Alguns cães são conhecidos como grandes nadadores. Esse tipo de imagem é transmitida, principalmente, pelas redes sociais — que estão repletas de Goldens Retrievers se banhando em piscinas e lagos. Com isso, é comum uma dúvida surgir na mente de tutores: será que cachorro se afoga?
Antes de mais nada, é importante lembrar uma regra básica da tutoria de animais: “cada pet é um pet”. Ou seja, além das características físicas, há traços de personalidade e habilidades que os bichinhos desenvolvem de acordo com o estilo de vida. Por isso, não é incomum encontrar um cachorro que não sabe nadar.
Logicamente, há raças que apresentam maior predisposição a nadar. É o caso, por exemplo, dos já mencionados Goldens. Os pets simplesmente parecem amar água e não perdem uma oportunidade de se molharem inteiros. No entanto, isso não significa que qualquer cão da raça tem essa habilidade.
Para entender melhor sobre o assunto, confira este artigo completo com as principais informações envolvendo cães e água. Além de responder se cachorro se afoga, o conteúdo explica quais são os principais cuidados tomados para evitar quaisquer problemas.
Por conta da internet e até do cinema, muitas pessoas acham que todo cachorro sabe nadar. Porém, esse pensamento não poderia estar mais equivocado. Afinal, essa habilidade é conquistada com o passar do tempo e treino.
Embora alguns pets consigam desempenhar o famoso “nado cachorrinho” de forma instintiva, nem todos são realmente capazes de se manter flutuando. Outros cães nem chegam a realizar tal movimento: simplesmente afundam ao entrar em piscinas, tanques ou bacias. Então, sim, o cachorro se afoga como a grande maioria dos animais terrestres.
Raças como Golden Retriever, Labrador, Cocker Spaniel e Cão D’água Português costumam apresentar certa aptidão ao nado quando treinados desde pequenos. Isso porque contam com características físicas que facilitam a atividade.
Por outro lado, animais como Pugs, Buldogues, Shih Zhus e outros pets de pequeno porte estão entre as raças de cachorro que não sabem nadar (pelo menos, na grande maioria das vezes). Como eles têm patas curtas, corpo atarracado e focinho curto, a natação é mais difícil para os pequenos.
Sabendo que cachorro se afoga, talvez você esteja se perguntando como evitar esse tipo de acidente. Afinal, mesmo se o seu mascote estiver entre as raças que sabem nadar, é importante tomar todo o cuidado possível para ele não entrar na água sem o devido treinamento e supervisão.
O primeiro passo para garantir a segurança do seu mascote é impedir que ele tenha acesso à piscina, aos tanques, aos lagos e até aos oceanos. Uma ótima ideia é construir muretas em volta da piscina, além de portões que bloqueiem a passagem do cachorro.
Se você está apenas de passagem pela praia ou por uma casa com piscina, é importante que o cachorro esteja sempre preso à guia. Dessa forma, ele não pode correr em direção à água. Se quiser aumentar ainda mais a segurança, compre coletes e boias próprias para seu amigo de quatro patas.
Tampas e lonas para piscinas, hidromassagens e ofurôs também são sempre bem-vindas. Por mais que seu bichinho não deva circular pela área “perigosa” desacompanhado, esse tipo de proteção sempre oferece uma segurança adicional — principalmente se você tiver animais que não sabem nadar em casa.
Você já sabe se cachorro sabe nadar e como prevenir acidentes em sua residência ou durante viagens em família. No entanto, como proceder se o pior acontecer, e você ver seu amigo se afogando?
O primeiro passo é manter a calma. O desespero não ajuda na hora de resolver situações delicadas como essa. Em seguida, tire seu mascote da água o mais rápido possível. Lembre-se que não há tempo para retirar roupas ou outros pertences do corpo.
Com o animal na superfície, realize a retirada de água dos pulmões do bichinho. Segure-o firmemente pelo quadril e vire-o de cabeça para baixo. Depois, balance o corpo do bichinho na direção do solo. Caso não seja possível segurar seu animal dessa maneira, levante uma parte do corpo para ficar mais alta que a cabeça.
Depois, se estiver acompanhado, peça que alguém faça uma pressão no peito do animal em direção à cabeça enquanto você o balança. Caso o pet não reaja, você precisa tapar a boca do cachorro e soprar as narinas, fazendo uma espécie de respiração artificial. A contagem deve ser de 15 a 20 sopros por segundo.
Caso não haja batimentos cardíacos, é importante realizar uma ressuscitação cardiopulmonar, de preferência, no carro, em direção ao veterinário. Embale o pet em lençóis e toalhas para manter a temperatura corporal.
Com essas dicas, é mais fácil ajudar seu pet em casos emergenciais. Agora, uma vez que você sabe que cachorro se afoga, que tal conferir outras informações sobre os bichinhos? Continue explorando o blog da Petz para mais conteúdos!
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