Os recifes possuem variedade de ecossistema e vida marinha. Apesar de haver grande população de animais em corais, os peixes são os mais comuns nesse ambiente. Por esse motivo, é válido questionar quais são os peixes recifais mais populares.
É de conhecimento geral que os peixes possuem escamas e nadadeiras, além de respirarem o gás oxigênio da água por meio de brânquias. No entanto, os tipos de peixes do mar podem ser divididos em dois grupos que facilitam a identificação: os ósseos e os cartilaginosos. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse mundo?
Os peixes desempenham diversas funções ecológicas em um recife. Isso porque eles compõem diferentes níveis de cadeia alimentar ou trófico-recifal. Certas espécies se alimentam de plânctons, outras de macroalgas, e algumas de outros animais.
As espécies de peixes recifais que se alimentam de macroalga são extremamente importantes para a manutenção do equilíbrio das algas e dos corais. No entanto, quem ocupa o topo da cadeia alimentar são os peixes carnívoros, como tubarões e barracudas.
Os maiores ecossistemas de um recife são encontrados em regiões tropicais, de águas quentes e rasas. Por isso, na Austrália, é encontrada a grande barreira de corais, local com a maior formação recifal do mundo. Outras regiões com grande população de peixes recifais são a Indonésia e o Caribe.
Apesar de não haver uma grande concentração desse ambiente no país, os peixes recifais do Brasil encontram-se em recifes costeiros, que se localizam em Santa Catarina, Maranhão e ilhas oceânicas, como Fernando de Noronha.
Como dissemos acima, os peixes que vivem no mar são divididos em dois tipos: ósseos, conhecidos por terem espinhas, e cartilaginosos, constituídos por cartilagem, como tubarão.
Uma curiosidade é que os peixes ósseos correspondem a mais de 22 mil espécies, e muitas delas vivem em recifes. Quer saber mais informações sobre peixes de recife? Continue lendo, pois falaremos sobre algumas espécies muito conhecidas.
O peixe-palhaço é uma das espécies mais populares que vivem nos recifes — isso porque se tornou uma grande estrela do cinema com o filme Procurando Nemo. Possui características marcantes, presentes em grande parte das espécies, como:
Ele vive em águas menos profundas e pertence ao grupo dos peixes que habitam recifes brasileiros. Para vê-lo de perto, basta ir ao litoral de Santa Catarina, mas já alertamos que essa tarefa não é tão fácil.
Ele possui a capacidade de camuflagem, a partir de cores contrastantes. No fundo dos recifes, o contorno do corpo fica quase invisível. Assim como todas as espécies de peixes de recifes, ele possui estatura pequena.
Uma curiosidade sobre o peixe-borboleta é que ele não migra, permanecendo toda a vida em um único recife. Muitos ainda adotam uma fenda e não deixam nenhum outro peixe da mesma espécie se aproximar.
Embora tenha “azul” no nome, o corpo dessa espécie é amarelo na juventude. O azul aparece a partir da adolescência, resultando em uma cor mesclada. Pode ser encontrado nas águas do sul do Brasil e se alimentam de algas.
Ele é um peixe herbívoro, mas, em alguns casos, apresenta hábitos onívoros e planctívoros. É mais visto na região nos estados Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Como os outros, também é pequeno.
Agora que você conhece algumas das espécies mais populares, vamos explicar um fenômeno muito comum entre elas: a endemia. Isso acontece, principalmente, por não serem peixinhos nômades. Entenda mais sobre isso a seguir.
Espécies endêmicas são encontradas em uma única região. Nesse caso, a maioria dos peixes recifais é endêmica. No Brasil, por exemplo, foram encontradas 50 dessas espécies.
Mas como as espécies endêmicas de peixes do mar se formam se esses ecossistemas estão conectados pela água? Essa dúvida é normal, já que a capacidade de dispersão das espécies é real. Por esse motivo, há bastante ampliação geográfica da espécie.
Porém, no caso dos peixes que precisam de recifes para obter alimentos e abrigo, como os peixes-donzela, a deslocação é mínima, o que causa bastante endemias em diferentes regiões. Outro fator para a endemia em ambientes recifais está nos eventos históricos — climáticos, oceanográficos ou tectônicos.
Agora que você sabe tudo sobre os peixes recifais e esse ecossistema, acesse o blog da Petz para outras curiosidades! Lá, você encontra artigos completos sobre muitos outros assuntos relacionados à vida marinha.
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