Quando falamos em animais brasileiros, o tamanduá-bandeira com certeza é um dos primeiros a vir à mente das pessoas. Isso porque o bicho é superpeculiar e está entre os maiores da fauna brasileira. Mas você sabe quais são as características do tamanduá-bandeira?
Se quer aprender um pouco mais sobre esse animal fascinante, onde ele vive, do que se alimenta e quais são seus hábitos, é só continuar lendo! Você vai descobrir ainda algumas curiosidades sobre a espécie e sua preservação. Será que o animal está ameaçado de extinção? Embarque com a gente nessa jornada!
O tamanduá-bandeira também é conhecido pelo seu nome científico, Myrmecophaga tridactyla, e por alguns apelidos populares, como papa-formigas e jurumim. Ele ocorre no Brasil e em outros países da América do Sul e América Central. Colômbia, Paraguai e Panamá estão entre os lugares onde a espécie pode ser encontrada.
O tamanduá é mamífero. Assim, ele carrega consigo muitas das características próprias dessa classe de animais, como a presença de glândulas mamárias e o fato de ser endotérmica. Esta categoria o torna capaz de manter a temperatura corporal estável independentemente do ambiente. Além disso, ele também tem longos pelos no corpo.
Quer saber mais características do tamanduá-bandeira e como identificá-lo? É fácil! O animalzinho é superpeculiar e tem características marcantes, como o focinho e a cauda longos, além de pelos abundantes e compridos. Os espécimes em geral variam em cores de marrom a cinza e têm uma faixa diagonal de pelagem preta e branca.
Com relação ao seu tamanho, o tamanduá-bandeira é um animal de grande porte, considerado um dos maiores do Brasil. O bicho de quatro patas pode chegar a medir 1,3 metros de comprimento e pesar cerca de 31,5kg. O maior tempo de vida registrado para um tamanduá foi de 32 anos em cativeiro e 16 anos na natureza.
E o que o tamanduá come? O peludo se alimenta principalmente de insetos, mas, na natureza, sua dieta pode ser mais diversificada, incluindo também sementes e outros tipos de raízes.
Uma de suas características mais conhecidas é o fato de que tamanduá come formiga. Não é à toa que o mamífero é apelidado de “papa-formigas”. Afinal, o animal chega a consumir cerca de 30 mil formigas em um único dia! Impressionante, não é mesmo?
Vale lembrar outra entre as características do tamanduá-bandeira: ele não tem dentes. Os tamanduás capturam suas presas com sua língua comprida. Além disso, eles também têm uma mandíbula alongada, que acompanha o formato da sua cabeça, e usam seu olfato aguçado para rastrear os insetos, como formigas e cupins.
Saber qual é o habitat do tamanduá-bandeira é simples. Esses animaizinhos costumam viver em ambientes terrestres, sendo também muito adaptáveis e conseguindo habitar locais variados, como cerrados, florestas, campos planos sem vegetação abundante e até mesmo algumas altitudes.
Entre as características do tamanduá-bandeira que vive no Brasil está o fato de que ele aparece em todos os biomas: Cerrado, Caatinga, Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas. O peludo também está bem distribuído geograficamente dentro do país, podendo ser encontrado em todos os estados.
O tamanduá brasileiro é um bicho de hábitos solitários. Ele não costuma viver em grupos, à exceção da época reprodutiva ou quando os filhotes estão em fase de amamentação. Falando em reprodução, as fêmeas costumam ter um filhote por ano e iniciam seu processo de amadurecimento sexual aos dois anos.
Por mais que o animalzinho pareça inofensivo, ele pode ser perigoso quando seus instintos de defesa são provocados. Ele costuma andar de quatro, mas quando se sente ameaçado, apoia-se nas patas traseiras, abre os braços e mostra suas garras afiadas. Esse abraço pode ser letal até mesmo para outros predadores.
Infelizmente, o tamanduá está em extinção. Ele é considerado o mamífero mais ameaçado da América Central. Em alguns países, como Guatemala e Belize, a espécie já foi completamente extinta. Já no Brasil, o animal é listado como vulnerável no Livro Vermelho de Fauna Ameaçada, divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O animalzinho também é considerado vulnerável internacionalmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Embora as outras duas espécies de tamanduá presentes no Brasil (tamanduá-mirim e tamanduaí) também estejam ameaçadas, o tamanduá-bandeira é o mais vulnerável entre os três.
Estima-se que nos últimos dez anos, 30% da população de tamanduás-bandeira foi extinta. Os especialistas são unânimes em dizer que a vulnerabilidade dessa espécie está muito ligada ao desmatamento do Cerrado brasileiro.
Entre as principais ameaças para o tamanduá-bandeira estão as seguintes:
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