A pele dos bichinhos, assim como a dos seres humanos, também pode sofrer com algumas doenças. Algumas são simples, mas outras evoluem para quadros mais graves, como o caso de câncer de pele em cachorro.
O câncer de pele em cachorro tem mais chances de ser tratado e curado quando diagnosticado logo no início. Por isso, é preciso estar atento a todos os sinais e sintomas que o pet possa apresentar.
O diagnóstico de qualquer tipo de doença no pet é preocupante, mas vale lembrar que cachorros com câncer de pele têm altas taxas de recuperação e remissão. Venha entender melhor sobre essa doença a seguir.
As células do corpo estão sempre se multiplicando e se renovando. Quando ocorre um crescimento ou uma divisão anormal, surgem células com mutações. São elas que dão origem ao câncer em cachorro, conhecido cientificamente como neoplasia.
A pele, por apresentar alta regeneração, renova-se com frequência. Isso pode favorecer o surgimento de células anormais e tumores. O câncer pode ser definido como benigno ou maligno, dependendo da capacidade de as mutações se espalharem para outras células e partes do organismo.
No primeiro caso, o câncer benigno tende a crescer mais lentamente e de forma limitada, enquanto o maligno desenvolve-se de maneira mais acelerada. Ele se espalha mais rapidamente e é mais prejudicial à saúde do pet.
A pele é o maior órgão do corpo. Ela serve principalmente para proteger o organismo de agressores externos e controlar a temperatura corporal. Por ser a camada protetora, ela fica muito suscetível a doenças.
Como dito anteriormente, as neoplasias cutâneas têm muito sucesso na recuperação. Reconhecer os primeiros sinais é fundamental para iniciar o tratamento quanto antes. Veja os principais sintomas de câncer de pele em cachorro:
É essencial saber como identificar tumor de pele em cachorro para agir rapidamente. Vale lembrar que muitas outras doenças cutâneas podem ter esses sintomas, mas não ser tão graves. Por isso, consulte o médico-veterinário para ter um diagnóstico correto.
Existem alguns tipos de tumores em cachorro. Eles têm diferenças no aspecto, na consistência e no tamanho. Confira alguns exemplos de câncer de pele que afetam os cães:
O diagnóstico de câncer de pele em cachorro é feito por um médico-veterinário a partir de exames clínicos e laboratoriais. Em um primeiro momento, o profissional irá examinar o pet, tanto a pele quanto outras partes do corpo. Ele irá considerar todo o histórico de vida, genética, raça, idade e alimentação.
A partir da suspeita clínica, são solicitados exames específicos. Os mais simples são a citologia de pele, a citologia aspirativa do nódulo ou o raspado de pele. Um exemplo mais complexo é a biópsia, que coleta um fragmento da região afetada.
Se a região suspeita de câncer for um nódulo ou uma área da pele que pode ser retirada, uma alternativa é fazer primeiro o procedimento cirúrgico para a remoção. Então, o material é enviado para análise histopatológica (por biópsia).
A biópsia será o diagnóstico definitivo que analisa as células, determina o grau de complexidade e indica se o câncer é maligno ou não. Se for benigno, não foram encontradas células cancerígenas no material. Após esses resultados, é instituído o melhor tratamento.
O tratamento de câncer de pele em cachorro varia conforme a neoplasia. Muitas vezes a remoção cirúrgica é o suficiente, mas, em outras, é necessário fazer quimioterapia ou radioterapia.
Se a doença for mais agressiva ou já estiver em um quadro mais avançado, o médico-veterinário poderá solicitar outros exames, como de sangue, ultrassonografia, radiografia etc. Eles indicam se há outras regiões do organismo atingidas. Nesses casos, o tratamento é mais extenso, contudo, muitas vezes, o câncer de pele em cachorro tem cura.
Alguns tumores de pele são genéticos, portanto, não é possível prevenir. A recomendação é que um pet que tem histórico familiar de certos tipos de câncer não procrie.
Já quanto aos cânceres provocados pela luz do sol, por exemplo, é possível tomar algumas atitudes para diminuir o risco de surgimento. A doença desse tipo geralmente atinge cachorros com a pele e a pelagem claras nas regiões com menos pelos, como barriga, ponta de orelha e focinho. Por isso, é muito importante passar protetor solar no pet!
Outra dica importante é evitar que o pet tome banho de sol em horários mais quentes. Prefira passear com ele apenas no início da manhã ou no fim de tarde. Por fim, sempre siga as orientações do médico-veterinário e faça consultas periódicas.
Identificar o câncer de pele em cachorro não é muito difícil, mas somente com ajuda profissional pode-se confirmar o diagnóstico. Isso pode ser feito no Centro Veterinário Seres, presente em diferentes regiões do Brasil. Além disso, para saber ainda mais sobre a saúde dos cachorros, confira outros artigos do blog da Petz!
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