O cavalo-marinho é um dos animais que mais causa curiosidade entre as pessoas. Além do nome que chama atenção, o formato do corpo dele realmente lembra um pequeno cavalo — mas será que funciona de maneira parecida? Você sabe como o cavalo-marinho se locomove?
Sendo um peixe ósseo encontrado nos recifes de regiões tropicais e subtropicais pelo mundo inteiro, ele normalmente habita em águas rasas. Pertencente à família Syngnathidae e ao gênero Hippocampus, no Brasil, ele é representado por duas espécies: Hippocampus reidi e Hippocampus erectus.
Nesse artigo, vamos contar algumas curiosidades sobre esses animais fascinantes. Além disso, responderemos à pergunta que sempre aparece entre os amantes da vida do mar: como o cavalo-marinho se locomove?
Apesar de despertar muita curiosidade, não existe muito mistério na forma como o cavalo-marinho se locomove. Por ser um animal pequeno e leve, muito bem-adaptado aos ambientes aquáticos, ele se move com fluidez nas águas.
Esse peixe tem uma cabeça alongada, olhos que se movem de forma quase independente e grande capacidade de camuflagem. As nadadeiras são bem pequenas e quase transparentes, o que faz eles se moverem lentamente, utilizando movimentos ondulatórios. Por isso, eles precisam de ambientes mais tranquilos para habitar.
A cauda do cavalo-marinho curvada tem uma função muito interessante. Eles a usam para se segurar nas plantas aquáticas, nos corais ou nas algas, para não serem levados pelas correntezas. Eles também utilizam esse artifício da cauda para descansar em alguns momentos e até capturar alimentos.
Como comentamos, os cavalos-marinhos são animais que despertam muito interesse, especialmente por conta da fisionomia, que é bastante diferente de outras espécies de peixe. Uma das curiosidades dos cavalos-marinhos que mais chama a atenção é a reprodução.
Nessa espécie, a fecundação é interna e o desenvolvimento ocorre dentro do corpo do macho. Como os peixes não possuem útero, os filhotes crescem dentro de uma cavidade chamada “ovariana” ou “folicular”, que fornece os nutrientes necessários para os ovos.
O período gestacional varia bastante, mas dura entre 9 e 69 dias. O cavalo-marinho costuma reproduzir até 300 filhotes por gestação! Impressionante, não é? Quando nascem, os filhotes costumam ser bem pequenos, tendo cerca de 2 mm, e já são independentes do pai.
Porém, infelizmente, apenas uma pequena parte dos pequeninos sobrevive até a fase adulta. Isso acontece porque a maioria se torna alimento para peixes maiores.
Em fase adulta, o cavalo-marinho tem um tamanho variado. Algumas espécies atingem cerca de 30 cm, enquanto outras ficam apenas dentro dos 13 mm. Essa diferença significativa permite à espécie uma grande variação na sobrevivência, já que é ótima em camuflagem.
Os olhos também se movem de forma independente, como acontece com os camaleões. Eles costumam se alimentar de pequenas larvas de camarões, moluscos e outros pequenos animais, como pulgas-da-praia. Para comer, eles sugam a água ao redor, captando as presas durante o processo.
Infelizmente, por conta das ações humanas e das mudanças climáticas, esses animais estão ameaçados de extinção. A exploração comercial da espécie é enorme e a degradação dos habitats do cavalo-marinho é constante.
É importante ressaltar que, apesar de serem liberados para aquários, não é aconselhável criar esses animais em cativeiro, já que eles não vivem bem em ambientes restritos. Contudo, se você já teve ou quer ter um, é importante considerar algumas informações para oferecer a maior qualidade de vida possível aos bichinhos.
O ideal é não misturar a vivência dos cavalos-marinhos com outras espécies de peixes. Mesmo com outros da mesma espécie, ela pode ser conturbada. Por isso, é ideal ter dois da mesma espécie no máximo.
Cavalos-marinhos comem outras espécies de peixe, como comentamos, mas muito lentamente. Para se alimentarem bem, é interessante colocar as presas aos poucos, até que eles acabem de comer;
Como eles são animais de água salgada, é importante que o aquário esteja em estado ideal, sem elemento material, para evitar substâncias nocivas para a espécie. Para adornar o cenário, utilize plantas naturais, adornos de seda ou outros elementos que podem ser benéficos para o bem-estar deles.
Vale lembrar que esses animais são ótimos em camuflagem, então mudam de cor conforme o meio, assumindo tonalidades similares. É possível brincar com essa característica deles, mas tome cuidado para não os estressar;
Atente-se aos cuidados rotineiros do aquário, fornecendo manutenção constante e um ambiente tranquilo, livre de estresses e maiores incômodos.
Para tirar outras dúvidas sobre como oferecer o melhor ambiente possível aos seus pets, sempre procure um especialista. Cachorro, gato, coelho ou cavalo-marinho, seu pet merece toda a sua atenção e cuidado!
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