Se você tem um peludo em casa, provavelmente já ouviu falar da temida parvovirose. Considerada uma doença perigosa, a parvovirose afeta especialmente filhotes e costuma amedrontar não só os tutores de pets bebês!
Apesar de ser facilmente prevenida, ainda é um problema comum, sendo necessário conhecer bem a doença para proteger o pet. Assim, se você possui um cachorro, continue lendo. Consultamos uma médica-veterinária que explicou o que é a parvovirose, seus sintomas, tratamento e, principalmente, como evitá-la.
Você sabe o que é parvovirose? Esse nome é dado à doença causada pelo parvovírus canino. A Dra. Luma Castro, médica-veterinária da Petz, explica que o vírus ataca especialmente as células intestinais.
“Ali, causam inflamação no intestino, também chamada de enterite. Além disso, destroem parte das células atacadas, o que impede a absorção dos nutrientes. Como consequência, o pet tem diarreia, perda de líquidos, nutrientes e até mesmo de sangue”, relata a especialista.
Por ser extremamente agressiva, a parvovirose canina é considerada uma doença perigosa! Em alguns casos, ela pode causar também problemas cardíacos, mas esse é um quadro raro.
A Dra. Luma explica que um dos fatores que tornam a parvovirose tão perigosa é seu alto poder de contágio. “A transmissão acontece de cão para cão, por meio do contato direto com secreções, vômito ou diarreia”. Em espaços como canis e abrigos, a circulação de animais é alta, aumentando a chance de contaminação.
Porém, a veterinária reforça que o verdadeiro perigo está no poder que o vírus tem de sobreviver no ambiente. “O parvovírus canino é um microrganismo muito resistente. Ele pode permanecer meses ou até mesmo anos no ambiente, inclusive em comedouros, caminhas, cobertas e roupinhas”, comenta.
Por isso, quando um pet é contaminado com a parvovirose em cachorro, é importante higienizar bem o ambiente, utilizando desinfetantes poderosos e, de preferência, produtos específicos para pets. Essa é a única forma segura de se livrar de vez do vírus.
Para proteger seu filho de quatro patas contra essa doença, é importante conhecer os principais sinais que o pet apresenta ao ser infectado. De acordo com a Dra. Luma, alguns dos sintomas de parvovirose são:
Em alguns casos, quando o vírus ataca o coração, pode ocorrer morte súbita por parvovirose. Nessas situações, o veterinário pode diagnosticar a doença e determinar a causa da morte por meio de exames específicos.
Primeiramente, o veterinário irá analisar os sinais clínicos, observando pontos como idade e perfil do pet, seu histórico de vacinação e quais os sintomas apresentados. Para um diagnóstico preciso, é necessário realizar exames de sangue e de fezes, nos quais é possível detectar a presença do vírus.
Caso o cachorro seja diagnosticado com parvovirose, é iniciado um tratamento de suporte. “Infelizmente não há nenhum remédio para parvovirose que possa atacar o vírus especificamente”, explica a Dra. Luma.
Assim, o veterinário irá passar medidas para fortalecer o peludo, dando a ele condições para seu organismo combater a doença. Nesse processo, o especialista pode receitar alguns procedimentos, como:
Além disso, o tutor pode fornecer todo o conforto para seu cãozinho, com uma cama quentinha, carinho e companhia.
A boa notícia é que a parvovirose é facilmente prevenida. A vacinação contra a doença é fácil, acessível e muito eficaz. Faz parte do calendário regular dos cães em três doses, que são aplicadas, geralmente, a partir da sexta semana de vida.
É importante destacar que é de extrema importância que todo cãozinho passe pelo protocolo de imunização! Essa é a única forma de deixar seu amigo protegido da parvovirose e outras doenças.
Além disso, lembre-se de oferecer uma rotina saudável para seu amigo, com uma ração de qualidade, exercícios diários, visitas regulares ao veterinário e, claro, muito carinho!
Como a vacinação acontece apenas após a sexta semana, a Dra. Luma reforça os procedimentos para proteger os pequeninos. “Os filhotes recebem imunidade passiva da mãe. Através do leite materno, há a passagem de anticorpos para o bebê”, explica.
Também é importante que o tutor fique atento a seus hábitos. “Enquanto houver filhotes em casa, a recomendação é manter o ambiente limpo, inclusive retirando os sapatos usados na rua, pois podemos carregar o vírus para dentro do ambiente”, comenta a veterinária.
Por fim, devemos lembrar que o protocolo vacinal demora cerca de 16 semanas e, durante esse tempo, o peludo ainda está suscetível a doenças. “Nesse período, é recomendado que o filhote não tenha contato com outros pets, não faça passeios e não visite outras casas”, explica a Dra. Luma.
Lembre-se que a parvovirose é uma doença séria e a proteção deve vir sempre em primeiro lugar. Caso note os sintomas da doença em seu pet, leve-o imediatamente ao médico-veterinário de confiança. E para saber mais sobre cuidados e doenças que podem atingir seu peludinho, confira mais conteúdos aqui no blog da Petz!
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