A pancreatite em cachorro é uma condição séria, que pode afetar cães de todas as idades, raças e tamanhos. A doença é caracterizada pela inflamação do pâncreas, podendo comprometer a digestão e causar alguns sintomas, como dor abdominal, vômito e falta de apetite.
Já adiantamos que a pancreatite em cachorro tem cura, mas para isso, é essencial seguir o tratamento à risca. Afinal, a condição pode levar a complicações graves e até mesmo fatais. Por isso, entender os sintomas e como tratar a pancreatite em cachorro é essencial para garantir a saúde do seu pet.
Antes de mais nada, é preciso entender o que é pancreatite em cachorro e quais são as principais causas. Como dito, a doença causa a inflamação do pâncreas, um órgão responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios importantes, como a insulina. O pet pode sentir bastante dor e incômodo abdominal, o que normalmente chama a atenção dos tutores.
Quando o pâncreas do cachorro se inflama, ele pode liberar essas enzimas de forma inadequada, causando danos ao próprio órgão, além de tecidos e outros órgãos próximos — como estômago e intestino. E se você está se perguntando o que causa pancreatite em cachorro, saiba que os motivos podem ser diversos.
Alguns dos principais de risco para a pancreatite canina são:
Os sintomas de pancreatite em cachorro podem variar de leves a graves, mas, geralmente, incluem:
Se você notar algum desses sintomas em seu pet, é importante procurar a orientação de um veterinário imediatamente.
Ao suspeitar que o seu cachorro sofre com pancreatite, é essencial levá-lo ao médico veterinário. O diagnóstico da doença deve ser realizado por um especialista, que irá observar o quadro clínico e realizar uma série de exames.
Nesse caso, o profissional pode solicitar exames de sangue para checar o nível de enzimas e outros indicadores de inflamação, além de uma ultrassonografia abdominal para avaliar o pâncreas. Com base nas suas respostas sobre a rotina do cão, nos sintomas observados e nos resultados dos exames, será possível fechar o diagnóstico.
O tratamento da pancreatite em cães varia conforme a gravidade da doença. Em casos leves, pode ser possível gerenciar a condição com mudanças chaves na rotina, mas em casos mais graves, o cachorro pode necessitar de internação hospitalar.
Entre medidas que podem ser tomadas para a melhora do quadro estão:
É possível perceber, então, que a pancreatite em cachorro tem cura. Mas a recuperação depende de vários fatores, como a gravidade da inflamação e a rapidez com que o tratamento é iniciado.
Embora em alguns casos a doença possa ser controlada e o cachorro retorne à sua vida normal, a pancreatite pode se tornar crônica, exigindo cuidados contínuos.
Indo direto ao ponto: não, não há remédio caseiro para pancreatite em cachorro que possa substituir o tratamento veterinário. A pancreatite é uma condição séria, que requer atenção profissional, com o uso de medicamentos adequados e acompanhamento constante.
Usar remédios caseiros pode, inclusive, piorar a situação do seu cachorro e atrasar o tratamento necessário. Em vez de tentar soluções do tipo, é essencial levar o seu cão ao veterinário assim que notar os primeiros sinais de pancreatite.
O profissional vai indicar o remédio mais eficiente, observando o quadro clínico completo, e indicará a frequência e a quantidade adequada para o pet. O tratamento precoce pode melhorar as chances de recuperação e reduzir os riscos de complicações graves.
A pancreatite em cães, além de prejudicar a saúde do pet como um todo, causa bastante dor e incômodo. Por isso, a melhor coisa a se fazer é inserir hábitos saudáveis na rotina para prevenir a condição.
É claro que não há como evitar a pancreatite em todos os casos, mas uma rotina adequada será essencial para, pelo menos, impedir quadros mais graves. Confira algumas dicas de prevenção da doença.
Evite alimentar o seu cão com alimentos ricos em gorduras, como restos de comida humana, petiscos gordurosos ou frituras. Opte por rações de boa qualidade, adequadas para o porte, idade e condição de saúde do seu cachorro.
Cães com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver pancreatite. Manter um peso saudável através de uma dieta controlada e exercícios regulares ajuda a prevenir a doença.
Alguns alimentos, como uvas, chocolate, cebola, alho, embutidos e álcool podem ser extremamente prejudiciais para os cães e desencadear problemas gastrointestinais, incluindo pancreatite. Tenha cuidado para que seu cachorro não tenha acesso a esses alimentos.
Para saber quais frutas e vegetais o seu pet pode comer tranquilamente, confira o vídeo da Petz TV sobre o tema:
Mudanças súbitas na dieta podem sobrecarregar o pâncreas. Se precisar trocar a ração do seu cachorro, faça a transição de forma gradual. Na dúvida, peça dicas ao médico veterinário, para garantir uma troca equilibrada.
Leve seu cão para check-ups regulares no veterinário para monitorar sua saúde geral. Exames de rotina podem ajudar a identificar problemas precoces, como doenças endócrinas, que aumentam o risco de pancreatite.
Nunca administre medicamentos sem a orientação de um veterinário, já que certos medicamentos podem ter efeitos colaterais que afetam o pâncreas. Além disso, outros órgãos podem ser afetados por esse hábito nocivo.
Se o seu cachorro foi diagnosticado com pancreatite, tente manter a calma! Com o tratamento adequado, o cão pode ter um dia a dia normal, principalmente em casos mais leves. Para ficar por dentro da saúde dos animais, não deixe de conferir mais artigos do blog da Petz e saiba tudo o que você precisa para manter o seu pet saudável.
Assim como os seres humanos, os pets podem encontrar benefícios para a saúde física e…
Se você conhece um cão do grupo de raças dos Pastores, sabe que ele é…
As capivaras são animais sociáveis, que habitam regiões da América do Sul. Cada vez mais…
Os felinos costumam ser pets ágeis, com ótimos reflexos. Por isso, muitas vezes o tutor…
Para que o ecossistema de um tanque funcione adequadamente, é necessário que todos os parâmetros…
Encontrou um animal silvestre e não sabe o que fazer? Saiba que isso é bastante…