Curiosidades

Linguagem dos cachorros: indo além dos latidos!

Os cães têm muitas formas de se comunicar com os humanos e com os outros animais. Aprenda tudo sobre a linguagem dos cachorros e decifre cada gesto do peludo!

Entender a linguagem dos cachorros fortalece os vínculos entre os tutores e os animais. Muitos conflitos podem ocorrer quando os humanos não sabem interpretar o que os pets estão querendo dizer, portanto, quanto mais nós compreendermos as mensagens, mais estreita fica a relação.

Como interpretar a linguagem dos cachorros?

Para interpretar a linguagem dos cachorros, o tutor deve observar atentamente os sinais que eles estão transmitindo. Não é somente a posição do corpo ou a vocalização; é um conjunto de posturas corporais e vozes que os pets usam para se comunicar.

Por exemplo, é comum associar o balançar do rabo de cachorro com alegria. No entanto, dependendo da posição do corpo e da intensidade do movimento, a ação também pode representar agitação ou curiosidade. Assim, conhecendo bem o seu pet, você aprende a interpretar a linguagem canina da melhor forma possível.

Sete posições caninas e os respectivos significados

Ainda que as posições corporais não possam ser analisadas de forma isolada, elas representam uma das formas de linguagem dos cachorros mais fáceis de visualizar. Os pets passam várias mensagens ao posicionarem o corpo de maneiras diferentes.

Essa habilidade é inata na espécie canina, e a correta interpretação pode auxiliar a melhorar a nossa interação com os cães. Ao buscar melhores técnicas para compreender as posições, podemos reduzir a agressividade de alguns animais e evitar a rejeição de pets por mau comportamento.

Abaixo, explicamos o possível significado das posições dos cachorros. Porém, lembre-se: as posições não devem ser interpretadas isoladamente. É importante ficar sempre atento ao peludo inteiro e a como ele está reagindo ao entorno.

1. Corpo rígido

  • Tradução: “opa, tem alguma coisa acontecendo aqui! Melhor ficar alerta”.
  • Variações: pode ocorrer com o corpo todo reto ou levemente inclinado para a frente. Neste último caso, é sinal de que o pet interpretou uma novidade como ameaça e está pronto para agir.
  • Como o tutor deve atuar: para evitar latidos ou agressividade, ao perceber que o cachorro está nessa posição, procure tranquilizá-lo. Chame a atenção dele para outra coisa, como brinquedos ou petiscos.

2. Corpo encolhido e enrolado

  • Tradução: “estou com medo”.
  • Variações: é comum ver o cachorro com rabo entre as pernas enquanto está encolhido. Ele também pode se afastar e se esconder em um abrigo, como na caminha ou embaixo do sofá.
  • Como o tutor deve atuar: o primeiro passo é identificar a causa do medo para agir diretamente sobre ela. Por exemplo, se o pet fica receoso ao ouvir barulhos altos, é preciso acostumá-lo a eles. Vale lembrar que o corpo encolhido também pode ser sinal de dor. Em caso de suspeita, consulte um veterinário!

3. Patas dianteiras reclinadas (sem rosnados ou latidos)

  • Tradução: “vamos brincar? Eu estou pronto!”.
  • Variações: quando o pet faz isso de forma espontânea para alguém ou outro cachorro, é um cumprimento ou convite para brincar. Já quando você está com um brinquedo dele e ele faz o movimento olhando fixamente para as suas mãos, a mensagem é: “vamos logo com isso!”.
  • Como o tutor deve agir: aceite o convite e brinque com o seu amigo! Se ele chamou outro cachorro, observe como este reage. Caso demonstre medo ou agressividade, é melhor tirar seu filho de quatro patas de perto para evitar brigas.

4. Patas dianteiras reclinadas (com rosnados ou latidos)

  • Tradução: “estou muito nervoso, melhor você se afastar. Ou vai encarar?”.
  • Variações: independentemente da posição das patas, se o pet está latindo ou rosnando, é sinal de que está irritado e prestes a atacar.
  • Como o tutor deve agir: em geral, latidos e rosnados são as últimas vias utilizadas pelos cães antes de um ataque. Portanto, se seu amigo está agindo assim, procure identificar a causa da agressividade. Se o comportamento persistir, procure um adestrador.

5. Corpo abaixado e ponta do rabo abanando

  • Tradução: “sou medroso, mas estou feliz em te ver!”.
  • Variações; é possível também ver o cachorro com orelha para trás nesses casos. Além disso, é muito comum o peludo urinar um pouco quando é extremamente submisso. Por isso, não brigue com ele — isso só vai piorar o temor em relação às pessoas.
  • Como o tutor deve atuar: acalme o cachorro, fazendo carinho e dizendo que está tudo bem. Se o ato foi dirigido para outro animal, eles irão se entender, pois essa atitude é amistosa e, em geral, os cães evitam conflitos.

6. Deitado e olhando ao redor

  • Tradução: “por favor, me deixe quietinho por um momento”.
  • Variações: se, quando você for mexer com o pet, ele se deitar, é porque prefere ficar sossegado naquele momento. Isso vale para quando ele fica no chão ou mesmo vai para a própria caminha.
  • Como o tutor deve agir: respeite o espaço e a vontade de seu companheiro! Assim, você evita que ele fique estressado, ansioso ou agressivo.

7. Coceira sem a presença de dermatites ou parasitas

  • Tradução: “estou ansioso. Vou me coçar para desestressar”.
  • Variações: essa linguagem corporal canina é comum quando o pet está sozinho, ou mesmo durante uma interação com outros cachorros ou pessoas.
  • Como agir: tente identificar a causa da ansiedade. Em geral, para os cães que se coçam sem motivo com frequência, invista no enriquecimento ambiental para estimular comportamentos naturais e entretê-los.

Observar o cachorro e respeitar a manifestação comportamental dele garante a integridade física e psicológica do animal. Isso é importante para mantê-lo sempre saudável.

Lembrando que, se a linguagem dos cachorros demonstrar dor ou possíveis problemas de saúde, é essencial consultar um veterinário. Procure uma clínica da Petz mais próxima a você!

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