Você sabe se cachorro pode comer rapadura? Tão antiga quanto a chegada dos portugueses ao Brasil, a rapadura surgiu no século XVI, no período das grandes navegações, como uma alternativa ao transporte do açúcar nas viagens, uma vez que este ingrediente era mais perecível.
Por aqui, ela era um dos produtos produzidos nos engenhos, presente e consumida até hoje em diversos outros países da América do Sul, embora com outros nomes, como chancana e panela.
Com um sabor semelhante ao do açúcar mascavo, a rapadura costuma ser consumida pura ou como parte de receitas, desde caipirinhas até bolos e biscoitos.
Além disso, por ser menos processada que o açúcar branco, a rapadura é reconhecida por ser mais rica em micronutrientes importantes, como as vitaminas A e do complexo B, assim como os minerais cálcio, potássio e magnésio. A seguir, descubra se cachorro pode comer rapadura ou não.
De acordo com a Dra. Mariana Porsani, médica-veterinária especialista em nutrologia animal da rede Seres, a rapadura não é um alimento tóxico para a espécie. Porém, isso não significa que cachorro pode comer rapadura na dieta caseira ou em petiscos feitos pelos tutores.
“A rapadura não traz malefício, mas é muito doce e tem muitas calorias”, afirma a veterinária, destacando que, ao contrário dos seres humanos, os cães não ligam tanto para doces.
Ainda a respeito da quantidade de açúcar na rapadura, a especialista diz que, além de contribuir para o ganho de peso, a rapadura para cachorro pode ser prejudicial aos dentes dele, haja vista que a maior parte dos tutores não têm o hábito de escová-los diariamente.
Já quanto à possibilidade de que a ingestão de rapadura possa levar o cãozinho a desenvolver problemas como diabetes, a Dra. Mariana diz que essa não é uma grande preocupação. Isso porque, ao contrário de nós, os cachorros não sofrem com a diabetes de tipo 2.
Conforme já dissemos, cães não são os maiores aficionados por doces. Entretanto, é fato que muitos deles gostam de um leve sabor adocicado nos alimentos para cachorro. Então, como adoçar petiscos caseiros, como biscoitinhos de aveia, entre outros?
Para evitar o excesso de calorias, alguns tutores podem pensar em substituir o uso de açúcar ou rapadura por adoçantes sintéticos de baixa caloria. Mas saiba que, de acordo com a Dra. Mariana, eles não são recomendados, “pois nunca foram testados para verificação de toxicidade”. Logo, o melhor é não arriscar.
Embora seja um adoçante natural e pouco calórico, o xilitol também não é recomendado, uma vez que é tóxico para os pets.
Quer preparar um biscoitinho caseiro para usar como petisco ou um picolé para refrescar seu amigo de quatro patas em dias de muito calor? A dica da nutróloga da Seres é apostar no uso de frutas na alimentação do cachorro.
Segundo a especialista, o uso comedido da frutose de frutas como a banana dificilmente irá exceder a quantidade de calorias diária recomendada para o cachorro.
Além disso, usar as frutas como adoçante dá um sabor adocicado, mas não excessivamente doce, “coisa com a qual o paladar canino não está acostumado”, completa a especialista.
Porém, antes de preparar as receitas, é fundamental buscar informações sobre as frutas permitidas para cachorros. Isso porque algumas frutas muito usadas para adoçar nossos alimentos, como as uvas (passas ou frescas), são alimentos que cães não podem comer, por serem tóxicos para eles.
Entre as frutas mais recomendadas para cães, estão: maçã, pera, mamão, melão e melancia sem sementes. No caso do melão e da melancia, por serem muito ricos em água, eles ainda ajudam a manter o cachorro hidratado, reforçando a ingestão hídrica.
Mensalmente, milhares de pessoas buscam informações sobre o que pode fazer parte da dieta dos peludos, bem como o que cachorro não pode comer.
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que as dietas caseiras ou à base de ração prescrita por um especialista são as únicas maneiras de garantir que o pet tenha uma alimentação balanceada, com todos os nutrientes de que ele necessita.
Petiscos podem e devem ser oferecidos, sendo muito úteis como recompensa nos adestramentos por reforço positivo. Entretanto, além de ter cuidado na escolha dos alimentos, é preciso moderação para não exagerar nas quantidades.
Como regra, a quantidade de petiscos não deve ultrapassar 10% da porção de calorias diária recomendada para aquele indivíduo. Do contrário, o consumo desse tipo de alimento favorece o ganho de peso e os problemas decorrentes dele, como dificuldades articulares.
O exagero na ingestão de petiscos também pode fazer com que o pet passe a rejeitar a alimentação base na espera de ganhar algo mais apetitoso. Por sua vez, isso pode levar a deficiências nutricionais importantes, com impacto na saúde de seu amigo.
Gostou de descobrir se cachorro pode comer rapadura? Então, continue explorando mais sobre a alimentação dos nossos amigos de quatro patas aqui, na Petz! Temos diversos conteúdos que oferecem dicas sobre o assunto.
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