Quando se trata de nossos bichinhos de estimação, sempre vamos considerá-los nossos bebês. Mesmo assim, é possível observar certas mudanças na aparência e principalmente no comportamento, de acordo com as fases da vida de um cachorro. Mas, afinal, quais são as fases da vida de um cachorro?
Conforme explica a Dra. Karina Mussolino, médica-veterinária da Petz, saber mais sobre as etapas da vida de um cão é importante para atender melhor às suas necessidades em cada uma delas.
“De acordo com a idade, as necessidades nutricionais se alteram em função do maior impacto nas articulações, maior predisposição à obesidade, problemas renais, entre outros problemas”, diz a especialista. Da mesma maneira, os cuidados de higiene, saúde, rotina e socialização também variam conforme ele se torna um cachorro idoso.
A não ser por aqueles que convivem com uma cadelinha não castrada, é muito difícil que os tutores estejam presentes nessa fase. Correspondente ao período que vai do nascimento até cerca de 13 dias de vida, este é um período bastante delicado, no qual o cachorro recém-nascido ainda não consegue controlar a temperatura corporal por conta própria.
Ele também é dependente do leite materno e precisa de ajuda para urinar e defecar. “Nessa fase, o cachorro filhote dedica 30% do seu tempo à alimentação e os 70% restantes ao sono”, explica a Dra. Sabrina Donatoni, médica-veterinária da Petz.
Embora seja possível, em situações excepcionais, substituir os cuidados maternos — com a ajuda de suplementos que substituem o leite da cadela, por exemplo — especialistas recomendam que o filhote não seja afastado da mãe nesse período.
De acordo com a Dra. Sabrina, é nesse período, a partir da segunda semana de vida, que o filhote começa a abrir os olhinhos como resposta ao estímulo luminoso e a objetos em movimento. “Ao final desse período, também ocorre a abertura do canal auditivo, que resulta no início da resposta sensorial aos estímulos sonoros”, explica.
Graças a todas essas mudanças, é nesse período também que o filhote começa a adquirir uma independência maior em relação à mãe, passando a fazer suas necessidades sozinhos.
A fase entendida como infância ou fase de socialização pode ser subdividida em:
Em conjunto, elas correspondem a uma das mais importantes fases da vida do cachorro, ajudando a definir seu comportamento dali em diante. Isso porque, nessa fase, o pet é mais receptivo a novas experiências. “No período, ocorre a diminuição progressiva do tempo dedicado ao sono e à alimentação, bem como o início das atividades sociais dos filhotes”, explica Sabrina.
“Essas experiências permitem o aprendizado do pet, ajudando a definir seus padrões de comportamento no futuro”, completa. Portanto, na fase de socialização e sociabilização, é fundamental proporcionar experiências múltiplas em ambiente controlado.
Nesse sentido, ao apresentar o filhote a outros cachorros, certifique-se de que estes estejam vacinados e vermifugados, uma vez que, nessa idade, o filhote ainda não completou o ciclo de vacinação e não está 100% protegido.
O período conhecido também como pré-adolescência canina é marcado principalmente pelo aperfeiçoamento das destrezas motoras e devido ao crescimento corporal, além da troca da pelagem. Não à toa, os cães costumam ser extremamente ativos nessa fase, explorando o ambiente com curiosidade.
Permitir que o pet desenvolva seus comportamentos naturais — como latir, farejar, brincar, etc. — é importante e muito saudável. No entanto, também é importante criar uma rotina e estabelecer regras, a fim de evitar comportamentos indesejados.
Cães saudáveis e com uma rotina rica em estímulos costumam se manter curiosos e ativos mesmo com a aproximação da terceira idade. No entanto, é normal que, ao amadurecer e se tornar um cachorro adulto, ele se torne um pouco mais tranquilo. Para isso, é preciso que tenha um temperamento seguro, independente e livre de ansiedade.
Além de mudanças na alimentação e cuidados de saúde, essa fase também requer a manutenção de uma rotina adequada às necessidades do cachorro, com muitos passeios, brincadeiras, assim como horários para comer e para dormir.
Assim como acontece conosco, a velhice canina também demanda atenção redobrada com a saúde, uma vez que o pet se torna mais propenso a desenvolver problemas como diabetes, obesidade, alterações cardíacas, renais, entre outras. Sendo assim, é recomendado encurtar o intervalo entre um check-up e outro, levando o pet ao veterinário a cada seis meses.
Justamente por causa da tendência maior a desenvolver certos problemas, rações específicas para cachorro idoso costumam ser recomendadas. Entretanto, é importante que sejam recomendadas apenas por um veterinário.
Dependendo do estado de saúde do seu amigo, pode ser indicado o uso, inclusive, de rações medicamentosas. Consulte um veterinário para receber orientações de acordo com as diferentes fases de um cachorro e com o estado de saúde do seu filho de quatro patas.
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