Os egípcios antigos foram uma das civilizações mais extraordinárias que existiram. O legado espanta muitos historiadores até hoje. As pessoas adoram a cultura desse povo, principalmente o culto aos deuses, representados por bichinhos. Você sabe quais eram os animais sagrados do Egito?
Os egípcios acreditavam que eles tinham habilidades especiais. Por isso, eram venerados nos templos. Esse povo era politeísta, assim, acreditava em mais de um deus. Venha conhecer os animais sagrados do Egito, representados como divindades por meio da arte!
Segundo a crença dos egípcios antigos, os deuses e deusas estavam o tempo todo ao redor das pessoas, convivendo com elas. Eram elementos da natureza, como o sol, a lua, os ventos, as plantas e os animais.
A maioria dos animais, domésticos ou selvagens, do Egito Antigo era considerada uma divindade. Atualmente, isso pode ser visto nas diversas formas de arte egípcia, como estátuas e templos, representados por deuses com cabeça de bicho e corpo de ser humano, ou totalmente animalescos.
Uma vez que um bichinho era representado como deus, todos da espécie tornavam-se sacros, sendo considerados divinos. Por isso, passavam a ser protegidos por todos. No período final da civilização, milhões de animais sagrados foram mumificados — eles podem ser vistos em museus do mundo todo.
Existe um grande local no Egito dedicado ao enterro dessas múmias: a Necrópole do Animal Sagrado, em uma vila chamada Saqqara. Dentro dela, encontra-se o Serapeu, ou Serapeum, templo construído mais tardiamente na história do Egito Antigo.
Quais são os animais sagrados do Egito Antigo? Sabendo da história, é interessante conhecer cada um. Seria impossível falar de todos os bichinhos que os egípcios adoravam, visto que o povo era politeísta, e cada ser representava um deus específico.
No entanto, apesar da diversidade, alguns animais do Egito — e até mesmo insetos! — eram mais importantes e venerados do que outros. Por isso, confira, a seguir, os mais populares e amados pelo povo egípcio.
Talvez o gato seja um dos maiores ícones de animais sagrados da mitologia do Egito. Amantes dos felinos conhecem muito bem a história da deusa Bastet, que, no começo, era retratada como uma leoa, mas depois acabou assumindo a forma de uma bichana.
Essa deusa tem como característica principal a dualidade entre a agressão e o acolhimento, marca da personalidade dos felinos. Existem inúmeras representações no Egito de gatos sentados ou com filhotes, demonstrando o desejo de saúde, filhos e proteção do antigo povo.
O touro foi muito representado no antigo Egito como símbolo de força, energia e virilidade. Muitas vezes, foi associado ao deus do sol Rá, significando vitalidade. Já a vaca era a representação do feminino, da alimentação e da fertilidade.
O deus Ápis, que era representado por um touro, era a reencarnação do deus Osíris, o chamado morto-vivo, pois vivia entre as dimensões dos vivos e dos mortos. Osíris ganhava a forma de um touro branco com o sol entre os chifres, representando a renovação da vida.
As cobras eram animais sagrados do Egito relacionados ao deus Amon. Por causa da fisiologia, caracterizada pela troca de pele, elas eram símbolos de renascimento e de regeneração para o antigo povo.
As diversas múmias de cobras encontradas no Egito têm a boca aberta. Os egípcios acreditavam que elas precisavam respirar, alimentar-se e falar no mundo dos mortos. Além disso, os faraós carregavam na cabeça um adorno em forma de serpente, que representava a soberania do deus Amon na terra.
Anúbis era guardião dos mortos, além de um dos animais sagrados do Egito mais conhecidos. Hoje, cientistas acreditam que ele tinha a aparência de uma cabeça negra de lobo, simbolizando o solo fértil do Nilo. O deus ajudava na mumificação dos egípcios falecidos e guiava as almas para o pós-morte.
Quando alguém morria, Anúbis pesava o coração da pessoa contra a Pena da Verdade: se ele valesse o mesmo que a pluma, a alma se movia em direção ao paraíso. Caso fosse mais pesado, a deusa-monstro Ammut comia o órgão. Assim, a essência da pessoa desaparecia para sempre.
Para falar sobre o escaravelho, vale mencionar o deus Khepri. O nome está relacionado ao animal, e o culto dele está presente em textos gravados nas pirâmides antigas. Esse inseto bota os ovos em esterco e em corpos de mortos da espécie.
Outro costume que interessou os egípcios foi o hábito do inseto de empurrar bolas de esterco pela terra. Isso fez o escaravelho ser ligado a Rá, que tinha uma prática parecida: rolar o sol pelo céu. Assim, o deus renovava a estrela todas as noites para apresentá-la ao mundo no dia seguinte.
O crocodilo era muito visto nas águas do Rio Nilo e temido pelo antigo povo por ser agressivo. Assim, foi associado aos militares e ao protetor do faraó como o deus Sobek. Acreditava-se que ele restaurava a saúde dos mortos em batalha.
Também segundo a crença do povo egípcio, Sobek era uma divindade criadora: acreditava-se que ele havia criado o mundo. Durante essa jornada, o suor do deus escorreu pelo corpo e transformou-se no Rio Nilo.
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