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Dicas para guarda compartilhada de animais

Publicado em 11 de dezembro de 2024

Tempo de leitura: 5min

A guarda compartilhada de animais é um tema que vem ganhando relevância no Brasil. De acordo com levantamento Petz + IMO, 20% das guardas compartilhadas de pets acontecem entre ex-companheiros — sendo uma prática cada vez mais comum no país.

Nesse caso, os cuidados e as despesas são divididos entre o ex-casal, priorizando sempre a qualidade de vida do animal. Se você está considerando esse modelo, é importante ficar atento a alguns pontos.

Imagem de cachorro

Pensando nisso, separamos as principais dicas para fazer a guarda compartilhada de cachorros, gatos e diversos outros pets de forma tranquila. Confira!

Como funciona a guarda compartilhada de animais no Brasil?

Atualmente a guarda de animais de estimação no Brasil não segue as mesmas regras que a guarda de filhos, uma vez que pets são considerados bens móveis pela legislação.

Entretanto, o Projeto de Lei 5.720/2023 quer mudar esse cenário. O texto sugere que a guarda compartilhada de animais seja a solução caso não haja acordo entre os tutores após o fim do casamento ou união estável. Além disso, o projeto formaliza direitos e obrigações de cada um.

Enquanto o PL não é aprovado, é possível recorrer à Vara da Família. Nesse caso, o juiz irá levar em conta a condição financeira, a disponibilidade de tempo e outros fatores de cada tutor, priorizando sempre o bem-estar do animal.

Dicas para ter uma guarda compartilhada de pets

Está considerando a guarda compartilhada de animais? Veja dicas para tornar o processo mais tranquilo, tanto para você, quanto para o seu pet!

1. Considere o período de adaptação

O primeiro passo ao iniciar a guarda compartilhada é lembrar que tanto o pet quanto os tutores vão passar por um processo de adaptação. Mudanças no ambiente e no dia a dia podem causar estresse e ansiedade no animal.

Por isso, é importante introduzir a nova rotina gradualmente, respeitando o tempo de adaptação do pet. Esteja atento aos sinais de desconforto e ofereça muito carinho e atenção durante esse processo.

2. Priorize a qualidade de vida do animal

A principal prioridade em qualquer situação envolvendo animais de estimação deve ser o bem-estar do pet. Certifique-se de que a guarda compartilhada não vai prejudicar a qualidade de vida dele. Avalie se o animal se adaptará bem ao novo ambiente e à divisão do tempo.

Se necessário, busque orientação de um veterinário ou especialista em comportamento animal para garantir que a mudança não afete a saúde física e emocional do pet.

3. Centralize as informações de saúde do pet

Para evitar confusões ou desentendimentos no futuro, é fundamental ter todos os documentos e registros do animal organizados e atualizados. Isso inclui informações sobre o histórico de saúde, vacinas, tratamentos e quaisquer instruções especiais para o cuidado do pet.

Manter tudo registrado de forma clara e acessível facilitará a comunicação entre os tutores e ajudará na tomada de decisões relacionadas à saúde do animal.

No app da Petz, o tutor pode registrar diversas informações importantes sobre o animal e ter acesso a funcionalidades como o Centro Seres e Banho e Tosa — tudo em um só lugar!

4. Formalize todas as decisões

É essencial que todas as decisões relacionadas ao bem-estar do animal sejam formalizadas. Isso inclui não apenas o acordo sobre os dias e horários de visita, mas também sobre gastos e obrigações.

Formalizar essas decisões por meio de um contrato de convivência ajuda a evitar futuros conflitos e proporciona mais segurança jurídica para todos.

Pode ser uma dica especialmente importante em caso de tutores com dificuldades para chegar a um consenso amigável.

5. Mantenha a rotina do pet

Os animais, especialmente os gatos, são criaturas de hábito. A mudança na rotina pode afetar o comportamento do seu pet, causando estresse ou até problemas de saúde.

Por isso, ao estabelecer a guarda compartilhada, procure manter uma rotina consistente para o animal. Isso inclui horários de alimentação, passeios e momentos de descanso. Quanto mais previsível for a rotina, menos impacto ela terá no bem-estar do pet.

É indicado também que o animal tenha os mesmos brinquedos, que possa levar para casa do tutor responsável na semana. Por isso, vale apostar em itens resistentes e que ajudem a estimular o pet.

Quer dicas de brinquedos para cachorro? Confira o vídeo da Petz TV com review de alguns produtos super conhecidos:

6. Programem as visitas

A guarda compartilhada implica que o animal passará períodos alternados em cada casa. Isso significa também que os tutores devem organizar e programar as visitas de forma que o pet tenha um tempo equilibrado com cada um, sem causar confusão ou sofrimento.

Imagem de gato

É importante que as visitas sejam feitas de maneira regular, de preferência com intervalos consistentes, para que o animal se sinta seguro e confortável com a troca entre os lares.

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