Quando oferecidas na quantidade correta, algumas frutas podem ser ótimos petiscos para lagomorfo. Sendo assim, será que coelho pode comer acerola? Para esclarecer essa dúvida tão comum entre os tutores desses orelhudos, o blog da Petz preparou um conteúdo com as respostas para as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
Originária das Antilhas, na América Central, e no Norte da América do Sul, a acerola é uma fruta que se adapta bem ao clima e ao solo brasileiros. Por isso, é muito comum encontrar pés dela em pomares e jardins.
Ultimamente, a planta passou a fazer sucesso em ambientes internos, cultivada em vasos. Assim, além de proporcionar sabor, ela decora a casa. Desse modo, caso você goste de ter plantações em casa e conviva com um lagomorfo, talvez já tenha se perguntado: coelho pode comer acerola?
Para os humanos, a acerola possui propriedades que, segundo estudos, podem auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico, na prevenção do envelhecimento precoce, na melhora da função cerebral, no emagrecimento, etc.
Já para os coelhos, não existem relatos de benefícios ou toxicidades da fruta. Ou seja: o coelho pode comer acerola. Porém, assim como outras frutas, ela deve ser oferecida com moderação e cuidado para não substituir a alimentação base.
Além disso, apesar de ser uma das frutas que o coelho pode comer, o acúmulo de caroços presentes na acerola pode causar obstrução do trato intestinal, um problema grave, que requer atendimento emergencial.
Os lagomorfos são animais herbívoros, cujo organismo é adaptado para a ingestão constante de vegetais. Por isso, eles possuem uma arcada dentária aberta, com dentes de coroa de reserva. Ela fica abaixo dos dentes do coelho e fornece minerais, como o cálcio, permitindo o crescimento contínuo da dentição.
Na natureza, essa adaptação é fundamental para a sobrevivência da espécie. Isso porque as fibras, que servem de comida para o coelho, são grossas e possuem grande aderência.
Por outro lado, elas têm uma densidade nutritiva baixa, fazendo com que o coelho precise comer muito para suprir as necessidades. O resultado dessa equação é que, pela quantidade ingerida, essas fibras desgastam os dentes do animal, que não é afetado devido ao crescimento constante.
Em ambiente doméstico, comidas como frutas e verduras são recomendados para ajudar a promover o enriquecimento ambiental. Afinal, pelo sabor, pelo aroma e pela textura, esses alimentos frescos instigam os sentidos do pet.
Isso contribui para tornar o dia a dia dele mais variado e interessante. Além disso, essas opções de alimentação também são importantes para o aporte de vitaminas e minerais.
Assim, o coelho pode comer acerola e outras opções de frutas. Contudo, tenha atenção: elas podem ser mais saborosas do que o feno, e a ingestão exagerada desse tipo de alimento pode ter consequências!
Uma delas é a redução da ingestão de feno, prejudicial tanto para o trânsito intestinal quanto para a dentição, que deixa de ser desgastada adequadamente. Além disso, especialistas chamam a atenção para o fato de que, ao consumir alimentos frescos, o pet também pode beber menos água, sobrecarregando os rins.
Quando se trata de outras espécies, como cães, gatos e até mesmo aves, a ração específica para a espécie é responsável por proporcionar uma nutrição completa e balanceada ao pet, devendo ser a base da dieta. Já no caso dos coelhos adultos, não é bem assim.
Depois dos seis meses, o crescimento dos coelhos se torna muito lento, deixando de ocorrer após o primeiro ano. Assim, uma quantidade um pouco mais elevada de ração já é capaz de suprir todas as necessidades do pet.
Logo, assim como ocorre ao oferecer uma quantidade exagerada de frutas, o excesso de ração faz o coelho deixar de comer o feno, ficando mais suscetível a alguns problemas, como:
Para evitar que esses problemas afetem o seu bichinho, os especialistas determinam que a quantidade de alimentos que o coelho pode comer deve seguir as proporções a seguir.
A verdadeira base da alimentação do coelho deve estar disponível o tempo todo, servindo para fornecer energia, manter o trânsito intestinal, desgastar os dentes e divertir o pet.
Ele pode ser substituído por capim (capim-elefante, capim-gordura, tifton e coast cross). Porém, é mais difícil de consegui-lo com a qualidade, o frescor e a quantidade exigida diariamente.
Ricos em vitaminas e minerais, eles agregam mais sabores, aromas e texturas ao dia a dia do pet. Na hora de escolher, prefira as hortaliças de cor verde-escuro, como escarola, agrião, rúcula e espinafre. Os alimentos devem estar sempre frescos e higienizados.
Altamente nutritiva, a ração própria para a espécie deve ser oferecida em pequena quantidade, em torno de uma colher de sopa por indivíduo adulto. Forneça na manhã e no final do dia.
Quanto às frutas, a recomendação é oferecê-las cerca de duas vezes na semana. Além de acerola, você pode dar outras frutas para o coelho, como abacaxi, melão, maçã, goiaba, pera, etc. Tenha cuidado com as sementes de maçã, pera, pêssego, ameixa e cereja. Elas são tóxicas para lagomorfos e outros animais.
Agora, você sabe que o coelho pode comer acerola e conhece uma série de informações sobre a alimentação do orelhudo. Aqui, no blog da Petz, é possível encontrar muito mais detalhes sobre a saúde e o bem-estar do seu amiguinho. Acompanhe nossas publicações!
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