A fauna brasileira é riquíssima. Existe uma infinidade de espécies que muitas pessoas sequer sabem que existem ou já tiveram contato. Por exemplo, você já viu um marreco de perto? Saberia diferenciar esse animal de outros da mesma família?
Assim como um pato não é um cisne, um ganso não é um marreco, e nenhum dos dois é sinônimo de pato. Pareceu confuso? Calma, era só para mostrar que existem muitos animais parecidos e que nem sempre é fácil fazer a distinção entre eles.
Hoje, vamos mergulhar no ambiente do elegante e delicado marreco. Essa é uma espécie natural da Europa e Ásia, mas que pode ser encontrada aqui no Brasil. Descubra agora as principais características e curiosidades sobre ela.
Se o marreco não é o mesmo que um pato ou ganso, afinal, o que ele é? É normal se perguntar isso, visto que os três animais são semelhantes e possuem características em comum.
Tudo começa pelo nome científico do marreco, o Spatula querquedula. Biologicamente falando, a espécie é de pequeno porte e carrega consigo uma forte característica migratória. É comum que, no inverno, um bando se una e procure zonas de lagos e pântanos.
Essa viagem é feita a partir de voos. A ave consegue tanto nadar quanto decolar diretamente da água e alçar voo. A ação é rápida e surpreende pela potência devido ao pequeno porte do animal.
Os marrecos são da família Anatidae, que é a mesma de patos e gansos. Daí a semelhança entre as três espécies. O grande destaque é que essas aves conseguem voar e também passar parte do tempo na água, com ótimas habilidades de deslocamento em qualquer um desses dois ambientes.
No Brasil, os tipos de marreco mais famosos são paturi-preta (Netta erythrophthalma) e irerê (Dendrocygna viduata). Apesar de, à primeira vista parecer impossível distinguir os dois, há vários sinais que podem diferenciar os dois.
As principais características desse animal envolvem penas impermeabilizantes, que contêm óleos protetores e membranas interdigitais nas patas. Além disso, a espécie e suas subespécies são relativamente pequenas em relação a outras aves: medem de 30 a 50 centímetros.
Diferentemente de outras aves aquáticas, o marreco comumente apresenta um bico achatado, largo e amarelo. Mas há alguns marrecos que contam com o bico de outra cor!
A postura também pode ser um diferencial na hora de descobrir qual a diferença entre pato, marreco e ganso. Ao contrário do ganso e do pato, o marreco costuma caminhar com o corpo em uma posição mais horizontal em relação ao solo. Isso quer dizer que eles não permanecem em pé, com o pescoço tão erguido.
Embora muito semelhantes, o pato tem o bico mais afinado e pontudo. Outro quesito de diferenciação é a presença de verrugas vermelhas em volta do bico e olhos que não estão presentes no marreco. Por fim, o tamanho: patos são bem maiores, atingindo até 80 centímetros de altura.
Já o ganso é ainda menos parecido com Spatula querquedula, tanto física quanto comportamentalmente. Gansos podem ter até um metro de altura, são mais vigilantes e emitem muitos sons quando sentem que estão na presença de um inimigo.
Afinal, o que marreco come? Essa espécie pede poucos cuidados na criação. A alimentação é variada e bem simples, envolvendo ração, frutas, farelos, legumes e até mesmo hortaliças. Como são de porte menor, esses animais tendem a comer moderadamente, exigindo poucos gastos dos criadores.
No entanto, assim como a criação de qualquer outro animal, a alimentação precisa ser adequada. Comida em excesso podem tornar a espécie obesa e prejudicar a qualidade de vida do animal.
O ideal é consultar um médico-veterinário para que ele identifique a espécie, já apontando qual é o tamanho normal para aquele tipo de ave. Posteriormente, a alimentação será repassada, sendo que o criador pode optar por alimentação natural ou oferecimento de ração específica para a ave.
Apesar de serem fáceis de alimentar, essas aves não devem comer restos de comida nem de milho. Isso porque esses alimentos podem interferir na longevidade e na qualidade de vida da espécie a longo prazo.
Quem quer criar uma espécie dessas deve estar ciente de que a vida reprodutiva da ave começa mais cedo em relação a outras, como o pato, por exemplo. Por isso, não é de se estranhar que a atividade sexual do marreco comece a partir dos 9 meses de idade.
A procriação é bem fácil e, se houver machos no mesmo local, é comum que algum ovo de marreco apareça já no primeiro ano. Exatamente por essa ação precoce, é comum que uma fêmea consiga botar até 200 ovos ao longo da vida, a depender do ciclo de vida do animal.
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