Não é só pela obediência que o famoso truque canino de dar a pata é tão amado. As patinhas de cachorro são realmente impressionantes. É com ela que os cães demonstram carinho pelos tutores, brincam e, claro, se locomovem.
Já que elas são fascinantes, por que não saber um pouco mais sobre esses membros? O bom é que, de quebra, ensinamos alguns cuidados para manter as patinhas dos cachorros sempre saudáveis. A seguir, confira nove curiosidades sobre elas!
O objetivo das almofadinhas (ou coxins, para usar o termo técnico) não é apenas deixar os cães mais fofos. Além de dar apoio ao corpo — semelhante à palma das nossas mãos e à planta dos pés —, elas são resistentes a baixas temperaturas.
Conforme explica a médica-veterinária da Petz, Dra. Tuany Fialho, “elas possuem uma pele mais espessa, composta por uma quantidade maior de queratina e gordura que o normal”. Por isso, muitos cães podem andar na neve!
A camada de gordura presente nas almofadas das patinhas de cachorro também permite que ele resista melhor ao solo quente. No entanto, isso não significa que você possa deixar o pet caminhar no asfalto sob o sol do meio-dia.
Apesar de mais grossa, a pele dos coxins de cachorro também está sujeita a sofrer queimaduras com bolhas e feridas. Quando estão machucadas, elas causam muita dor e dificultam a locomoção. Sendo assim, para evitar problemas, passeie com seu amigo sempre antes das 10h e depois das 16h.
Mesmo respeitando os horários de passeio, muitos tutores observam a almofada da pata do cachorro descascando, ficando mais seca e até com aspecto esbranquiçado. Embora os coxins existam justamente para suportar diferentes temperaturas, eles também passam por um processo de ressecamento.
Até porque, hoje em dia, é mais comum que os cães andem sobre um solo áspero e quente, como o asfalto, do que em gramados e terra. Para assegurar mais conforto ao seu amigo de quatro patas, aposte nos hidratantes de coxins! Os cuidados com a pata de cachorro podem fazer toda a diferença na saúde do pet.
As patinhas de cachorro possuem glândulas de suor, então, os cães suam por meio delas. “Elas podem ser uma forma de equilíbrio da temperatura do corpo, dependendo do clima do ambiente, ajudando o organismo a estabilizar-se”, explica a Dra. Tuany.
No entanto, esse não é o principal método de resfriamento do organismo dos cachorros. Esse papel é desempenhado pela língua e pela boca, quando o pet começa a arfar com a língua de fora e entra em contato com o ar mais fresco.
Aquele cheirinho que muitos tutores sentem nas patinhas de cachorro pode ser chulé. “Dependendo do equilíbrio de temperatura corporal, a região entre os coxins pode ficar úmida, gerando aumento na proliferação de micro-organismos e, consequentemente, odor mais perceptível”, esclarece a veterinária.
Para evitar ter um cachorro com chulé, nada de bicarbonato de sódio ou receitas caseiras. “A higiene diária e adequada tanto dos coxins quanto entre os dedinhos ajuda a controlar o odor”, diz a Dra. Tuany.
Por isso, procure limpar as patinhas após os passeios e aposte no uso de hidratante de coxins especiais para pets, que não causam irritação e ajudam a remover a pele morta. Também verifique se a pata de cachorro está inchada depois dos passeios, pois pode indicar infecções por microrganismos.
Você já se perguntou qual é o nome das estruturas nas quais nascem as unhas dos cães? Elas são chamadas de falanges dos dedos, em linguagem popular. Em geral, têm cinco dedos em cada pata dianteira e quatro dedos em cada pata traseira. Alguns pets também possuem o quinto dedo atrás.
“Apesar de os cães não poderem articular os dedos como nós, estes são de extrema importância, pois sustentam o peso do pet e fornecem equilíbrio durante a locomoção”, explica a Dra. Tuany. O quinto dedo é chamado de ergô e, embora não seja tão importante para o equilíbrio, é usado para segurar melhor os objetos.
Exceto quando estamos focados em não fazer muito barulho por algum motivo, apoiamos nosso peso no calcanhar quando andamos. Mas será que os cachorros caminham da mesma forma?
Os cães são animais digitígrados (que andam sobre os dedos), assim como boa parte dos mamíferos. Já os seres humanos são plantígrados (que se apoiam nos calcanhares), característica compartilhada por outros animais, como ursos, coelhos e cangurus.
Cachorros estressados, entediados ou ansiosos tendem a desenvolver certos comportamentos, como a lambedura excessiva da patinha. Fique atento, pois, além do estresse já trazer prejuízos para o bem-estar do cão, o hábito de lamber repetidamente as patas pode causar feridas.
Portanto, se observar seu cachorro lambendo a pata, procure identificar a causa, aumentar o número de passeios e caprichar tanto nas brincadeiras quanto no enriquecimento ambiental.
Quem já conviveu com pets de diferentes raças deve ter percebido que as patinhas de cachorro não são todas iguais: as diferenças vão muito além de largura e comprimento! Isso porque cada raça foi desenvolvida para se adaptar melhor a determinada função e ambiente.
Entre os exemplos de tipos de patas de cachorro estão as palmadas (pés de pato), presentes em cães nadadores, como o Cão D’água Português e o Newfoundland. Já os peludos de corrida, como o Whippet e o Galgo, têm patas parecidas com as de coelho, com os dois dedos centrais mais compridos.
Se você gostou de saber mais sobre as patinhas de cachorro, conheça hidratantes e produtos de higiene no site da Petz para garantir a saúde e felicidade do cão! Também acompanhe nosso blog e nossas redes sociais para mais curiosidades sobre os amigos de quatro patas.
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