Mais do que ter glândulas mamárias e pelos no corpo, os animais mamíferos possuem a incrível capacidade de se adaptar a qualquer ambiente. Seja na água, na terra ou no mar, esses bichinhos dão um show de resistência.
Estima-se que existam 5.416 espécies, contando conosco, seres humanos. Haja cartas na manga para que todos se mantenham vivos, não é mesmo? Fique conosco e conheça as principais características que fazem dos mamíferos seres tão interessantes.
Algum tempo atrás, acreditava-se que os animais mamíferos habitavam o planeta desde o período Jurássico, entre 176 milhões e 161 milhões de anos atrás. Porém, estudos realizados na China sugerem que essa história tenha um início ainda mais antigo.
De acordo com artigo publicado na revista Nature por paleontólogos da Academia Chinesa de Ciências, esses animais surgiram há 208 milhões de anos, no período Triássico. Ou seja, essa classe vem resistindo às intempéries naturais ao longo do tempo, e isso só é possível graças à sua admirável capacidade de adaptação.
A grande ascensão deles se deu com a extinção em massa dos dinossauros, no fim do período Cretáceo. Com o caminho livre, eles puderam diversificar as espécies, que hoje estão distribuídas em 1.200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens.
E qual foi o primeiro representante desses bichos? Isso a ciência ainda não sabe com certeza. Porém, segundo o coautor do artigo e curador da Divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, Jin Meng, há décadas se discute a possibilidade desse título ser de um grupo já extinto, de nome Haramiyida.
Embora os animais mamíferos ocupem habitats diversos (água, terra e ar), existem duas características em comum que são primordiais para que eles se mantenham vivos. As fêmeas possuem glândulas mamárias, de onde sai o leite que alimenta os filhotes, e todos têm pelos que aquecem e permitem a camuflagem na natureza.
Quando falamos do ambiente onde vivem, podemos dividir os mamíferos em grupos. Vamos saber quais são os animais mamíferos terrestres, voadores e marinhos? Confira a seguir quem são os representantes de cada um deles e suas especificidades.
Os principais exemplos de animais mamíferos terrestres além de nós são os queridos e companheiros cães. Eles descendem, muito provavelmente, dos lobos, e após sequências de cruzamentos, surgiram as raças que conhecemos hoje.
Como todo mamífero, os cães são protegidos por uma pelagem que pode variar de tamanho e espessura, a depender da raça. As fêmeas geram seus filhotes durante 58 a 68 dias e podem amamentar uma ninhada de vários filhotes. Uma cadela de pequeno porte consegue dar à luz até seis cachorrinhos.
O convívio com os homens tornou os cachorros ótimos auxiliares no trabalho, como a atividade de pastoreio, por exemplo. Porém, mais do que isso, esses bichinhos passaram a fazer parte de muitas famílias. De selvagens, passaram a ser os pets mais populares e queridos do mundo.
Esses têm o privilégio de poder voar — capacidade bastante desejada pelos homens. Porém, apenas os morcegos conseguem essa proeza entre os mamíferos. Como se não bastasse saber voar, eles têm uma audição extremamente aguçada.
Outra habilidade interessante dos morcegos é a ecolocalização, ou seja, o poder de utilizar ondas sonoras para localizar presas que podem estar escondidas. Surpreendente, não é mesmo?
Por fim, eles são animais noturnos, que se alimentam de cardápios variados, a depender da espécie. Alguns se alimentam de frutos e insetos, outros se nutrem do sangue de outros animais.
O animal mamífero de porte grande mais conhecido é a baleia, embora muitas pessoas a classifiquem erroneamente como peixe. Vive apenas nos oceanos, o que a torna um mamífero aquático.
Mas existe mamífero marinho que vive fora das águas? Sim! Esses são chamados de animais semiaquáticos, que dependem do oceano para se alimentar, porém precisam estar em terra firme para se reproduzir. Os representantes mais conhecidos são leões-marinhos.
Agora que você conhece quem são os representantes dos mamíferos que vivem no solo, nos oceanos e no ar, queremos que conheça como eles são classificados em relação à forma como se reproduzem. Veja abaixo.
Esses são vivíparos, ou seja, a gestação ocorre dentro do corpo da fêmea. Porém, os marsupiais têm gestações muito curtas, já que os filhotes saem do útero ainda em formação e se instalam em uma bolsa chamada marsúpio.
Lá se desenvolvem, se alimentando por meio das glândulas mamárias da mãe até estarem totalmente prontos. Um exemplo muito popular de marsupial é o canguru, originário da Austrália, e o gambá, no Brasil.
Eles também são vivíparos, mas os filhotes se desenvolvem apenas dentro do útero das mães. Depois que nascem, continuam dependendo do auxílio dos pais para sobreviver.
O nome “placentário” vem de “placenta”, órgão que possibilita o intercâmbio de nutrientes que alimentam o filhote e a passagem de oxigênio durante a gestação. Além disso, a placenta produz hormônios e trocas de excreções entre mãe e filho. Nós, seres humanos, fazemos parte dessa classificação.
Os monotremados são ovíparos, ou seja, a gestação do filhote é feita fora do corpo da mãe, em um ovo. As fêmeas têm o útero pouco desenvolvido, assim como as glândulas mamárias. Para mamar, os filhotes lambem o leite que escorre das glândulas. Os representantes são os ornitorrincos e as equidnas.
Como você pôde perceber, a definição de animais mamíferos não é tão simples como parece. Fica claro que essa complexidade é responsável por mantê-los no planeta por tanto tempo. Navegue pelo blog da Petz e saiba muito mais sobre esses animais tão especiais. Você não vai se arrepender!
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