Tumor em cachorro é um tema delicado. Comum em praticamente todas as raças e idades, muitos tutores ficam receosos em tratar do assunto.
Contudo, reconhecer a doença é o primeiro passo para um diagnóstico precoce, essencial no tratamento e na recuperação do peludo. A medicina vem avançando no combate ao problema, e o conhecimento é a principal arma contra as complicações.
Convidamos a médica-veterinária da Petz, Doutora Anna Carolina Massenzi, para esclarecer dúvidas comuns sobre câncer em cães. Acompanhe o artigo para aprender mais sobre o tema.
Conhecido também como neoplasma canino, o tumor é a multiplicação anormal de algumas células, gerando a uma massa excessiva de um tecido. Ele ocorre quando há uma aberração na divisão celular, que passa a ocorrer de forma descontrolada.
Os tumores podem ser benignos ou malignos, conforme as características das células e a capacidade delas de se espalharem para outros tecidos. São os malignos que costumamos chamar de câncer canino. Porém, independente da classificação, todo tumor deve ser investigado por um especialista. Trata-se de algo tão sério e comum, que a taxa de cães com a doença é alta, quando comparada a outros pets.
As características do neoplasma fazem com que ele seja comum em diversos tecidos. Dessa forma, existem inúmeros tipos de tumores que podem afetar os cachorros.
Segundo afirma nossa veterinária, os peludos estão sujeitos a diferentes problemas, mas é possível identificar alguns que são mais habituais. Os órgãos mais afetados são:
Os cachorros ainda podem desenvolver outros tipos de tumores, dependendo da idade, raça e fatores de risco.
Por ser uma doença que pode afetar vários órgãos, o câncer pode ter diferentes manifestações clínicas e, por isso, identificar o tumor pode ser um desafio.
De acordo com a nossa especialista, citar sintomas de câncer em cachorro é uma tarefa difícil, visto que muitos quadros são completamente diferentes entre si. Entretanto, a veterinária reforça alguns sinais que podem indicar a presença de um tumor no seu amigo de quatro patas:
No entanto, conforme a doutora reforça, nem sempre a doença apresenta esses sintomas. Além disso, nem sempre essas reações representam de fato um tumor. Portanto, a melhor forma de identificar o tumor precocemente é fazendo visitas regulares ao veterinário.
O veterinário que receber um cãozinho com suspeita de tumor irá realizar uma série de procedimentos. A anamnese e o exame físico são os primeiros passos. Depois, o especialista pode solicitar uma série de exames, dependendo do tipo de tumor.
Raio-x, tomografia, ultrassom, exames de sangue e outros testes podem ser feitos para descartar todas as possibilidades da doença. “Uma vez identificado o tumor, a biópsia é de extrema importância”, reforça a Dra. Anna Carolina. Ela identificará o tipo de neoplasma, o que ajudará a definir a terapia mais eficaz.
Para o tratamento, a ciência veterinária também dispõe de diversas opções. Com o avanço das pesquisas na área, novas medicações podem ser indicadas. Hoje, os métodos mais comuns são:
Consiste na remoção da área afetada. Costuma ser efetivo em tumores externos, e é aplicado em tumores benignos apenas caso o bem-estar do animal esteja comprometido.
É um tratamento forte e agressivo, que afeta o funcionamento do organismo como um todo. Apesar de debilitar o animal, a quimioterapia em cães ainda é a mais recomendada em alguns casos.
É menos agressivo que a quimioterapia comum. Nesse procedimento, o remédio é aplicado apenas na área afetada, e impulsos elétricos estimulam a penetração e ativação da substância no tecido.
No entanto, a veterinária reforça que apenas um especialista saberá identificar o que é o mais indicado para cada paciente. Muitas vezes, a terapia pode envolver dois ou mais métodos. De acordo com a doutora, há uma boa chance de recuperação, dependendo do tumor e se o tratamento se iniciar rapidamente.
Evitar o câncer em cachorro pode ser um tanto complexo. Devido às características genéticas de nossos companheiros, muitos cães são propensos a desenvolver o problema, e é difícil indicar métodos de prevenção. Conforme reforça a Dra. Anna Carolina, algumas raças possuem maiores incidências de neoplasmas; entre elas:
Além da predisposição genética, a idade também é um fator de risco. Cães mais velhos têm mais chances de desenvolver tumores. No entanto, a veterinária dá algumas dicas para manter a saúde do pet e diminuir as chances de ele desenvolver um tumor:
Evite a obesidade. Esse é um fator de risco que contribui para o desenvolvimento de tumor em cachorro. Ofereça apenas alimentos próprios para animal. A ração adequada é um ponto importante na hora de evitar doenças. Prefira as opções de qualidade, da categoria premium.
Promova atividades físicas regulares. Além de auxiliar no controle do peso, as atividades físicas auxiliam o sistema circulatório e contribuem para a imunidade.
A castração é essencial. Muitos tumores têm relação com os órgãos reprodutores. Apesar de mitos envolvendo a castração de fêmeas, a esterilização é uma maneira eficaz de combater o problema.
Lembre-se de levar o animal para visitas periódicas ao veterinário. O profissional saberá identificar alterações no organismo de seu mascote, o que contribui para um diagnóstico precoce.
Seguindo as orientações acima, você tem uma boa chance de evitar o tumor em cachorro e, caso ele apareça, combatê-lo da forma mais efetiva.
Lembre-se de que, se precisar levar seu amigo em um veterinário, a Petz conta com clínicas muito bem equipadas e ótimos profissionais à sua disposição. Procure a unidade mais próxima e faça uma visita!
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