A automutilação em pets vai além do hábito de morder a pata ou se arranhar, podendo se manifestar de várias formas. Normalmente associada ao estresse e à ansiedade, ela também pode indicar um quadro mais grave.
Embora alguns casos sejam mais simples e possam ser resolvidos com cuidados básicos, outros exigem acompanhamento veterinário especializado.
Pensando nisso, vamos explorar as possíveis causas para automutilação em pets, te mostrar quais são os sinais de alerta e oferecer dicas sobre o que fazer caso você perceba que o seu animal está se machucando.
Para começar, o que é a automutilação em pets? A prática ocorre quando um animal se machuca intencionalmente — seja lambendo, mordendo, arranhando ou até roendo partes do próprio corpo.
Embora a maioria use as lambidas e arranhadas como forma de se higienizar, quando o comportamento se torna excessivo, costuma ser sinal de que algo está errado.
O quadro pode envolver desde uma simples irritação ou estresse, até questões mais sérias como doenças neurológicas ou transtornos comportamentais.
Vale lembrar: a automutilação é uma tentativa do animal de lidar com algo que o incomoda, seja física ou emocionalmente.
Agora que você já sabe que existem várias causas possíveis para a automutilação em pets, confira alguns dos principais motivos que merecem atenção.
Uma das principais causas por trás da automutilação é a ansiedade em pets. Muitos animais podem desenvolver comportamentos compulsivos devido ao estresse.
Mudanças na rotina, ausência prolongada dos tutores, novos membros na família — humanos ou outros animais —, histórico de maus tratos ou até mesmo a falta de estímulos e atividades são alguns pontos que podem desencadear o transtorno.
Uma das consequências, inclusive, é a dermatite psicogênica. Caracterizada por uma inflamação crônica na pele, a condição é causada por lambeduras em excesso. Entretanto, o motivo é exclusivamente comportamental, tornando seu diagnóstico mais difícil de ser feito.
Além da dermatite psicogênica, também existem condições de pele que são originadas por problemas físicos e que podem levar à automutilação.
Infecções na pele, alergias, pulgas ou parasitas costumam causar coceira intensa, levando o animal a lamber ou morder a área afetada até se machucar.
Se você notar que o seu pet está se coçando excessivamente ou está apresentando uma pelagem mais rala, uma visita ao veterinário é essencial para diagnosticar e tratar o problema corretamente.
Se o pet está sofrendo com alguma dor, como em casos de artrite ou outras condições crônicas, ele pode se automutilar como forma de aliviar esse desconforto.
Pode parecer contraditório, entretanto, provocar uma nova fonte de dor ajuda a “distrair” o organismo do incômodo de origem.
Ficar atento a sinais de grande desconforto — como mancar, dificuldade de se mover ou relutância a certos movimentos — pode ajudar a identificar o problema.
Em casos mais raros, condições neurológicas podem afetar o comportamento do animal, levando-o a se machucar de forma compulsiva. Estas condições exigem um diagnóstico detalhado e o acompanhamento de um especialista em neurologia.
Como tratar a automutilação em pets?
O tratamento da automutilação depende da causa. Confira alguns passos essenciais para ajudar no controle desse comportamento:
A primeira coisa a se fazer é sempre levar o seu pet ao veterinário. Somente um profissional poderá identificar corretamente a causa da automutilação, seja por meio de exames físicos, testes de alergia ou análise clínica e comportamental.
Se o comportamento estiver relacionado ao estresse, é importante avaliar o ambiente e a rotina do pet. Proporcionar mais exercícios, brinquedos e atividades mentais pode ajudar a reduzir a ansiedade em gatos, cachorros e outros animais.
Em casos mais graves, o veterinário pode prescrever ansiolíticos ou recomendar sessões de terapia comportamental.
Mudanças chaves no ambiente — com a introdução de mais conforto, a redução de barulhos estressantes e o aumento de interações sociais — podem ser cruciais para o bem-estar do pet.
Nesse sentido, um senso comum compartilhado por muitos tutores é que a música ajuda a acalmar cães ansiosos. Confira o vídeo a seguir e entenda se a prática realmente funciona:
Se a causa for dermatológica, o tratamento pode incluir medicamentos tópicos ou orais, além de mudanças na alimentação ou controle de parasitas. O veterinário pode recomendar shampoos específicos ou até antibióticos para tratar infecções.
Já se a automutilação for causada por dor, como em problemas articulares, o tratamento inclui medicamentos para controlar o incômodo. Em alguns casos, pode ser recomendado suplementos articulares ou até terapias alternativas, como acupuntura.
Se você perceber que seu pet está se automutilando, é fundamental buscar ajuda o quanto antes. A prática pode levar a ferimentos graves e infecções, além de ser um sinal de que algo não está bem com a saúde física ou emocional do animal.
Ao notar comportamentos como mordidas excessivas, arranhões, lamber compulsivamente ou lesões visíveis, procure um veterinário imediatamente.
Você já deve saber que é preciso vacinar os pets. Não à toa, cães, gatos…
A gripe felina é uma das doenças mais comuns entre os gatos. Com sintomas parecidos…
Algumas pessoas têm medo e querem saber se a lagartixa morde ou transmite doenças. Por…
As suculentas estão na moda, e essa planta gigante não poderia ficar de fora! Muito…
Jardineiro de plantão, essas dicas são para você! Aprenda como fazer muda de fitônia para…
Todo aquarista sabe: nada de colocar a água da torneira direto no aquário! Afinal, essa…