Cachorros adoram correr, brincar e passear em parques e áreas abertas. Porém, mesmo amando ver nossos amiguinhos de quatro patas se divertindo ao ar livre, devemos tomar alguns cuidados para garantir que não contraiam a doença do carrapato.
Muito comum no verão, se não for bem tratada, essa doença pode resultar em sérias consequências. Pensando nisso, separamos algumas informações importantes sobre o problema.
Conheça as causas, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento da doença do carrapato, além do que fazer para proteger seu melhor amigo!
A doença do carrapato é, na verdade, o nome comum de duas doenças transmitidas pelo carrapato, sendo o Rhipicephalus sanguineus comumente presente. A primeira, chamada erliquiose, ocorre quando a bactéria Erhliquia canis entra na corrente sanguínea do pet. A segunda, a babesiose, é causada pelo protozoário Babesia canis.
As duas acontecem de maneira muito parecida: os agentes atacam as células de defesa do corpo e afetam órgãos importantes como pulmão, rins e fígado. Se contaminado, o cão pode ter problemas e até acabar morrendo.
Isso significa que, se você encontrar um carrapato em seu amigo, deve ficar de olho! Em caso de alterações, não hesite em levá-lo imediatamente ao veterinário.
A doença do carrapato apresenta duas fases: a primeira delas é chamada de aguda. Já quando está em estágios mais avançados, é conhecida como crônica. Normalmente, a partir de 8 a 20 dias depois do contágio já é possível notar alguns sinais no corpo do pet.
A seguir, confira os principais sintomas da doença do carrapato da fase aguda:
Os sintomas evoluem conforme o avanço da doença.
Assim, quando ela chega ao estágio crônico, os sintomas podem ser mais graves e fáceis de notar, como:
Ao perceber qualquer sinal de alteração na saúde de seu pet, procure um especialista imediatamente! Somente um veterinário saberá identificar e adotar o melhor tratamento. Além disso, quanto antes for o diagnóstico, mais tranquilo será o tratamento.
Uma etapa muito importante no diagnóstico da doença do carrapato é a conversa com o tutor. Nesse processo, o veterinário deve tentar saber por onde o cachorro passeou, como é a casinha dele, se viajou para o campo e outros lugares onde possa ter contato com o carrapato.
Com essa suspeita, o veterinário poderá pedir um hemograma e outros exames, para saber o quadro geral do estado de saúde do seu amigo. É possível que ele solicite exames mais específicos para confirmar a doença do carrapato e tratamento.
O tratamento é feito com antibióticos e outros medicamentos que vão combater o agente causador da doença, e pode durar de 15 a 30 dias, sempre conduzido por um veterinário.
Em casos mais graves, pode ser necessário uma transfusão de sangue e outros cuidados para ajudar o cachorro a se recuperar. Nesses casos, o pet deve ficar internado e ter acompanhamento constante de profissionais.
“Vale lembrar que a doença do carrapato é uma zoonose e que tanto a Babesiose quanto Erliquiose já foram detectadas em humanos, mas a transmissão ocorre somente pela picada do carrapato infectado e não pelo contato com o cão”, afirma o médico-veterinário da Petz, Dr. Thiago Franco.
A melhor forma de prevenir a doença é evitando o contato com o carrapato. Para isso, uma dica é evitar áreas onde sabidamente há a presença desses ectoparasitas e sempre fazer uso de produtos contra pulgas e carrapatos no pet.
“O uso coleiras contra os parasitas é uma ótima opção”, lembra o Dr. Thiago. “Realizar limpezas dos locais externos com produtos contra pulga e carrapatos também é importante”, acrescenta o médico.
Na Petz, além das melhores clínicas veterinárias, você ainda encontra produtos de profilaxia, como coleiras e remédios. Procure a unidade mais próxima e busque nossos profissionais para garantir que seu pet terá o melhor tratamento disponível!
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