Tudo o que você precisa saber antes de levar o cachorro na piscina
Publicado em 25 de fevereiro de 2019Tempo de leitura: 4min
Durante as férias ou nos fins de semana, quem resiste a um bom banho de piscina nos dias de verão? A vontade é tanta que, muitas vezes, a ideia é colocar a família toda para mergulhar. E isso, claro, inclui também o cachorro na piscina.
Mas, para que a diversão não termine em consultas ou em atendimentos emergenciais no veterinário, é preciso ter alguns cuidados. A seguir, vamos conferir algumas dicas de como garantir a segurança do cachorro na piscina!
1. Não presuma que o pet saiba nadar
Diz o senso comum de que todo cachorro sabe nadar. Tanto é que existe até um tipo de nado em homenagem a esses pets, o famoso “nado cachorrinho”. Mas, de acordo com a Dra. Karina Mussolino, médica-veterinária da Petz, isso nem sempre é verdade.
Por isso, segundo a especialista, nunca coloque o cachorro na água e o deixe sozinho para se virar. “Ao colocar o pet na água pela primeira vez, observe e fique do lado dele”, orienta. Principalmente no caso de braquicefálicos, como o Shih-tzu, ou de cães com patas curtinhas, como o Dachshund, vale apostar no uso de um colete salva-vidas.
2. Respeite os melhores horários para mergulho
Sabe a boa e velha recomendação de mãe para entrar na piscina, preferencialmente, antes das 10h e depois das 16h? Pois bem! Ainda que nós nem sempre a respeitemos, ela serve também para os cachorros.
Isso porque, em geral, as piscinas ficam em lugares bem abertos, com forte incidência de sol. Como das 10h às 16h, o nível de radiação UV é maior, o melhor é evitar esses períodos para proteger o pet de câncer de pele e outras doenças.
3. Use (e reaplique) o filtro solar
Também para proteger o pet da radiação UV, aposte no uso de filtro solar, que deve ser aplicado nas áreas com menos pelos, como no focinho, nas orelhas, na linha da coluna, na barriga e ao redor dos olhos.
Sempre que possível, dê preferência aos filtros específicos para cachorro, que não possuem nenhum ingrediente tóxico para eles. Caso não encontre, o Dr. Marinque Andrés, veterinário da Petz, diz que os filtros infantis são uma boa alternativa.
Seja como for, o especialista diz ser fundamental reaplicar o produto após o mergulho ou cada 2 ou 3 horas, para garantir sua eficácia.
4. Nunca deixe o cachorro sozinho
Não importa se o pet teve dificuldade ou se ele se mostrou um verdadeiro Cesar Cielo na piscina. Jamais o deixe sozinho, sem supervisão.
“Os pets podem até saber nadar, mas a maior parte dos casos de afogamento ocorre porque o cachorro não consegue sair da piscina”, alerta a Dra. Karina.
Atualmente, existem escadas de piscina feitas exclusivamente para cachorros. Mesmo assim, é importante ficar ao lado do pet para evitar afogamento por exaustão ou outro acidente.
5. Não force a barra
Já que a ideia é refrescar e proporcionar um bom momento para o cão, não faz sentido assustá-lo, forçando o pet a fazer o que não quer, não é mesmo?
Se o cachorro se mostrar assustado ou indisposto a entrar na água, respeite o tempo dele e jamais o jogue na piscina de uma vez. Isso só vai dificultar novas tentativas no futuro.
6. Bebeu água? NÃO!
Por conta da sede e/ou do calor, pode ser que, em algum momento, o pet comece a beber água da piscina. Não permita que isso aconteça!
Assim como para nós, essa água é imprópria para o consumo dos cachorros, já que possui uma quantidade de cloro bem acima do recomendado, o que pode provocar vômitos e diarreias.
7. Piscina sem uso é piscina fechada
Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte dos afogamentos não ocorre quando o pet está nadando ao lado do tutor.
De acordo com a Dra. Karina Mussolino, as situações mais críticas ocorrem quando o cachorro entra na piscina e não há ninguém em casa. Por não conseguirem sair sozinhos, eles acabam entrando num quadro de exaustão, que leva ao afogamento.
Por isso mesmo, se você mora ou vai passar uma temporada em uma casa com piscina, não esqueça de fechar e de cobrir a piscina quando ela não estiver em uso.
8. Cuidados pós-banho
Tão importante quanto tomar medidas adequadas antes e durante o mergulho, é se preocupar com o que vem depois.
Em primeiro lugar, o ideal é que o pet tome um banho, com shampoo e condicionador apropriados, a fim de remover o cloro, diminuindo o risco de dermatites.
Feito isso, também é fundamental secar bem as orelhas e as patas a fim de evitar fungos. Ah, e não esqueça de proteger as orelhas do seu filho de quatro patas antes do mergulho para manter as otites à distância, principalmente se ele for filhote.
Por fim, lembre-se que, para entrar na piscina, o pet deve estar em perfeito estado de saúde. Agende um check-up para ele na clínica Petz mais próxima a você e aproveite o verão!
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