Toda vez que me hospedo em um bom hotel e durmo naquelas camas imensas, com lençóis ultra macios e travesseiros, que parecem feitos de nuvens, prometo que investirei em uma cama melhor na minha casa. Claro que a promessa é logo esquecida. Talvez, por isso, sempre que tenho a oportunidade de me esbaldar nas tais “camas dos sonhos” me divirto tanto!
Bem, eu não sou a única a gostar delas… A Ella (minha cachorrinha) também adora um “camão”. Conhecendo a mocinha, sempre levo uma manta grande para cobrir o edredom alheio e evitar sujeira. Respeito é bom e garante nosso retorno, certo?
Ficamos hospedados no Pullman Hotel do bairro da Vila Olímpia, em São Paulo. Sabe o que é o mais legal? Existe uma regrinha do hotel que diz: só aceitamos cachorros de até 10 quilos. Mas a Ella tem 15. Ou seja: eles fizeram uma exceção e um teste com a gente porque eu defendi que tamanho não é documento. O número de quilos não significa bom comportamento. E, sim, a educação que damos a ele.
Conclusão? O Pullman deu todas as indicações de que quer derrubar esta limitação. Só falta um empurrãozinho. Nosso legado é dar bons exemplos e nos comportar para que mais hotéis abram as portas para os pets e sem restrições de tamanho.
Agora, vamos à nossa bela experiência: este Pullman (há dois: um na Vila Olímpia e outro na Vila Mariana) é todo inspirado em arte. Logo na chegada, você já vai querer tirar uma foto com o seu pet, pois passamos por um corredor largo onde o chão é revestido de listras em preto e branco e as paredes têm ilustrações psicodélicas assinadas pela artista Kaju.ink. É muito bacana, parece uma pista de dança.
Ao entrar no lobby, de pé direito alto, você encontra o bar. Em cima do balcão, está o bulldog, com fone de ouvido. À esquerda, o ótimo restaurante do hotel e à direita o globo terrestre branco. Dá gosto de passar por ali com o seu amigo de quatro patas e pensar: vamos ficar hospedados neste lugar lindo!
A recepção fica no andar de cima: você sai do elevador e dá de cara para a mesa do check in, onde fomos muito bem recebidos. Nós e a Ella. Depois de preencher a ficha de registro, apertamos o décimo quinto andar rumo à “nossa casa” por 24 horas. No andar mais uma moça nos esperava e nos acompanhou até o quarto. E, claro, apertou as bochechas gostosas da Ella. Ao entrar, logo vimos o kit pet friendly composto por uma caminha vermelha, dois potes de água – decorados com patinhas – um cartão de boas-vindas e petiscos.
Como a Ella é uma babona, pois tem uma bochecha gigante, eu carrego sempre papel toalha na bolsa e trato de não deixá-la sair pingando. A segunda providência foi jogar a manta em cima da cama (como já mencionei: para evitar sujeiras).
Pronto! Abrimos a temporada de passeio com a nossa mascotinha. Vimos filmes na TV, lemos, navegamos na internet – que é cortesia para os hóspedes – e dormimos, divinamente, na tal cama maravilhosa. Tudo isso, com a Tototinha (como a chamamos porque ela parece um hipopótamo) ao nosso lado. Uma delícia!
Na manhã seguinte, resolvemos pedir o café da manhã no quarto: frutas cortadinhas, waffle, iogurte com cereais, suco de laranja e melancia, pães e geleias foram arrumados em cima de uma mesa com rodinhas. E a Ella, mais uma vez, acompanhou tudo de perto!
Serviço: Rua das Olimpíadas, 205. Vila Olímpia, Telefone (11) 3049.6622, São Paulo, SP.
Cris Berger é jornalista e fotógrafa. Criou o Guia Pet Friendly para mostrar onde os pets são bem-vindos. E toda quarta-feira dá uma dica, exclusiva, para o blog da Petz.
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