Poucas pessoas gostariam de viver tanto quanto Matusalém, mas a maioria dos tutores de cães gostaria que eles vivessem mais anos ao seu lado! Pensando nisso, qual será o segredo para a longevidade canina?
Embora pareça um tema de filme de ficção científica, saiba que a ciência está mais perto da longevidade canina do que se imagina. Isso mesmo: muitos pesquisadores estão interessados no assunto e se debruçam em estudos para alcançar esse objetivo.
Existem várias frentes de trabalho quando o assunto é a expectativa de vida do cachorro. Estendê-las pode ser a chave para fazer o mesmo com o ser humano — por isso o assunto é tão atraente para muitas empresas de biotecnologia!
Além disso, muitos tutores ficam angustiados conforme a idade do animal avança e o cachorro começa a mostrar sinais de envelhecimento. Aliviar essa preocupação é, também, uma questão de saúde humana.
Claro que não se pode falar em vida eterna, mas aumentar alguns anos de vida dos queridos animais de estimação tem sido a promessa de certos estudos. O mais promissor deles é o realizado com a rapamicina.
A rapamicina é um medicamento que anda em voga nos Estados Unidos. Ela foi capaz de aumentar a expectativa de vida de camundongos e ratos de laboratório. Seu mecanismo de ação já é conhecido: inibir a proteína mTOR, que regula o metabolismo celular do envelhecimento.
Outra notícia muito boa: aparentemente, esse fármaco não possui efeitos colaterais que possam comprometer a saúde do coração dos cães, um órgão muito frágil durante a velhice na espécie. É o que mostra um estudo realizado por seis meses, com duas doses diárias da rapamicina.
As boas novas não param por aí: a empresa que está à frente desse estudo revelou, em agosto de 2023, que em dois anos, no máximo, o estudo com 580 cães mais velhos estará concluído. Assim, todo o potencial do medicamento sobre como fazer o cachorro viver mais será conhecido.
Primeiro, vamos à realidade: qual a expectativa de vida do cachorro? Na atualidade, a expectativa do cão varia conforme os cuidados que o animal recebe, seu porte, tipo de alimentação e estilo de vida. Assim, sabe-se que os cães de pequeno porte são os mais longevos.
Esses sortudos podem alcançar até 18 ou 20 anos, dependendo da raça. Já os cachorros de grande porte e gigantes são os que possuem a menor expectativa de vida, variando de 8 anos em alguns gigantes até 12 anos nos menos avantajados. No geral, pode-se afirmar que os cães vivem, em média, 14 anos.
Contudo, de nada adianta ter uma boa expectativa de vida se a alimentação do pet é desregrada, se seu estilo de vida é sedentário e se o pet mal vê o médico-veterinário. Por isso, os cuidados com o cão são até mais importantes do que o próprio porte na longevidade canina.
Sabe-se que os estudos são promissores, mas que ainda estão longe de serem acessíveis ao público geral. Mesmo sendo uma promessa para dois anos, pode ser que as pesquisas atrasem, e o tutor não deve esperar por um milagre.
Pensando nisso, como fazer para aumentar a longevidade dos cachorros com o que temos de palpável? Seguir as orientações do médico-veterinário de confiança do tutor é um passo importante, afinal, é ele quem conhece e cuida do pet, muitas vezes, desde que é filhote.
Resumindo, não é preciso se desdobrar para que o cachorro atinja uma idade avançada. A longevidade canina não é um milagre, mas um trabalho diário. Esse trabalho começa na infância do animal, quando ele deve aprende as regras de boa convivência de forma sólida. Assim, tem seu psicológico bem-formado e será um cachorro seguro e livre de fobias.
A socialização é um dos primeiros passos para a longevidade dos cães. Animais que possuem uma vida social saudável, com brincadeiras e um bom convívio com seus pares, são menos estressados Como se sabe, o estresse é um dos fatores que diminuem a expectativa de vida.
O próximo passo é se antecipar. As visitas rotineiras ao médico-veterinário são uma forma de detectar precocemente doenças que podem afetar consideravelmente a saúde e o bem-estar do cachorro, principalmente as crônicas, que avançam rapidamente.
Por fim, mas não menos importante, está a atividade física regular. Tão falada para o ser humano, também é de suma importância para os animais. O sedentarismo e o aumento do peso são os principais vilões no estabelecimento de muitas doenças endócrinas.
Além deles, pode-se citar a alimentação saudável e balanceada, sem excessos. O excesso de calorias e de carboidratos pode encurtar a vida dos cães. Um estudo publicado em 2002 com labradores mostrou que uma redução de 15% do volume da dieta estendeu o tempo de suas vidas em 2 anos.
Enfim, a longevidade canina é influenciada por diversos fatores, e cabe ao tutor ser o protagonista desse objetivo. O Centro Veterinário Seres possui profissionais especializados em saúde canina. Agende uma consulta e obtenha a ajuda necessária para esse lindo projeto de vida!
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