Quando fica sozinho, seu cão chora, late, destrói objetos da casa ou urina em lugares inapropriados? Ele pode estar sofrendo de ansiedade de separação, problema muito comum entre os nossos amigos de quatro patas. Alguns animais podem apresentar até mesmo mudanças físicas, como diarreia, vômito, alterações cardíacas e respiratórias ou automutilação (por exemplo, mordendo ou lambendo as patas a ponto de criar feridas).
Não há predisposição racial ou sexual, porém, quase sempre cães que apresentam esse comportamento são ansiosos, agitados e hiperativos. Alguns eventos traumáticos durante a sua vida podem levar o animal a desenvolver ansiedade de separação: a separação precoce da mãe ou da ninhada, morte de algum membro família, chegada de um bebê, mudança de casa, divórcio dos donos, hospedagem em um hotelzinho por muito tempo, alteração na rotina do dono ou algum evento desagradável para o animal, ocorrido enquanto estava sozinho em casa.
Muitas vezes, sem perceber, acabamos reforçando esse distúrbio. Queremos aproveitar ao máximo o tempo que passamos com os nossos cães e incentivamos que eles fiquem sempre ao nosso lado e participem da nossa rotina quando estamos em casa. Esse gesto, aparentemente inofensivo, pode causar uma hipervinculação do animal (sabe aquele cachorro “sombra” que elege um membro da família e o segue por todos os cômodos da casa?), que ele sofrerá sempre que precisar ficar sozinho. Algumas pequenas mudanças de atitude podem ajudar muito.
Mantenha uma distância saudável
Procure dar atenção ao seu cachorro sempre quando ele estiver longe de você, como, por exemplo, roendo um brinquedo na caminha dele. Vá até o seu cão e não o contrário (chamá-lo para ir até você quando estiver longe). Evite que o seu cão vire a sua sombra quando estiver em casa. Treine o comando “FICA” com ele, e volte sempre que estiver calmo.
Algumas frustrações durante o dia são importantes: fechar a porta do banheiro quando estiver tomando banho; levar o lixo e pedir para ficar; nunca voltar quando ele estiver desesperado latindo, chorando ou raspando a porta.
Evite fazer muita “festa” quando voltar para casa, pois, quando voltamos e fazemos uma apresentação calorosa, é como se o seu cachorro entendesse: “Ufa, meu dono chegou, agora tudo vai ficar bem.”
Faça atividade física com seu cão, leve-o para o parque e faça caminhadas regulares. Só levá-lo para fazer as necessidades não vale! O cansaço físico vai deixá-lo mais relaxado e se tiver uma rotina, melhor ainda.
Ensine o seu cão a brincar sozinho em casa. Use os brinquedos interativos (que soltam petiscos) primeiramente com você e, à medida que ele estiver esperto na brincadeira, recheie-os e deixe com ele nos momentos em que você não estiver em casa.
Uma dica superimportante é: evite dar broncas no seu cão. Seja porque você chegou em casa e ele destruiu seu jardim, raspou a porta ou algo semelhante. Você o deixará mais ansioso e, consequentemente, piorará o problema.
Precisamos entender que a ansiedade de separação é uma síndrome, sendo assim, podemos ter altos e baixos durante a vida. A ajuda de um profissional é muito importante para a leitura da linguagem corporal do seu cão e para trabalhar nos treinos de forma mais eficaz.
E lembre-se: com força de vontade e dedicação, a vida de vocês ficará em harmonia.
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