É comum que pais e mães de pets que possuem animais da mesma ninhada queiram aumentar a família animal. Assim, muitos se perguntam se cachorro pode cruzar com irmão, com receio de que os filhotes não nasçam saudáveis.
Essa preocupação tem fundamento, pois cachorros irmãos da mesma ninhada ou cachorros irmãos de ninhadas diferentes podem cruzar e seus filhotes nascerem com deformidades e alterações genéticas. Continue a leitura do texto para entender mais sobre a reprodução dos cães.
Não somente os pets que são irmãos, mas todos que apresentam algum grau de parentesco e cruzam podem ter filhotes com alterações de consanguinidade ou endogamia. Quanto mais próximo geneticamente um pet for do outro, maior a probabilidade de os filhotes nascerem com doenças genéticas.
Os cachorros irmãos podem cruzar e acabar gerando filhotes de baixo peso ao nascimento e menor taxa de sobrevivência. Mesmo que o pet nasça com saúde e se mantenha assim nos primeiros anos de vida, as chances de ter algum problema no futuro — como câncer, doenças autoimunes e baixa fertilidade — são maiores.
De modo geral, os pets que são parentes não devem cruzar pelos motivos mencionados acima, porém, em raras exceções, o cachorro pode cruzar com irmão. Essa exceção é justificada principalmente por criadores para melhorar ou manter as características de uma raça específica.
Os peludos que possuem temperamento ou qualidades físicas importantes no padrão da raça são selecionados para cruzar (naturalmente ou por inseminação artificial) e gerar filhotes com a aparência desejável.
Vale ressaltar que esse tipo de reprodução só deve ser feita com o acompanhamento de um médico-veterinário que possa fazer exames e testes específicos com os futuros papais para que doenças sérias não sejam perpetuadas. Também é importante contar com um especialista em reprodução, que dará a assistência necessária para o processo.
O cachorro pode cruzar com o irmão somente se for feito um cálculo chamado coeficiente de endogamia (COI). Esse cálculo ajuda a traçar a probabilidade do cruzamento de dois cães em ter filhotes com doenças oriundas do seu parentesco.
Para que seja possível realizar esse cálculo, os pets em questão precisam ter o documento de sua ancestralidade, o conhecido pedigree. Então, um profissional qualificado poderá indicar se parentes ou cachorros da mesma ninhada podem cruzar.
Cachorro pode cruzar com irmão em alguns casos, mas isso é altamente desaconselhável em cães que não são acompanhados por um médico-veterinário, preferencialmente um especialista em reprodução.
É de extrema importância que sejam feitos cálculos preventivos de chances de doenças genéticas e cuidados especiais durante a gestação canina, nascimento e acompanhamento dos filhotes. Portanto, não se deve colocar parentes ou irmãos para cruzar, pois as chances de nascerem descendentes doentes são elevadas.
Ao procurar criadores, tente escolher os mais renomados e verificar o credenciamento e o registro do estabelecimento. Canis idôneos farão toda a prevenção dos problemas de consanguinidade, pois coletam os dados genéticos de seus animais e mensuram o coeficiente de endogamia.
Caso tenha observado o cachorro acasalando com o irmão, é importante não se desesperar pensando na possibilidade de filhotes com doenças. A consanguinidade aumenta as chances de problemas, mas não quer dizer que eles existirão.
Se realmente ocorrer a gestação, é importante oferecer todos os cuidados com a fêmea e seus filhotes. Fazer o pré-natal orientado pelo médico-veterinário é importante em qualquer gestação.
Todas as gestantes deveriam fazer ao menos um exame de ultrassom durante a prenhez. Nesse exame, é possível estimar quantos filhotes há e se estão todos em condições de nascer.
A critério do médico-veterinário, pode ser necessário trocar a alimentação para fortalecer tanto a mamãe quanto os filhotes. Também pode ser indicado fazer uso de alguns suplementos e vitaminas.
Se todos os filhotes nasceram saudáveis e não houve nenhuma intercorrência com a fêmea, a mãe pode cuidar de seus filhinhos naturalmente, limpando, amamentando e ensinando.
Os filhotes devem ser pesados diariamente para avaliar o ganho de peso e inspecionados se estão se alimentando, fazendo xixi e cocô. De maneira geral, os cuidados são iguais aos destinados a filhotes nascidos de pais não irmãos.
Se houver alguma alteração da fêmea ou dos filhotes, o médico-veterinário deve ser procurado para uma melhor avaliação. Ao longo da vida, os pets nascidos de pais com algum grau de parentesco devem fazer exames preventivos com mais frequência.
Se houver irmãos ou parentes que convivem juntos, eles devem ser separados quando a fêmea estiver no cio. Para isso, é muito importante reconhecer os sinais de cio na fêmea para que não haja chance de eles acasalem sem serem notados.
A melhor maneira de prevenção de gestação dos pets é por meio da castração. Além de evitar crias indesejadas, o processo traz outros benefícios tanto para o macho quanto para a fêmea na prevenção de doenças reprodutivas e sexuais.
O cachorro pode cruzar com irmão somente sob supervisão profissional, portanto, não permita que pets que possuem algum grau de parentesco cruzem. Para mais informações a respeito da reprodução dos pets, não deixe de acessar o blog Seres.
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