Os peixes pertencem ao reino Animalia, ao filo Chordata, e ao subfilo Vertebrata, com duas classes distintas, sendo a maior variedade de espécies vertebradas, cerca de 25 mil. Porém, você conhece a origem dos peixes?
Quem não se encanta com a beleza dos peixes? É apaixonante ver esses animais no habitat, a água, onde demonstram todas as habilidades como excelentes nadadores. A seguir, vamos demonstrar o quão interessante é a evolução dos peixes.
Acredita-se que os primeiros peixes tenham surgido por volta de 500 milhões de anos atrás, sem mandíbulas, em águas marinhas. Foram chamados de ostracodermos. Eles eram pequenos e viviam no fundo do mar, filtrando o alimento da areia.
As brânquias dos ostracodermos eram grandes, atuando na respiração e na alimentação. Os minúsculos organismos filtrados pela boca chegavam às guelras e eram direcionados para o canal alimentar.
Os órgãos e os tecidos básicos aos vertebrados, como coração, fígado, rins, sistema digestivo e sistema nervoso central, estavam presentes. Porém, com certeza, a evolução para um sistema esquelético com ossos foi a chave para a evolução dos vertebrados.
Os primeiros fósseis do que chamamos de peixes hoje datam de 450 milhões de anos, do Período Ordoviciano Superior, encontrados nos Estados Unidos e, posteriormente, na Rússia, contribuindo para o estudo da origem dos peixes.
Esses peixes são descendentes dos ostracodermos. Eles pertencem à superclasse Agnatha e à ordem Heterostraci. Também são chamados de ciclostomados. Possuem a boca circular com função sugadora. Um exemplo ainda vivo desse tipo de animal é a lampreia.
Não se sabe ao certo se esses fósseis encontrados na América do Norte eram habitantes de águas marinhas costeiras rasas ou água doce, sendo levados para a desembocadura dos rios em depósitos costeiros.
O que os pesquisadores concluíram é que os peixes agnatos provavelmente evoluíram de pequenos e moles organismos filtradores antigos. Esses ascendentes dos agnatos eram muito parecidos com os atuais filtradores que vivem na areia, os Cephalochordatos, como o Amphioxus.
Acredita-se que a armadura dérmica foi uma estratégia desenvolvida ao longo dos tempos para sobreviver aos ataques de um invertebrado com garras chamado de Eurypterids ou escorpião-do-mar.
Passados 50 milhões de anos, surgiram os placodermos, evoluídos de alguns ostracodermos. Eram vertebrados que possuíam mandíbulas, o que lhes conferia a vantagem estratégica de atuar como predadores de outros animais.
Além do surgimento da mandíbula, esses animais tiveram o desenvolvimento das nadadeiras pareadas. Viveram há 400 milhões de anos, por cerca de 60 milhões de anos. A maioria dos peixes e todos os vertebrados evoluíram dos placodermos.
Outra informação sobre a origem dos peixes é que a primeira classe desses animais como conhecemos hoje viveu até cerca de 250 milhões de anos atrás. Eram peixes pequenos, com não mais que 75 cm.
Não se sabe muito sobre os ancestrais dos acantódios. Parece que eram vertebrados de água doce, sem mandíbula e com grandes olhos, o que nos faz crer que dependiam muito da visão.
Os acantódios possuíam características encontradas atualmente em tubarões e peixes ósseos. O esqueleto era parecido com os dos peixes ósseos. As barbatanas e o aparelho branquial parecem demonstrar relação com os primeiros tubarões.
Eles também possuíam a mesma substituição de dentes que o tubarão, mas as estruturas dentárias eram menos eficientes, possivelmente uma boa explicação para a extinção.
A classe Chondrichthyes, ou condrictes, a qual, atualmente, pertencem os tubarões e as arraias, representam os animais que possuem formação cartilaginosa no esqueleto. Eles são o final da origem dos peixes, junto dos peixes ósseos.
Os peixes cartilaginosos são compactos e sem bexiga natatória, com narinas pares e cinco pares de aberturas branquiais abertas independentemente, exceto nas espécies em que a câmara branquial está coberta por um opérculo.
O intestino dos condrictes é curto. O peixe macho possui um clásper na nadadeira pélvica, dois órgãos alongados e com formato de duas nadadeiras pequenas com função auxiliar na cópula. A fecundação ocorre internamente.
Essas espécies modernas surgiram no Período Jurássico, por volta de 200 a 145,5 milhões de anos atrás. Acredita-se que evoluíram de um tubarão mais arcaico, o tubarão hipodonte.
A classe Osteichthyes, ou osteíctes, representa a maioria dos peixes que vivem atualmente. Possuem o esqueleto em parte ou totalmente ossificado. Grande parte possui escamas, outros possuem placas como forma de proteção, e a minoria tem a pele desprotegida, como é o caso do bagre.
Algumas espécies possuem bexiga natatória, outras são pulmonadas, e algumas não têm nem uma nem outra. As brânquias abrem-se por uma câmara comum e são cobertas por um opérculo. Em grande maioria, são ovíparas de fecundação externa.
Essas são as informações sobre a origem dos peixes que queríamos passar. Nas lojas da Petz, temos especialistas em vida aquática que podem complementar esse interessante tema com informações técnicas. Confira!
Os tapetes higiênicos são a solução ideal para muitas casas que têm pets, especialmente para…
Seja como animais de estimação, seja como seres de laboratório, diferentes tipos de camundongos fazem…
Os animais de estimação ganharam status de membros da família. Independentemente se são de raça…
Ter um aquário em casa é muito bacana. O hobby do aquarismo pode ser relaxante,…
Essa planta veio lá do deserto da África para habitar os lares e o coração…
Por Alexandre Rossi - Dr Pet Quando o portão de casa se abre, um novo…