Curiosidades

Descubra curiosidades incríveis sobre a anatomia de cachorro

Não é só por mera curiosidade, não. Conhecer melhor a anatomia de cachorro também é importante para entender as necessidades do seu amigo de quatro patas. Apesar de possuírem um organismo semelhante ao nosso em diversos aspectos, a anatomia de cachorro conta com adaptações muito interessantes. 

Elas garantem a eles certas vantagens, como a capacidade de ouvir e de identificar a origem dos sons com mais facilidade. A seguir, saiba mais sobre essas e outras curiosidades a respeito da anatomia de cachorro.

A anatomia externa do cachorro e suas partes

Para facilitar o estudo da anatomia humana, o mais comum é dividir o corpo em três partes: cabeça, tronco e membros. Já no caso dos cachorros, o estudo da anatomia canina divide o corpo deles em cinco partes: cabeça, pescoço, tronco, membros e cauda.

Cabeça: sistema nervoso central e órgãos de sentido

Quando falamos sobre anatomia cachorro, os órgãos precisam ser citados. Dependendo da raça, o crânio dos cachorros pode ter diferentes formatos. No caso dos braquicefálicos, por exemplo, o focinho é mais curtinho, o que não é necessariamente uma vantagem. 

Ao contrário: obtida por meio de seleção artificial, a característica dificulta a respiração desses cãezinhos e contribui para uma série de problemas de saúde. Os órgãos fazem parte da anatomia interna do cachorro.

Independentemente da raça, porém, é na cabeça que se encontra um dos principais órgãos do sistema nervoso central dos cachorros, o cérebro, assim como alguns dos mais importantes órgãos sensoriais: olhos, boca, nariz e orelhas — os dois últimos bastante eficientes.

Olhos

Em certos aspectos, os olhos caninos se parecem bastante com os nossos, contando com globo ocular composto por córnea, íris, pupila, nervo óptico, corpo ciliar, entre outras estruturas. No entanto, o formato, a disposição e o funcionamento dessas estruturas nos olhos caninos implicam algumas peculiaridades. 

A saber, cães possuem uma visão periférica (ou tangencial) mais ampla que a nossa: enquanto nosso ângulo de visão é de 180°, o dos cães pode variar de 200° a 270°, dependendo da raça do cachorro. 

Por outro lado, os estudos mais recentes sobre o tema mostram que os cães enxergam o mundo em apenas algumas poucas cores, com destaque para o azul e o amarelo. Acredita-se, também, que eles vejam objetos muito próximos de maneira embaçada.

Focinho

O tamanho e o formato do focinho do cachorro variam de raça para raça e até de um indivíduo para outro e fazem parte da anatomia externa do cachorro. Fato é que o nariz de todos os cães é composto por um tecido diferenciado que, além de ajudar a filtrar o ar, também atua na termorregulação. 

Excelentes farejadores, o nariz dos cachorros conta com mais de 200 milhões de células olfativas. Para se ter uma ideia, nós temos em torno de 5 milhões. Essas células quimiorreceptoras captam os estímulos olfativos do ambiente, transmitindo-as ao cérebro por meio do nervo olfatório.

Boca

O formato e o tamanho da mandíbula do cachorro também variam de acordo com fatores como raça e porte. Nesse sentido, cães farejadores ou que foram selecionados para ajudar na caça de animais que vivem em tocas costumam ter a mandíbula mais alongada. 

Em média, um cachorro adulto tem aproximadamente 42 dentes, com incisivos e caninos fortes e afiados, o que torna a mordida dos cães especialmente perigosa. Assim como a nossa boca, a dos cães também está repleta de bactérias que podem se alimentar de restos de alimentos e se proliferar, formando a temida placa bacteriana. 

Para evitar o problema, procure escovar os dentes do seu amigo com regularidade. Outra estrutura digna de nota na região da boca é a língua. Com poucas papilas gustativas — são cerca de 1,7 mil estruturas desse tipo nos cães contra até 8 mil em seres humanos —, cachorros não são os maiores “críticos gastronômicos”. 

Por outro lado, a língua deles é muito bem adaptada para carregar a água do bebedouro até a boca. Ela também tem função termorreguladora.

Ouvido

Você já reparou como as orelhas do cachorro fazem diferentes movimentos de maneira independente? Isso ocorre graças à ação de cerca de 18 músculos que permitem ao cão movimentar as orelhas até encontrar a melhor posição para captar determinado som. 

Na parte interna, os cães contam com um aparelho auditivo muito semelhante ao dos seres humanos, composto por tímpano, cóclea e um conjunto de ossículos que amplificam as vibrações do tímpano e mandam os estímulos para o nervo auditivo. 

Porém, o aparelho auditivo dos cachorros é bem mais aguçado que o nosso, capaz de captar sons muito baixos e a grandes distâncias (entre 15 mil e 40 mil hertz).

Tronco: coração, pulmão e órgãos do sistema digestório

É na região do tronco que se encontram alguns dos principais órgãos dos cachorros, como coração, pulmão, estômago, intestino, fígado, rins etc. De maneira geral, o funcionamento desses órgãos é bem parecido em cachorros e seres humanos. 

Começando pelo coração, nos cães ele também é dividido em quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos), sendo que é a partir do ventrículo esquerdo que o sangue oxigenado é levado para o restante do corpo. Já a função do ventrículo direito é bombear o sangue para os pulmões, onde ocorre a hematose, isto é, a troca de gases. 

Por serem animais carnívoros — ainda que não estritamente, como os felinos —, o estômago dos cachorros é relativamente mais espaçoso. Isso ocorre pois os cães não chegam a triturar o alimento por meio da mastigação. 

Além disso, a digestão da carne é mais lenta que a de outras classes de alimentos. Em média, a digestão da ração seca pode levar até 12 horas.

Membros: patas dianteiras e traseiras

Como a maior parte dos mamíferos, os cães são quadrúpedes, o que quer dizer que se locomovem apoiando-se nas patas dianteiras e traseiras. Mais precisamente, eles se apoiam na pontinha das patas, já que os cães são digitígrados.

E já que estamos falando nas patas, elas são dotadas de uma estrutura bastante curiosa: as almofadinhas. Corretamente chamadas de coxins, essas estruturas são compostas por um tecido especial, mais espesso que o restante do corpo. Entre outras funções, elas funcionam como amortecedores naturais de impacto. 

Além disso, elas também ajudam o cãozinho a suportar caminhadas em superfícies quentes ou muito frias, o que não quer dizer que não possam acabar queimadas durante um passeio sobre o asfalto sob o sol do meio-dia. Passeios devem ser feitos de preferência antes das 10h e depois das 16h.

Cauda

Extensão da coluna vertebral, a cauda do cachorro possui terminações nervosas e é uma estrutura que ajuda o pet a manter seu equilíbrio. E mais: ela também é uma importante ferramenta de comunicação, demonstrando quando o cão está com medo, alegre, ansioso, entre outros estados emocionais.

Esperamos que você tenha gostado de saber mais sobre a anatomia de um cachorro. Acompanhe nosso blog e redes sociais para mais curiosidades sobre seus amigos de quatro patas.

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