entrar em contato com qualquer humano.
De uma maneira geral, um gato doméstico que está acostumado à convivência e ao carinho de sua família não irá atacar um visitante. Geralmente, os bichanos demonstram que não foram com a cara do novo conhecido virando as costas e se escondendo em algum cômodo.
Se você é daqueles que tem medo de gato ou está querendo ajudar um amigo, não se preocupe. Existem maneiras de superar o medo e cuidar do problema a fim de aproveitar a excelente companhia dos peludos. Com algumas práticas simples você poderá melhorar sua convivência com os pets.
Essa é uma das práticas mais comuns para aqueles que não sabem como superar medo de gato. Consiste em entrar em contato com os bichanos de forma progressiva e controlada. Desta maneira, você aumenta pouco a pouco a tolerância com os pets, desenvolvendo coragem para conviver com os felinos.
Para a terapia de exposição é recomendado começar aos poucos. Primeiramente, é necessário observar desenhos e fotos de gatos. Após um tempo entram os vídeos de bichanos, facilmente encontrados na internet.
Por fim, é possível tocar um bichano de leve, se aproximando pouco a pouco. Em grande parte dos casos a terapia de exposição se mostra benéfica, melhorando o convívio com os felinos.
A terapia cognitivo-comportamental é uma outra prática da psicologia que envolve entender o que causa este medo. De acordo com a terapia cognitivo-comportamental, é possível identificar o padrão de pensamentos que leva o indivíduo a ideais desagradáveis.
Depois de identificá-los é hora do combate. Através do raciocínio lógico e da orientação de um psicólogo, pouco a pouco a pessoa vai perceber que não há porque temer os gatinhos.
As práticas acima demonstram resultados através de estudos realizados com pessoas com medo de bichos. Entretanto, todo e qualquer tratamento deve ser acompanhado por um especialista. Consulte um psicólogo para tentar entender o motivo do pavor pelos bichanos e, assim, combater o problema.
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