Obtido a partir da moagem do grão de milho degerminado, o fubá é um ingrediente que desperta a memória afetiva de muita gente em receitas típicas do convívio familiar, como bolo, broa e polenta. Mas nem tudo que pode ser consumido pelos tutores, pode ser ingerido pelo pet. Então, será que cachorro pode comer fubá?
Para quem convive com um animal de estimação e gosta de consumir esse tipo de alimento no dia a dia, é comum que, em algum momento, o pet se aproxime e insista para ganhar um pedacinho de comida. Por isso, é preciso entender se é isso permitido para o organismo dos peludos.
De acordo com a Dra. Mariana Porsani, médica-veterinária especialista em nutrição animal, cachorro pode comer fubá. O ingrediente não é tóxico para os cachorros, de modo que não é um alimento inteiramente proibido. Porém, isso não significa que você possa oferecê-lo ao pet com regularidade.
Ainda que o milho, que dá origem ao fubá, seja muito usado na formulação de rações para cachorros, contribuindo para o fornecimento de energia, o fubá é relativamente pobre em nutrientes, mas rico em calorias. Ou seja, o fubá engorda o cachorro, dependendo da quantidade ingerida.
“Se for fornecido em grandes quantidades e com pouca proteína, ele pode levar a uma deficiência nutricional, além de contribuir para o ganho de peso que, por sua vez, pode desencadear problemas de saúde”, alerta a especialista.
Conforme já dissemos, o milho não é um alimento tóxico para cachorros. Mas se você está pensando em como fazer fubá para cachorro, é preciso ter cuidado com certas receitas preparadas com o ingrediente.
Nesse sentido, por mais que cachorro pode comer fubá, evite ao máximo oferecer bolos, broas e biscoitos próprios para humanos. Ricos em açúcar e gorduras, eles favorecem o ganho de peso quando consumidos com frequência, além de aumentarem o risco de doenças como diabetes.
Já as receitas salgadas, como a polenta, muitas vezes são preparadas com ingredientes altamente tóxicos para os cães, como é o caso do alho e da cebola. Lembrando que o óleo utilizado no preparo também é prejudicial a longo prazo.
Por isso, resista sempre para não oferecer fubá para cachorro quando se trata dessas receitas que podem prejudicar a saúde do seu amigo de quatro patas!
Dizer que um alimento não é tóxico para os cães não significa que você possa ou deva incluí-lo na dieta do seu amigo. Isso porque, além de agregarem pouco em termos nutricionais, eles ainda contribuem para provocar alterações prejudiciais ao organismo, tornando-se um risco a médio e longo prazo.
Formuladas de acordo com as necessidades da espécie, levando em conta outros fatores, como porte, idade e até estado de saúde, as rações comerciais são a maneira mais prática de garantir ao pet uma alimentação completa e balanceada, o que dispensa a necessidade de suplementação.
Em caso de alterações sugestivas de deficiências nutricionais, um médico-veterinário deverá ser consultado. Lembre-se de que, além da alimentação, o quadro pode estar associado à má absorção causada por problemas como verminoses, doenças gastrointestinais, etc.
Já no caso da alimentação caseira, é imprescindível que a dieta seja prescrita por um médico-veterinário especialista, após uma avaliação cuidadosa do paciente e de indicações adequadas.
A Dra. Mariana diz que uma possibilidade de incluir o fubá de milho para cachorro na alimentação do pet é utilizá-lo em pequena quantidade no preparo de petiscos caseiros, como biscoitinhos. Lembrando que eles também devem ser oferecidos com moderação!
Todos os meses, milhares de pessoas recorrem à internet para descobrir respostas para perguntas como “cachorro pode comer fubá de milho?”. A dúvida surge porque muitos tutores têm dificuldade em resistir aos olhinhos pidões enquanto comem. Porém, há bons motivos para evitar compartilhar comida com o cão.
Ainda que muitos de nossos alimentos não sejam tóxicos para os cães, biscoitos, bolos e frituras tornam o indivíduo mais propenso a desenvolver uma série de problemas ligados à ingestão excessiva de açúcares e gorduras.
É importante destacar que os cães são muito bons em perceber nossos sentimentos e comportamentos, inclusive nossas fraquezas. Assim, quanto mais cedemos à tentação de compartilhar comida, a tendência é que eles se tornem cada vez mais insistentes, passando a consumir cada vez mais alimentos inadequados.
Para evitar que isso aconteça, não tem jeito: é preciso ser firme e evitar dar comida humana para o cachorro de maneira consistente. Com o tempo, o cachorro entenderá que a insistência não funciona e deixará de implorar por alimentos.
Entretanto, é possível dar outros alimentos ao cachorro, além da ração e de petiscos prontos. Pouco calóricas e gordurosas, algumas opções de frutas e legumes podem ser usadas como petisco natural, como maçã, pera, melão e melancia sem sementes, além de chuchu, abobrinha e cenoura.
Com isso, você já sabe se cachorro pode comer fubá e entende como evitar que o seu pet coma o que não deve, mesmo com os olhos pidões te encarando. Para descobrir outros alimentos que o seu pet pode comer, acompanhe nossos conteúdos aqui, no blog da Petz!
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