Ninguém duvida que conviver com pets torna a vida mais alegre e divertida. Quem tem um pet em casa sabe como, ao encontrá-lo após um dia difícil e cansativo, eles nos enchem de energia e felicidade. Mas você sabia que existe um ramo da medicina que estuda o benefício dos animais na recuperação de doenças? A Zooterapia!
Também conhecida como terapia assistida com animais, auxilia milhares de pessoas a se recuperar de problemas físicos ou emocionais. Ficou curioso para saber como? Conheça mais sobre a zooterapia em hospitais e seus benefícios!
A técnica existe desde o século XIX, quando médicos na Europa observaram que pessoas com dificuldade de socialização se tornavam mais comunicativas após conviver com animais.
Nos Estados Unidos, a zooterapia foi muito utilizada na reabilitação de soldados combatentes da II Guerra Mundial. Um pouco mais tarde, na década de 1950, a professora Nise da Silveira introduziu a terapia assistida por animais no tratamento de pessoas com esquizofrenia.
Hoje, a zooterapia é bem conhecida, e é possível encontrar a técnica em clínicas especializadas em grandes centros urbanos, no Brasil e no exterior.
Dentro da Zooterapia, há duas técnicas muito utilizadas e que possuem suas diferenças: a Terapia Assistida com Animais (TAA) e a Atividade Assistida com Animais (AAA).
A primeira é uma terapia mais complexa, que deve ter sempre o acompanhamento de um médico, fisioterapeuta, psicólogo ou outro profissional da saúde. Faz parte de um tratamento que, geralmente, envolve outras medidas e precisa de monitoramento.
Já a Atividade Assistida com animais é mais livre e abrangente. Consiste na visitação e recreação com animais, e não precisa, necessariamente, ser acompanhada de um profissional da saúde. É indicada no tratamento de ansiedades, dificuldade de socialização, e pessoas com necessidades especiais.
Praticada há séculos, são inúmeros os benefícios da zooterapia comprovados. Segundo a médica veterinária da Petz, Dra. Alessandra Pedroso, estudos mostram que, após 15 minutos de contato com um animal, o corpo apresenta redução de problemas como:
Já a médio prazo, com a utilização da zooterapia frequente, os pacientes costumam apresentar melhoras em:
A zooterapia praticamente não possui contraindicações. Conforme a Dra. Alessandra reforça, “Ela pode ser aplicada em várias faixas etárias e em diferentes locais, tais como: ambulatórios, hospitais, casas de repouso, escolas, clínicas de fisioterapia e de reabilitação”.
Ou seja: muitos podem se beneficiar com esse tratamento! No entanto, a zooterapia é indicada para algumas condições específicas, com resultados mais eficientes. São elas:
Lembrando que essas são só algumas das condições médicas que podem ser tratadas com zooterapia. Existem, ainda, diversas outras, como é o caso de problemas de locomoção. Viu só como esse tratamento pode trazer muitos benefícios?
A zooterapia é bastante inclusiva, e não limita muito as espécies de animais a serem utilizadas. Cabe ao médico e o paciente encontrarem o método que será mais agradável e eficiente.
No entanto, alguns estudos comprovam a eficácia na utilização de alguns animais para tratamentos específicos.
Porém, de acordo com a particularidade de cada paciente, ele e seu terapeuta poderão escolher a terapia e o animal mais conveniente.
Apesar de ser uma terapia muito aceita, alguns cuidados são necessários ao se aplicar a zooterapia. Para começo de conversa, não é qualquer pet que pode entrar em contato com pessoas doentes. Eles precisam estar preparados, cuidados e saudáveis, evitando a transmissão de doenças.
“Existe um protocolo a ser seguido. Os pets devem estar com a vacinação e vermifugação em dia, não podem possuir pulgas, nem ingerir carne ou leite. Devem estar sadios, limpos e escovados para garantir uma visita saudável”, reforça a Dra. Alessandra.
Por isso, busque sempre centros especializados e comunique seu médico o desejo de conhecer mais sobre os tipos de zooterapia. Ele saberá indicar o melhor caminho de acordo com o seu perfil.
Tem uma história bacana sobre zooterapia e gostaria de compartilhar com a Petz? Conte nos comentários!
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