Ao contrário do que muitos pensam, alguns sinais não indicam apenas que um pet se tornou rabugento por causa da idade. Eles podem estar associados a um problema muito mais sério, embora ainda pouco diagnosticado: a disfunção cognitiva canina.
Um bom exemplo é quando ele não obedece mais a comandos já aprendidos, faz xixi no lugar errado e parece perdido. Quer saber o que de fato está acontecendo? Acompanhe mais informações sobre o assunto!
Quem explica é a médica-veterinária da Petz, Dra. Juliana Bondino: “a síndrome da disfunção cognitiva canina é uma doença do sistema nervoso central que acomete o cérebro dos animais idosos”. Muito sobre a síndrome ainda não foi desvendado pela medicina.
Segundo a especialista, ela causa um conjunto de sinais que alteram o aprendizado, a interação e a resposta a estímulos. Além disso, de acordo com alguns relatos, também pode afetar a memória do cachorro.
Por conta de suas características, a disfunção cognitiva canina é muito comparada à doença de Alzheimer. E assim como a condição que atinge os humanos, a síndrome canina também afeta mais os cães idosos.
Nesse sentido, é importante lembrar que o envelhecimento dos cachorros segue um ritmo diferente de acordo com o porte. Isso porque, quanto maior é o pet, mais rápido é o seu envelhecimento.
De acordo com a Dra. Juliana, existe um fator que complica bastante o diagnóstico da DCC. O fato de muitos dos sintomas serem vistos como normais em cães idosos é muito comum. No entanto, fique atento se o pet apresentar alguns destes sinais:
Em caso de suspeita de disfunção cognitiva canina, leve seu filho de quatro patas ao veterinário quanto antes!
Conforme explica a veterinária, o diagnóstico da SDCC é realizado com base no histórico do pet e nos sinais clínicos. Além disso, é importante descartar outras doenças que possam estar causando as alterações.
O especialista mais indicado para a avaliação do cachorro em caso de suspeita da doença é o médico-veterinário neurologista.
Vale ressaltar que não existe cura para o alzheimer canino.
“O que pode ser feito é o retardamento da síndrome por meio de mudanças na dieta, uso vitaminas específicas, antioxidantes e o medicamento de disfunção cognitiva canina. Outro fator positivo é o enriquecimento ambiental e mudanças no manejo do pet”, esclarece a especialista.
Portanto, não se esqueça de levar regularmente seu cãozinho ao veterinário para check-ups de rotina!
Agora você já sabe tudo sobre a disfunção cognitiva canina. Quer ficar por dentro de mais informações sobre a saúde e o bem-estar do seu amigo de quatro patas? É só conferir mais publicações no blog da Petz. Acompanhe nossas novidades!
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