Os cães são agitados por natureza, não é mesmo? Contudo, existem casos em que o animal apresenta comportamento destrutivo, latidos em excesso, agressividade e outros hábitos indesejados. São sinais comuns de um cachorro hiperativo.
Nada mais saudável do que um cachorro que gosta brincar, passear e interagir com os tutores. Fundamentais para os cães, essas atividades estimulam os sentidos e uma série de instintos dos pets.
Portanto, se seu amigo anda dormindo demais e perdeu o interesse nas brincadeiras, é bom ficar atento. Mas como saber se as atividades estão num nível normal ou se você está diante de um cão hiperativo?
Assim como os seres humanos, o organismo do cachorro também se adapta a uma rotina. O cotidiano conta com momentos de maior e de menor energia. Sabe aquela hora do dia em que seu pet sempre te chama para brincar?
Por outro lado, se o seu cachorro não para um minuto, está sempre ofegante e se mostra agitado mesmo depois de passeios ou brincadeiras, é possível que ele seja hiperativo.
Outros sinais de hiperatividade em cães são agressividade, latidos em excesso, desobediência e relutância em receber carinho.
Antes de classificar um cachorro como hiperativo, é importante que o tutor seja sincero. Pergunte a si mesmo se você tem proporcionado os estímulos necessários para garantir o bem-estar do animal.
Isso porque, na maior parte das vezes, a hiperatividade é uma reação à falta de atividades ao longo do dia.
Como exemplo, imagine um cachorro que passa o dia todo sozinho, sem ter o que fazer. É natural que ele fique com a energia acumulada e queira brincar muito quando você chegar.
Nesse sentido, é importante ter em mente que algumas raças são naturalmente mais ativas do que outras. É o caso, por exemplo, dos cães de caça e de trabalho, como Beagle, Border Collie, entre outros.
Em geral, essas raças precisam de bem mais estímulos do que cães de companhia, como Shih-tzu ou Buldogue francês. Lembrando que todo cachorro precisa de passeios e brincadeiras!
A falta de companhia e de estímulos está entre as principais causas da ansiedade e da suposta hiperatividade canina. Contudo, a ciência suspeita que a hiperatividade canina possa ter também uma origem fisiológica.
De acordo com um estudo de 2017, a hiperatividade canina pode estar associada a níveis mais baixos de triptofano. Trata-se de um aminoácido que serve de matéria-prima para neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar. A pesquisa foi realizada por um grupo de pesquisadores na Universidade de Helsinque, na Finlândia.
Além disso, um cachorro hiperativo também pode apresentar alterações hormonais, como o hipertireoidismo. O problema acelera o metabolismo, apesar de a doença ser mais comum em gatos.
Ao verificar mudanças no comportamento do seu pet, procure um veterinário. Com base em exames e na avaliação clínica, ele poderá recomendar o melhor tratamento de acordo com o estado de saúde de cada paciente.
Embora a hiperatividade também possa ter causas fisiológicas, o mais comum é que ela seja resultado da falta de estímulos. Pensando nisso, separamos algumas dicas de como gastar a energia do seu amigo e como acalmar cachorro hiperativo. Confira!
Por fim, não deixe de levar seu cachorro hiperativo para um check-up no veterinário ao menos uma vez por ano. Essa medida é importante para garantir o bem-estar do pet e identificar qualquer alteração logo no início. Agende a consulta em uma das clínicas veterinárias da Petz!
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