Fofinho e peludo, o coelho é um pet querido por muitas pessoas e é comumente lembrado como um pet pequeno. Mas você sabia que existem dentuços gigantes? Um deles cresceu tanto que se tornou o maior coelho do mundo!
O tamanho de um coelho normal varia entre 33 e 50 cm, e as orelhas chegam a medir por volta de 7 cm, além de seu rabinho ser bem curto. Suas patas traseiras são bem maiores que as da frente e seu corpo é leve, pesando entre 1,5 a 2,5 kg.
Já um coelho gigante tem três vezes o tamanho de um coelho comum! O coelho gigante continental, por exemplo, tem entre 1 m e 1,5 m, e pode pesar, no mínimo, 10 vezes mais que um coelho pequeno, variando entre 10 e 20 kg.
Com 22 kg e 1,30 de comprimento, o coelho Darius é o maior coelho do mundo. Mas ele não é o único gigante em casa. Ele e a família são da raça de gigante de Flandres. Atualmente, Darius está quase perdendo esse título para o seu filho Jeff, que já tem 1,15 m, e ainda faltam mais seis meses de crescimento.
Nem todo coelho gigante é igual ao maior coelho do mundo, sabia? As raças de coelhos gigantes, assim como os cães, são divididas por temperamento, tamanho e hábitos. Se você pensa em adotar um amigo como esse, conheça as raças desses orelhudos:
O coelho gigante de Flandres, ou coelho gigante continental, se destaca por ser brincalhão. Ele deu origem a vários outros gigantes, é muito forte e dócil, mas não é muito de interagir com pessoas. É uma raça criada na Bélgica, no século XVI, e se tornou popular por ser a raça do maior coelho do mundo.
O coelho gigante de Bouscat vem do cruzamento de outros três tipos de orelhudos: o coelho gigante de Flandres, o médio Prateado Champagne e o Angorá. Esse francês é um dos mais conhecidos no mundo e chama a atenção por sua pelagem completamente branquinha. É tranquilo, muito carinhoso e pesa entre 5 a 7 kg.
O coelho gigante da Espanha é mais uma cria do Gigante de Flandres. Ele não é dos mais dóceis, mas se destaca pelas suas orelhas, que são bem largas e ficam eretas na maior parte do tempo. Seus pelos são curtos e densos, e seu peso fica por volta de 6 a 7 kg.
Essas espécies não são naturais no Brasil, mas por aqui também saltita um gigante. Conhecido por lebre comum ou lebre europeia, o “lebrão” como é popularmente chamado, é o maior coelho do Brasil. Apesar do título, o lebrão não é exatamente um coelho e não é domesticado.
As diferenças começam pelo tamanho. Ele não é tão grande quanto o maior coelho do mundo. Geralmente, tem de 47 a 67 cm de comprimento, por volta de 30 cm de altura, e pesa entre 3 e 5 kg. Suas patas são mais compridas que o normal, diferentemente dos coelhos gigantes.
As orelhas são bem maiores, podendo superar o tamanho da cabeça, e alguns hábitos são diferentes dos coelhos comuns. Por exemplo: enquanto os coelhos preferem se alimentar durante o dia, o lebrão tem o costume de procurar comida à noite. Eles têm preferência por brotos de hortaliças e legumes.
Tem de quatro a cinco filhotes por ninhada e podem ter de três a quatro ninhadas por ano! Como o lebrão não tem predador natural no Brasil e tem várias ninhadas por ano, o número desse orelhudo gigante praticamente dobrou no último ano.
Se você está pensando em adotar esse pet, você pode pensar que os cuidados com o coelho gigante são mais complicados do que com um coelho de tamanho normal, mas não são. Você só vai precisar ficar atento a alguns detalhes.
Apesar de serem fofinhos, eles não são muito fãs de colo. Podem até ficar alguns minutos nos braços do tutor, mas como são muito grandes, acabam ficando desconfortáveis. Por isso, a melhor maneira é sentar no chão e colocar o gigante sobre as pernas. Assim, ele fica mais confortável e mais aberto a receber carinho.
Como eles podem chegar a medir até 1,5 m, as gaiolas para os dentuços são pequenas para o seu tamanho, por isso, o ideal é ter um espaço seguro em casa ou um quintal bem grande para que eles fiquem livres e possam saltar.
Já a alimentação desses coelhos deve ser proporcional ao peso deles. Eles precisam ter uma boa quantidade de ração para coelhos ou fibras, feno, verduras e legumes para comer. Eles também podem comer frutas como petiscos, mas é sempre bom consultar a opinião de um médico veterinário antes.
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