As altas temperaturas exigem cuidados redobrados com a saúde dos nossos pets. Um dos problemas mais comuns durante essa estação é lidar com cachorro desidratado. A condição pode ser grave, levando até mesmo a quadros de doenças crônicas, como insuficiência renal.
Conhecer os sinais de alerta e como prevenir a desidratação é fundamental para garantir o bem-estar do animal. Confira o que é a desidratação canina, como saber se o cachorro está desidratado e o que fazer para evitar esse problema.
A desidratação canina ocorre quando o cachorro perde mais líquidos do que consome, prejudicando o funcionamento do corpo como um todo. A água é essencial para a regulação da temperatura corporal, transporte de nutrientes e funcionamento dos órgãos, com destaque para os rins.
Nos meses mais quentes, os cães suam mais, o que aumenta a perda de líquido do organismo. Se isso não for acompanhado por um maior consumo de água, pode acontecer a desidratação.
A condição nem sempre é fácil de identificar, mas alguns sinais podem ajudar a entender se é o caso de um cachorro desidratado. Eles são:
O principal fator de risco para desidratação canina é a exposição excessiva ao calor. O aumento da temperatura corporal leva à perda de líquidos e, por isso, há uma série de cuidados com pets no verão para garantir a saúde do animal — como, por exemplo, aumentar a oferta de água e evitar passeios em horários de maior incidência solar.
Algumas doenças, como diarreia, vômito ou febre, também podem causar perda significativa de líquidos. Cães com problemas de saúde já existentes, como doenças renais, estão mais suscetíveis à desidratação.
Outro fator de risco é a idade do pet: cachorros idosos costumam beber menos água e, por isso, vale a atenção para garantir o consumo de líquidos adequado.
Quer saber como cuidar do cachorro no calor? O primeiro passo é manter a hidratação em dia. Para isso, ofereça água limpa e fresca constantemente. Nos dias mais quentes, você pode também optar por cubos de gelo, ração úmida ou ainda água de coco, com moderação.
Por outro lado, é importante evitar passeios em horários muito quentes. O recomendado é passear até às 9h da manhã ou depois das 18h. Cheque sempre também se o chão não está muito quente, para não queimar as patas do animal.
Você também deve priorizar ambientes ventilados dentro de casa, com ventiladores ou ar-condicionado sempre que possível. Na rua, opte pelas sombras.
Por fim, cães com doenças pré-existentes ou mais velhos devem ser monitorados com mais cuidado. Consultar o veterinário regularmente ajuda a detectar problemas de saúde que podem contribuir para a desidratação.
Confira vídeo com mais dicas para manter seu cão protegido no verão:
A desidratação não tratada pode levar a sérios problemas de saúde. Se o seu cachorro não receber a hidratação necessária, ele pode desenvolver complicações como insuficiência renal ou problemas cardiovasculares, pelo comprometimento da circulação sanguínea.
O calor excessivo, somado à desidratação, também pode levar ao choque térmico, quando há uma grande sobrecarga do organismo. É uma condição que pode ser fatal.
Vale lembrar que algumas raças estão mais suscetíveis aos problemas relacionados à altas temperaturas, como os cães braquicefálicos — que é o caso dos buldogues, pugs e shitzu.
Se o seu cachorro apresentar sinais de desidratação, é importante tomar medidas imediatas. Caso os sintomas forem leves, você pode tentar oferecer pequenas quantidades de água ou uma solução de reidratação oral.
No entanto, se a desidratação for grave, com sinais de letargia ou desmaios, é fundamental buscar ajuda veterinária imediatamente. O tratamento pode incluir a administração intravenosa de líquidos e outros cuidados especializados para restaurar a saúde do seu pet.
Em qualquer situação, nunca ignore os sinais de desidratação e, se necessário, consulte um médico-veterinário para garantir que seu cachorro tenha o tratamento adequado.
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