Bem-Estar

Mordida de cobra em cachorro: saiba como agir

Antigamente, mordida de cobra em cachorro era um tema que parecia interessar apenas aos tutores de cães que vivem afastados de áreas urbanas. Hoje em dia, isso mudou. 

Com o aumento da percepção de que os pets fazem parte da família, tornou-se comum levá-los para sítios, hotéis fazenda e outros locais onde os cachorros ficam mais suscetíveis aos ataques de cobras. 

Também é válido reforçar que algumas espécies peçonhentas se tornaram comuns em áreas urbanas. Daí a importância de saber quais são as situações de risco e o que fazer em caso de picada de cobra em cachorro.

Afinal, quais são as cobras mais perigosas para o cachorro?

As espécies de cobra mais perigosas para os cães são aquelas que também oferecem maior risco para seres humanos. De acordo com dados do Instituto Butantan, os quatro grupos de serpentes que mais causam acidentes no Brasil são:

  • Jararacas: responsáveis por mais de 85% dos acidentes, podem ser encontradas em todas as regiões do país e são bastante estressadas. O veneno tem ação hemorrágica e necrosante, isto é, provoca sangramento e apodrecimento da pele.
  • Cascavéis: também presentes em todos os biomas brasileiros, correspondem a 7% dos acidentes com serpentes registrados no país. O veneno inibe os movimentos musculares, o que pode ser fatal.
  • Surucucus: representam cerca de 4% dos acidentes com cobra no Brasil. Um dos motivos para isso é o fato de elas estarem concentradas nas regiões de floresta equatorial e tropical, como a região amazônica e a Mata Atlântica. Além de dor e inchaço, o veneno tem forte efeito hemorrágico.
  • Corais-verdadeiras: são responsáveis por menos de 1% dos registros no país. Assim como jararacas e cascavéis, também podem ser encontradas em praticamente todas as regiões do Brasil. De ação rápida, o veneno causa intoxicação, que pode evoluir para insuficiência renal e respiratória aguda.

É importante destacar que as cobras não peçonhentas também podem morder quando se sentem ameaçadas. Nesses casos, embora não leve ao envenenamento, a mordida de cobra em cachorro deve ser tratada por um especialista a fim de evitar infecções.

Saiba o que fazer em caso de mordida de cobra em cães

Diferentemente de picadas de insetos, que, muitas vezes, são difíceis de identificar, as mordidas de cobra em cachorro costumam deixar marcas bastante características. Há presença de duas feridas, inchaço e sangramento. 

Ao observar esse tipo de lesão e sintomas de picada de cobra em cachorro, lave bem a área com água e sabão neutro. Procure imediatamente uma clínica ou um hospital veterinário de pronto atendimento para dar início ao tratamento. 

Ao contrário do que ocorre na medicina humana, não existe terapia específica com soro na medicina veterinária. Porém, isso não significa que o pet não possa ser tratado. Há outras formas de como tratar picada de cobra em cachorro.

A terapia é baseada nos sintomas de mordida de cobra em cachorro, sendo que os procedimentos mais adequados dependem dos efeitos provocados por cada tipo de veneno. Por isso, sempre que for possível, é interessante descrever qual foi a serpente envolvida no acidente.

Prevenir é melhor que remediar!

Os acidentes com cobra são muito perigosos para os cães, podendo até evoluir para óbito. Sendo assim, tão importante quanto responder “picada de cobra em cachorro, o que fazer?”, é saber o que fazer para evitar que o cão seja mordido.

Ao contrário do que muitos pensam, as cobras não perseguem ativamente as vítimas. Na verdade, elas costumam atacar apenas quando se sentem ameaçadas, como quando pisamos nelas sem querer. No caso dos cachorros, o problema é que eles são muito curiosos. 

A fim de diminuir os riscos, procure manter o pet sempre por perto ao viajar. Isso é importante não apenas para evitar mordida de cobra em cachorro, mas também fugas, afogamentos e ataques de outros animais. 

Ninguém quer passar por essa situação, por isso é importante saber o que fazer no caso de mordida de cobra em cachorro. Para mais informações sobre situações diversas com os bichinhos, continue acompanhando o blog da Petz!

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