O bicho-de-pé em cachorro não é uma doença tão comum quanto é em seres humanos. Porém, ainda assim, afeta uma parte considerável da população canina, principalmente cães que frequentam locais pouco higienizados, áreas rurais ou espaços com circulação de muitos animais.
Como os pets não usam sapatos, são alvos fáceis do parasita que causa bicho-de-pé em cachorro. O quadro gera intenso desconforto e até dificuldade de locomoção. Continue a leitura para entender tudo sobre esse assunto.
Se você ainda não sabe o que é bicho-de-pé, o blog da Petz está aqui para esclarecer! Também chamada de tungíase, essa é uma doença de pele causada principalmente por uma espécie de pulga muito pequena chamada Tunga penetrans.
O nome do parasita já é bem sugestivo: ele penetra na pele, principalmente nos coxins (almofadinhas), entre os dedos e debaixo da unha do animal. Também pode causar lesões em outras partes do corpo, como os testículos.
O parasita que causa bicho-de-pé em cachorro tem como habitat mais comum as áreas arenosas, quentes e secas. Por isso, é normal que os cães sejam infectados em zonas rurais e praias — mas isso não significa que outros lugares não possam ter larvas.
Além disso, o bicho-de-pé pode afetar outras espécies como gatos, porcos, outros animais domésticos e os seres humanos. Basta ele entrar em contato com a pele para iniciar a penetração.
A pulga passa por quatro estágios de vida até se tornar madura: ovo, pupa, larva e adulta. O que causa bicho-de-pé tanto em humanos quanto em animais são as fêmeas grávidas, que penetram na pele do hospedeiro e põem os ovos, que eclodem no meio ambiente.
As pupas saem, viram larvas e, então, desenvolvem-se em parasitas adultos que ficam no meio ambiente. Elas podem contaminar vários outros seres humanos e animais. Como o parasita fica no solo, as patinhas dos pets são as regiões mais afetadas. Por isso, o inseto chama-se bicho-de-pé.
O bicho-de-pé em cachorro pode não apresentar nenhum sinal no início da infestação. Porém, com a permanência do parasita na pele, o local pode começar a infeccionar e doer.
De qualquer modo, um dos primeiros sintomas apresentados é uma coceira intensa. O cão começa a lamber ou mordiscar a área afetada intensamente. Isso pode piorar o quadro clínico, pois o próprio pet acaba se machucando mais.
O aspecto inicial da lesão é um ponto escuro do tamanho de uma ervilha ou menor e, ao redor, um círculo mais claro (que são os ovos). Se não tratada, a área afetada começa a inchar, ficar vermelha e dolorida. Nesse momento, o cachorro pode começar a ter dificuldade para andar ou encostar a pata no chão.
Embora o tutor queira aprender como tratar bicho-de-pé no pet, é recomendado que somente o médico-veterinário faça a remoção do parasita. É preciso extrair as larvas de dentro das patas do animal. Portanto, se o procedimento for feito sem ajuda profissional, pode machucar o cãozinho.
Além de avaliar se será necessário fazer sedação e administrar analgésicos, o profissional saberá como tirar bicho-de-pé em cachorro para que os ovos não sejam espalhados e contaminem outras partes do corpo. A região também pode estar com secreção, complicando a retirada dos parasitas.
Dependendo do grau de parasitismo e da infecção, talvez seja necessário usar antibióticos, pomadas e medicamentos para controlar a dor. Além disso, é essencial limpar a região afetada até que as feridas estejam totalmente cicatrizadas.
O médico-veterinário também poderá prescrever um remédio para bicho-de-pé em cachorro, que nada mais é do que um antiparasitário. Isso depende do grau de infestação, da saúde do pet e da possibilidade de tirar as pulgas e os ovos manualmente.
A única maneira de prevenção para que o cachorro não pegue bicho-de-pé é evitar os locais contaminados. Também é importante manter o pet longe de espaços de criação de porcos e animais de produção.
A higiene do ambiente que o pet frequenta é muito importante para a prevenção. Manter a grama baixa, retirar folhas secas e fazer a manutenção frequente do jardim são ações necessárias para que a pulga não encontre um local favorável para ficar. Vale lembrar que esse parasita gosta de áreas secas e sombreadas.
No caso dos seres humanos, a prevenção é bem simples. Basta utilizar calçados no dia a dia, principalmente em zonas rurais e ribeirinhas. O bicho-de-pé é praticamente um problema sanitário que afeta especialmente as regiões mais pobres do país.
O bicho-de-pé em cachorro é uma doença relativamente fácil de tratar se for diagnosticada logo no início. Então, conte com a equipe da Petz para cuidar da saúde e do bem-estar do animal! Confira outros artigos do blog para manter-se informado.
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