Quando alguém se torna pai ou mãe de pet, pretende formar uma família com bom convívio, vivendo lado a lado com o animalzinho e interagindo carinhosamente. Por isso, seja qual for o motivo, ter um cachorro agressivo pode ser um problema.
Além de poder morder e apresentar outros comportamentos indesejados, o cachorro bravo tende a ser isolado do convívio familiar. Isso é bastante prejudicial para a saúde do pet e também para os tutores, que perdem a chance de compartilhar bons momentos com o amigo de patas.
É comum pensar que um cachorro agressivo morde tudo e todos. Contudo, ele também pode apresentar outros comportamentos que prejudicam o relacionamento com o tutor, outras pessoas ou animais.
Um exemplo disso pode ser um simples olhar fixo e desconfiado, que já é suficiente para impedir que o tutor chegue perto quando o pet está comendo. Mesmo que o cão não chegue a rosnar ou morder, pode ser considerado um cachorro bravo, que intimida e impõe suas vontades.
A linguagem corporal canina é bastante reveladora. O cachorro mais agressivo pode ter um olhar mais fixo, rosnar, mostrar os dentes, latir raivosamente, avançar, atacar e morder.
Não existe uma única causa para a agressividade em cães. Esse comportamento pode ser influenciado por fatores como genética, idade, socialização, aprendizagem, ambiente, estado de saúde e até condição reprodutiva.
Isso significa que mesmo um pet de temperamento dócil pode virar um cachorro agressivo. Se demonstrar comportamentos incomuns, ele pode estar com algum problema de saúde, por exemplo. Veja as principais causas de agressividade em cães:
Para lidar com qualquer animal, especialmente um cachorro nervoso, é importante entender um pouco da linguagem corporal. Ele dá muitos indícios de que o pet pode estar irritado ou estressado.
Antes de o cão realmente morder, ele pode dar sinais de medo ou apaziguamento que evoluem gradativamente. Eles servem para tentar fazer o oponente retroceder, evitando o conflito. O cachorro:
Quem está diante de um cachorro rosnando já sabe que não deve chegar perto. Porém, há casos raros em que o pet pode atacar ou morder sem demonstrar quaisquer sinais antes.
Lembre que o mais comum é o cão dar os sinais de que está desconfortável com alguma situação. Por desconhecimento da linguagem corporal e do comportamento canino, algumas pessoas acreditam que, quando o pet morde “do nada”, ele é “falso”.
Esse tipo de agressão sem sinais pode ser por um simples acidente. Por exemplo, o pet pode atacar quando alguém pisa na causa dele ou toca em alguma região do corpo que está doendo muito. Nesses casos, ele é pego de surpresa e morde repentinamente para interromper a situação.
Outro caso pouco comum é o ataque por frustração. Muitos cães adoram caçar, mas, na impossibilidade de alcançar seu alvo, podem morder algo ou alguém está mais próximo. Nesse caso, eles também não demonstram sinais anteriores de agressividade.
A melhor maneira de prevenir que o cachorro fique agressivo é promover a socialização desde filhote. Essa é a fase de maior aprendizado e interação dos cães, sendo muito importante para a educação adequada.
Por isso, o ideal é passear bastante com o pet, apresentando-o a pessoas, animais, ambientes e barulhos diversos. Assim, ele ficará habituado a contextos diferentes, tornando-se um cão adulto muito mais tranquilo, seguro e sociável!
Se o pet já for adulto, é preciso ter paciência e muito carinho para desfazer os comportamentos agressivos. Aos poucos, aproxime-se do animal para ele notar que você não é uma ameaça. Estabeleça uma rotina para que ele se sinta mais seguro e confiante!
Além disso, é essencial buscar ajuda de um médico-veterinário para um cachorro agressivo. Muitas doenças, dores agudas ou crônicas e alterações no ambiente podem deixar o pet mais irritado. Também vale contar com um adestrador.
A genética é um fator muito importante quando se trata de agressividade. Certas raças foram selecionadas ao longo do tempo, por meio da reprodução artificial, com o intuito de proteção, guarda ou luta.
Algumas dessas raças são: Akita, Pastor Australiano, Pastor Alemão, Pitbull Terrier, Rottweiler, Fila Brasileiro, Husky Siberiano, Chow-Chow, entre outras. O temperamento desses animais pode exigir um adestramento mais intenso para evitar acidentes.
Um pet sem traumas, que vive em um lar carinhoso e está com a saúde em dia tem menos chances de ser um cachorro agressivo. Para outras dicas sobre o comportamento do seu filho de patas, confira outros artigos do blog da Petz!
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A Dra. Suelen é maravilhosa!!!!!! Um veterinária e tanto e uma pessoa mais fantástica ainda!!!! Só gostaria de deixar registrado meu elogio de coração para ela <3
Adorei as dicas que recebi aqui,foram uteis para meu entendimento.A Dra. é maravilhosa.