Conhecer os sintomas da raiva canina é um dos primeiros passos para identificar essa temida doença, conhecida por ter uma taxa altíssima de mortalidade.
Além de representar um perigo para nossos peludos, a doença também é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos, o que a torna uma ameaça ainda maior!
Pensando nisso, preparamos um pequeno guia com os principais sintomas da raiva canina e informações sobre prevenção e tratamento.
A raiva é uma velha conhecida dos humanos. Muito perigosa, atinge todos os mamíferos, incluindo ruminantes, felinos e até morcegos. Mas, você já se perguntou por que a doença é tão associada aos cachorros?
“Até o ano de 2003, os cães eram os principais transmissores da raiva para os humanos no Brasil”, explica a médica-veterinária da Petz, Dra. Kelli Nicida.
Trata-se de uma doença infecciosa causada por um vírus. “O vírus se liga aos nervos do hospedeiro e, por dentro deles, migra até o cérebro, causando inflamação dos tecidos afetados”, completa a veterinária.
Com uma evolução muito rápida, a raiva mata quase 100% dos pacientes infectados não só nos cães, mas também seres humanos.
O vírus da raiva se aloja, entre outros tecidos, nas glândulas salivares do doente. Como a doença causa agressividade, a mordida é a principal forma de animais infectados, como cães e morcegos, passarem o vírus adiante.
O que muita gente não sabe, é que a doença também pode ser contraída a partir de outros animais, como guaxinins e gambás. Por isso, todo cuidado é pouco com pets que vivem em áreas externas em sítios ou casas de campo.
No imaginário popular, a principal imagem da raiva em cães e gatos é um animal babando, com a boca cheia de saliva esbranquiçada. Isso se deve, principalmente, a sintomas de uma das etapas da doença. Mas, na verdade, a Dra. Kelli explica que a raiva canina apresenta diferentes estágios e, durante sua evolução, os sintomas também podem mudar.
Popularmente, fala-se em “raiva furiosa” e “raiva paralítica”. Na verdade, é a mesma doença, em etapas distintas. O período conhecido como “raiva furiosa” é a primeira fase. Com duração de 1 a 4 dias, ela costuma causar alterações de comportamento no cão, como:
Após a fase furiosa, tem início a chamada “raiva paralítica”, na qual se acentuam os sintomas neurológicos, como:
A raiva é evolui muito rapidamente. Quando chega à segunda fase, o cachorro geralmente vai a óbito em 48 horas.
A raiva entre cães não tem cura. Quando os sintomas aparecem, é tarde demais. Ocorre, porém, que muitas doenças neurológicas têm manifestações clínicas semelhantes e, por isso, só um médico-veterinário poderá identificar se a raiva é uma das suspeitas possíveis.
Mas, afinal, como diagnosticar a raiva canina? De forma completa, ele só é feito após a morte do cachorro, por meio de exames no tecido cerebral. Infelizmente, a doença não possui um tratamento eficaz conhecido. Sendo assim, a eutanásia é indicada sempre que são observados sinais muito claros de raiva canina.
Apesar de ser extremamente perigosa, a prevenção da raiva é bastante simples: a vacinação. Com uma taxa de proteção muito próxima a 100%, ela é a melhor forma de manter o vírus longe do seu amigo.
Geralmente, a primeira dose é administrada ao pet entre os 3 e os 5 meses de vida. Depois, a imunização deve ser reforçada anualmente, de acordo com a orientação do veterinário.
“A melhor forma de garantir a segurança e eficácia da vacina contra o vírus da raiva é realizá-la sempre com um médico-veterinário de confiança e seguir todas as orientações fornecidas por ele”, afirma a Dra. Kelli.
Não descuide! Manter em dia a carteirinha do seu amigo é importante não só para a segurança dele, mas também para a das pessoas à sua volta. No caso da vacina contra a raiva, hoje em dia, os municípios oferecem as doses de forma gratuita em clínicas credenciadas.
Mas você também pode imunizar o seu amigo em clínicas equipadas e de confiança como as da Petz, que garantem o armazenamento correto e a segurança da vacina. Procure a unidade mais próxima a você!
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