Você sabia que nem todos os animais aquáticos vivem só dentro da água? Apesar de precisarem de um meio aquático pra viver — seja natural, como um rio, cachoeira ou mar, ou um que reproduza seu habitat, como um aquário — os animais dessa espécie vão muito além disso.
Nem todo animal aquático passa o tempo todo dentro da água. Algumas aves e mamíferos, por exemplo, possuem a capacidade de transitar muito bem entre a água e a terra. Você sabe quais são os principais animais aquáticos? E os mais diferentes? Confira a seguir!
Conhecido também como “pato do mato”, o pato selvagem é um antigo nativo brasileiro. Quando imaginamos essa ave, pensamos em um animal branco de bico amarelo, não é? Mas esse não é o caso. Vivendo preferencialmente em bando, os patos selvagens são escuros, de penugem é preta (quando são domesticados, esta pode variar entre branca e azul).
É comum em todo território brasileiro, sendo sua criação doméstico mais comum no norte, na região da Amazônia, já que essa população vive à beira de rios e lagos. Não costumam produzir sons altos, podem voar e pousar no chão e na água. Os machos têm quase o dobro do tamanho das fêmeas, por isso, é bem fácil distingui-los.
Apesar do nome “pato selvagem”, eles foram domesticados há muito tempo pelos indígenas, antes mesmo da colonização. A alimentação desses bichinhos envolve basicamente plantas aquáticas, anfíbios, crustáceos, sementes e pequenos répteis e insetos.
Com sua cabeça grande e chata, sua boca pequena e olhos nas extremidades, o tubarão-martelo pode ser encontrado nos mares tropicais e temperados. Sua cabeça, que é muito semelhante a um martelo, é seu grande triunfo. Esse formato proporciona uma capacidade de girar com muita agilidade e deixa o nado mais rápido.
O olfato do tubarão martelo é um sensor extremamente aguçado! Além de dar maior percepção para o tubarão, permitem que notem qualquer gota de sangue a 1 km de distância.
Como o próprio nome diz, o cavalo-marinho ganha esse nome por sua semelhança com o cavalo terrestre. Isso se dá pela sua estrutura, que conta com uma cutícula resistente que vai da cabeça até a cauda, trazendo essa aparência como se ele estivesse em pé, bem diferente das outras espécies aquáticas
Suas diferenças não param por aí: além de ficar em pé, o cavalo-marinho é o camaleão dos mares. Ele tem a habilidade de mudar de cor e o faz principalmente quando se sente em perigo. Seus olhos também são curiosos e eles não precisam olhar para o mesmo lugar — muito pelo contrário, se movem de maneira independente.
Eles podem chegar a medir até 15 cm e vivem nos corais marinhos, de onde saem apenas para se alimentar. Mesmo assim, não saem sozinhos, indo com seus parceiros. São monogâmicos, ou seja, costumam passar a vida toda com esse mesmo companheiro.
Quando se reproduzem, não são as fêmeas que carregam os filhotinhos, mas os machos! Essa gravidez é chamada de “gravidez reversa”, e mesmo depois que os cavalos nascem, é responsabilidade do macho a alimentação e proteção deles.
Talvez você não conheça essa espécie por esse nome, mas por “Nemo”. O peixe-palhaço é um dos bichinhos mais famosos dos desenhos infantis. Sua cor laranja e a faixa branca vertical fazem com que esse peixinho tenha uma aparência única e seja lembrado até hoje por muitas pessoas.
A espécie tem o costume de viver em uma relação de protocooperação — quando duas espécies diferentes se juntam para terem vantagens — com as anêmonas que, por sua vez, são como primas das águas vivas. A diferença é que elas se alojam em corais e contam com tentáculos que produzem uma substância paralisante em suas presas.
Nesse caso, a relação funciona assim: os pequenos “nemos” têm uma fina cobertura de muco que não permite que sejam atacados por essas substâncias. Como geralmente eles têm 88 milímetros de tamanho e as anêmonas 10 cm, se escondem nelas e usam esses tentáculos paralisantes da anêmona como proteção contra possíveis predadores.
Em troca, os peixes-palhaços, apesar do tamanho, chamam muita atenção com a sua cor. Assim, eles atraem novas presas para as anêmonas. Eles vivem em grupo em anêmonas nas águas quentes e rasas do Oceano Pacífico, sendo as fêmeas maiores do que os machos.
Um dos maiores répteis do mundo, a tartaruga-marinha vive em áreas tropicais e já foi muito ameaçada de extinção. Ela é classificadas em duas famílias: a Dermochelyidae e a Cheloniidae.
A Dermochelyidae, conhecida popularmente como tartaruga de couro, é uma das que desovam seus ovos nas praias brasileiras, principalmente do Espírito Santo, e podem chegar a pesar 900 kg!
Elas são seres migratórios que, quando chegam na fase de reprodução, por volta dos seus 25 anos, voltam para a praia onde nasceram e depositam seus ovos ali. Infelizmente, somente 0,1% dos seus filhotes chegam à vida adulta. Até lá, eles estão sujeitos a todo tipo de predadores, como caranguejos, aves e outros répteis. Quando chegam, porém, podem viver de 80 a 100 anos.
Além desses, existem muitos outros animais aquáticos que são incríveis e que, inclusive, podem viver em aquários! Independentemente do tamanho deles, a Petz tem todos os acessórios para você montar o aquário que quiser. Confira!
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