Seu gato tem pedigree? São muitas as misturas e as cores de bichanos nos lares brasileiros. O fato é que todos os pets são lindos, então a maioria dos tutores nem se preocupa em saber sobre isso, não é?
No entanto, quem decide comprar um pet precisa ficar atento ao pedigree de gato. Afinal, há um documento provando que o bichinho que você está levando para casa é realmente um exemplar da raça escolhida.
Mas como tudo isso funciona na prática? Descubra para que serve, quando e onde é feito o registro do gato com pedigree.
O que é pedigree? O termo caracteriza que aquele animal pertence a determinada raça, ou seja, o gato não foi “misturado” ao cruzar: a raça dele é pura. Isso é importante, principalmente, na hora de comprar um animal de estimação.
Afinal, ao adquirir um bichinho, dificilmente, o tutor vai saber se ele tem todas as características da raça só de olhá-lo. Isso faz com que o registro de animais dê segurança ao comprador.
Se o gato tem pedigree, ele é puro, pois foi devidamente avaliado e registrado na FFB – Federação Felina Brasileira. Além disso, a genealogia dele é conhecida, ou seja, há registros dos pais, dos avós e até dos bisavós do felino.
Assim, além de ter um histórico da família, o gato com pedigree é comprovadamente puro. Vale lembrar que não há nenhum problema em ter um animal que não é de raça pura em casa.
No entanto, o documento serve como uma tranquilidade, já que oficializa a genealogia do animal, ajudando a garantir que você pague por determinados tipos de raças de gato e tenha a certeza do que está levando para casa.
Criadores que trabalham com venda de determinada raça de gato podem realizar o Registro de Ninhada, que permite que os filhotes sejam catalogados no chamado Livro de Origem (LO). Assim, o gato tem pedigree certificado pela Fédération Internationale Féline (FIFe).
No entanto, para que isso seja possível, não basta apenas achar que você tem um gato de raça e tentar fazer o registro. Há inúmeras regras que devem ser cumpridas para que o cadastro seja aceito.
Uma delas é que a fêmea, ou seja, a mãe dos gatos, só pode ter, no máximo, três ninhadas a cada dois anos. Além disso, os pais dos gatinhos precisam ser cadastrados na FFB e possuírem número de microchip.
Caso o criador possua a documentação e o registro dos pais do bichinho, seguindo todas as normas, tem quatro meses, a contar da data do nascimento do pet, para fazer o registro.
Depois disso, ainda é possível registrá-lo. Entretanto, quando o processo é feito entre 4 e 10 meses de idade, o valor será cobrado em dobro. Caso seja realizado após 10 meses, o criador será multado.
O pedigree é uma maneira de como identificar a raça do gato enquanto ele ainda é filhote. Com o documento, o tutor tem a certeza de que está com um exemplar da raça escolhida em casa.
Isso ajuda a saber como será o temperamento e até o tamanho do animal antes dele se tornar um adulto. Por exemplo, se você tem um gato Persa com pedigree, certamente, pode esperar um animal mais tranquilo.
Esse documento também é muito importante para quem trabalha com a criação de animais para a venda. Afinal, é a forma de comprovar que está entregando exatamente o que oferece. Além disso, o registro do pedigree valoriza o filhote vendido.
Se o seu gato tem pedigree, ele tem um certificado. A documentação do animal deve ser guardada. Afinal, o registro servirá como uma prova da raça do pet, além de trazer o histórico genealógico dele. Por outro lado, os cuidados com o animal são basicamente os mesmos que um felino qualquer. É preciso, por exemplo:
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