Fauna exótica: o que é e quais são os diferentes tipos

Apesar de o conceito de fauna ser ensinado na aula de Biologia na escola, com o passar do tempo, é comum esquecer a definição. Afinal, você se lembra o que é fauna exótica? Para sanar a sua curiosidade, aqui, você vai aprender o que significa esse termo.

Além disso, você confere qual é a diferença entre fauna e flora, descobre quais são os diferentes tipos de fauna e porque elas são tão importantes para a preservação do meio ambiente. Embarque com a gente nessa jornada!

O que é fauna?

Vamos começar respondendo a uma pergunta básica: afinal, o que é fauna? Esse nome representa toda a comunidade de animais que vivem em determinado ambiente. Sendo assim, existem diferentes tipos de fauna em um mesmo território ou país.

O nosso país conta com uma biodiversidade incrível. Só a fauna brasileira do Cerrado compreende mais de 300 mil espécies, entre as quais se incluem o lobo-guará e o tamanduá-bandeira. Já na fauna do Pantanal, é comum encontrar animais distintos, como répteis, mamíferos e aves.

Qual é a diferença entre fauna e flora?

Fauna e flora são dois conceitos importantíssimos no campo da Biologia. Agora, você já sabe que fauna é a nomenclatura utilizada pelos biólogos para chamar um grupo de animais que vivem em um certo ambiente.

Já flora é o termo correto para indicar a variedade de plantas que vivem em uma determinada área. Sendo assim, a diferença entre os dois conceitos é simples: fauna se refere exclusivamente aos animais, enquanto flora é a palavra ideal para falar sobre plantas, árvores, flores, vegetais, etc.

Fauna exótica

A fauna exótica nada mais é do que uma comunidade de animais que vivem em um ambiente diferente do original. De certa forma, os animais exóticos são como “estrangeiros”: isto é, o habitat deles não é aquele em que vivem atualmente, mas aquele do qual migraram.

Normalmente, esse tipo de fauna é introduzida pelo homem. Isso porque é comum tentar exportar alguns tipos de animais exóticos de um lugar para outro com o objetivo de vendê-los ou fazê-los reproduzir. Porém, em alguns casos, a fauna de bichos exóticos também ocorre naturalmente, a partir da migração dos animais.

Fauna exótica induzida

A fauna exótica induzida engloba as espécies de animais que se estabelecem fora dos locais naturais de origem por serem transportadas e introduzidas intencional ou acidentalmente pelo homem. Portanto, esse conceito reúne todos os animais exóticos introduzidos em uma nova área.

Fauna exótica invasora

A fauna exótica invasora compreende aqueles bichos que se introduziram em novos lugares sem a intervenção humana. Nesse caso, eles passam a interagir com as espécies locais espontaneamente, o que causa ameaças e impactos ambientais importantes aos hábitats de outros animais.

Fatores para o crescimento da fauna exótica

Existem muitos motivos que podem explicar o crescimento da fauna silvestre exótica. Um deles é a colonização de novas terras. Afinal, com o aumento da população e do comércio em um certo local, é natural que os animais migrem e se dispersem em ambientes não naturais para eles.

Além disso, uma causa preocupante do crescimento de animais exóticos é o desmatamento de áreas verdes. Com a destruição dos habitats, muitos bichos são obrigados a migrar para sobreviver. Outro acontecimento que promove essa grande migração são as mudanças climáticas, como o aquecimento global.

Infelizmente, a dispersão da fauna exótica pode ser muito nociva para os animaizinhos que já viviam no ambiente. Afinal, os novos bichos não têm predadores naturais naquele local. Eles também podem trazer pragas e doenças as quais os animais locais não conseguem combater.

Conheça os direitos dos animais

O artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela UNESCO em 1978, diz que “todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e se reproduzir”.

Nesse sentido, quando falamos de animais de fauna exótica introduzidos em outro ambiente pelos homens, não podemos esquecer que essa ação só deve ser feita em último caso. Ainda assim, é fundamental informar-se sobre como proceder, sem prejudicar o desenvolvimento dos bichos em questão.

De acordo com a Convenção Sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, o comércio deve ser feito em casos excepcionais, com autorização dos órgãos competentes. No Brasil, a posse legal de bichos exóticos é regulamentada pelo Ibama. 

O órgão é responsável por analisar se os direitos dos animais estão sendo respeitados durante o transporte de um ponto a outro e ao longo da vida. Afinal, retirar o animal do habitat já traz transtornos. Diante disso, é importante fazer todo o processo de acordo com a lei, respeitando a vida selvagem.

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