Você já ouviu falar que agosto é o mês do cachorro louco? Pode parecer uma expressão um pouco estranha para alguns, mas esse nome deriva da raiva canina — uma doença muito grave, que afeta o sistema nervoso central dos peludos e pode os levar à morte.
Mas por que esse nome? Se essa doença é tão grave, como podemos evitar a raiva em cães? Saiba as respostas dessas perguntas e mais informações no conteúdo a seguir, um guia completo que o blog da Petz preparou para você entender tudo sobre o assunto!
A raiva é uma antropozoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa. A característica mais conhecida é a “espuma” que se forma na boca de quem está infectado, o que, na verdade, é apenas um dos sintomas (salivação).
Trata-se de uma doença viral, que pode acometer qualquer animal mamífero e tem uma incidência altíssima de morte, chegando a uma taxa de, aproximadamente, 100% de letalidade, segundo o Ministério da Saúde.
Depois de transmitido, o vírus fica dormente por um determinado período, que varia para cada espécie, assim como a forma de transmissão. Geralmente, em cães, leva cerca de 15 dias a 2 meses. A partir desse ponto, os sintomas da raiva canina começam a aparecer.
Como explicamos acima, o tempo que o vírus leva para se manifestar pode variar bastante. Um dos fatores de influência é o local no corpo onde a contaminação ocorreu. Isso acontece porque a principal forma de transmissão da raiva canina é a mordida.
O vírus, após adentrar ao sistema, segue até o sistema nervoso central e, então, começa a atingir demais órgãos. Dentre a sintomatologia apresentada pelo pet, pode-se mencionar:
Em seguida, aparece a falta de coordenação e a paralisia. Depois que esses sintomas surgem, é uma questão de dias até que a doença passe para o estágio final, levando o cão ao coma e ao óbito.
Mas o que mês de agosto tem a ver com toda essa história? Agora, entramos em um efeito em cadeia, provavelmente, inesperado pela maioria das pessoas, mas muito importante no controle da raiva canina.
Acontece que, em agosto, no Brasil, as condições climáticas favorecem a entrada das fêmeas no cio. Com isso, os machos apresentam comportamentos mais agressivos e podem até brigar uns com os outros para acasalar.
Se um animal está contaminado com raiva e entra em uma briga com outro peludo, as chances de um morder o outro e transmitir a doença são muito altas. Por isso, o governo passou a oferecer políticas públicas para controlar o problema, fazendo campanhas especiais em agosto, que ficou conhecido como o mês do cachorro louco.
Essas campanhas consistem em disponibilizar pontos gratuitos de vacinação antirrábica pela cidade. A vacinação é a melhor maneira de combater a transmissão da doença, portanto deve ser feita anualmente em cães e gatos.
Quando se fala de raiva canina, um dos pontos principais é se a doença tem tratamento e cura. Infelizmente, hoje em dia, ainda não há cura para a raiva. O diagnóstico é feito apenas depois que o pet vem a óbito e, mesmo se a detecção for realizada antes da fatalidade, não há tratamento.
Por isso, a vacinação anual é tão importante. Essa é a única maneira eficaz que temos para frear o avanço do vírus que causa a raiva canina, que não faz apenas nossos amigos de quatro patas como vítimas, mas pode ser fatal para nós, humanos, também.
Portanto, se você for mordido por qualquer animal, lave o local da lesão, procure imediatamente um hospital e leve sua caderneta de vacinação. Além da raiva, outras doenças podem ser transmitidas dessa maneira, então é fundamental seguir os procedimentos corretos.
Entendeu porque os cuidados contra a raiva são tão importantes? Aqui, no blog da Petz, sempre prezamos pela saúde do seu peludo. Por isso, oferecemos dicas e informações para vocês aproveitarem a melhor qualidade de vida ao lado um do outro. Acompanhe-nos e aproveite!
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