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Você sabe o que é papilomatose oral canina?

A papilomatose oral canina é uma virose comum, que pode atingir cães de todas as idades, principalmente os filhotes. A doença causa verrugas na boca, na língua e no focinho do animal. Quando branda, não traz muitas complicações. Por essa razão, ela pode passar despercebida pelos tutores.

No entanto, em casos mais graves, o peludo pode sentir muito desconforto e até ficar com feridas nas regiões afetadas. Sendo assim, é importante estar atento e pronto para ajudar o pet nessa situação. A seguir, vamos falar sobre as causas, os sintomas e o tratamento da doença. Acompanhe!

O que é a papilomatose oral canina?

A papilomatose nos cães é uma doença infectocontagiosa caracterizada pelo surgimento de verrugas denominadas papilomas, que são neoplasias benignas da pele e das mucosas do cachorro. Apesar de esse termo soar um pouco assustador, a papilomatose canina tem cura e, no geral, não é grave.

No entanto, caso a doença se agrave, as chances de o peludo enfrentar outros problemas aumentam. Como a parte interna da boca é uma das mais afetadas, se houver uma grande quantidade de verrugas, o cão pode ter dificuldade de se alimentar, por exemplo.

Além disso, caso os papilomas se tornem feridas posteriormente, podem gerar infecções secundárias, principalmente de bactérias da própria boca do peludo. Assim, apesar de não ser grave, a papilomatose requer atenção por parte do tutor.

Agente causador e formas de transmissão da doença

“A papilomatose canina é uma enfermidade infectocontagiosa causada pelos vírus do gênero Papilomavírus”. Cães de todos os tipos podem ser acometidos pela doença, porém, há uma maior incidência em animais com o sistema imunológico fragilizado.

Se você está se perguntando se o papiloma canino é contagioso, sim, é, mas somente para outros cães. A doença não passa para outros animais e para as pessoas. A infecção pode ocorrer por lambidas, mordidas e compartilhamento de comedouros e bebedouros.

Como o contágio se dá muito facilmente e, às vezes, as verrugas não são tão aparentes, não permita que o peludo tenha contato com cães desconhecidos. Principalmente se ele:

  • estiver doente ou se recuperando de alguma enfermidade;
  • for filhote;
  • estiver em processo de primovacinação (tomando as primeiras vacinas);
  • for um idoso com saúde frágil;
  • estiver tomando alguma medicação que enfraquece o sistema imunológico, como corticoides e quimioterápicos.

Sintomas da doença

O principal sintoma da doença é a presença de formações verrucosas de cor branca-acinzentada, com aspecto rugoso (mais comum) ou liso (mais raro). Ela costuma aparecer nos lábios e na língua do animal, mas também pode aparecer nas pálpebras, focinho, garganta, gengiva, barriga e membros genitais do pet.

Os papilomas não costumam ser doloridos, porém, quando estão localizados na região bucal, a mastigação pode machucá-los e transformá-los em feridas. Assim, o pet acaba apresentando dificuldade para se alimentar, tristeza e salivação excessiva.

As feridas também podem inflamar e causar infecções bacterianas secundárias, o que deixa o animal com a boca com odor desagradável ou até mesmo repugnante. Isso faz com que o cachorro evite comer e beber água, por exemplo.

Diagnóstico e tratamento

Embora agora o tutor já saiba o que é papilomatose canina, somente o médico-veterinário pode dar o correto diagnóstico dessa doença oral canina. Isso porque, como se trata de uma formação tumoral, diferenciá-la de um tumor maligno é de suma importância.

Da mesma forma, o tratamento da papilomatose canina deve ser prescrito pelo profissional. Evite usar medicamentos caseiros ou remédios milagrosos da internet, pois isso pode prejudicar a saúde do peludo, sendo ou não um caso da doença, e piorar o quadro.

A boa notícia é que, no geral, a resposta ao tratamento é excelente e baseada em aumentar a imunidade do pet. Em alguns casos é até mesmo autolimitante, ou seja, se cura espontaneamente.

Contudo, em casos mais severos da papilomatose, que não mostram sinais de remissão ou redução significativa, outros tratamentos podem ser indicados. Dois exemplos são a remoção das verrugas ou a imunoterapia, que utiliza uma vacina para combater o vírus.

Remoção de verrugas

Se houver necessidade, a remoção das verrugas pode ser feita por dois procedimentos: excisão ou criocirurgia. No primeiro, as verrugas são retiradas cirurgicamente. Já no segundo, utiliza-se uma técnica que aplica gases em temperaturas muito baixas para a remoção dos papilomas.

Ambas as operações só são recomendadas em casos específicos. A remoção nunca deve ser praticada por estética, somente por bem-estar. Se sangrar com facilidade, atrapalhar a alimentação, gerar muita coceira ou dificultar certos movimentos, a verruga deve ser extraída.

A Petz conta com uma equipe de veterinários prontos para oferecer o melhor atendimento ao seu amigo canino. Por isso, se seu peludo está enfrentando problemas de saúde, não perca tempo. Procure a unidade mais próxima e venha nos fazer uma visita!

Prevenção

Como citamos um pouco acima, cães que estão com imunidade baixa são mais suscetíveis à doença. Portanto, uma forma de prevenção é fortalecer o sistema imunológico do canino.

Além dos cuidados com a alimentação e a higiene do pet, visitas frequentes ao veterinário e cuidados com a saúde mental do peludo são imprescindíveis. Assim, você aumenta as chances de prevenir não somente a papilomatose canina, mas também outras doenças.

A papilomatose não é grave, mas não deve ser negligenciada. Na dúvida, procure os veterinários das lojas da Petz e marque uma consulta para o peludo. Aproveite para dar um passeio pela seção de brinquedos e deixe-o escolher um por bom comportamento no atendimento!

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