Você já ouviu falar em cachorro com ansiedade? O quadro pode ser entendido como um distúrbio no vínculo emocional do pet com o tutor, ligado a traumas do passado ou medos desenvolvidos na criação.
Entre os sinais de cachorro com ansiedade, estão: vocalizações excessivas, comportamento destrutivo e automutilação (com lambedura persistente das patas, por exemplo). A seguir, saiba porque o problema ocorre e o que fazer para minimizá-lo.
Todo tutor faz o que acredita ser o melhor para o amigo de quatro patas. Por isso, é difícil reconhecer quando certas atitudes afetam negativamente a vida do cachorro. Porém, repensar e modificar nosso comportamento, buscando restabelecer o bem-estar do pet, são passos fundamentais.
O cachorro com ansiedade de separação tem um vínculo tão grande com o tutor, que acaba tornando-se uma dependência. Ao não ser incentivado a fazer coisas sozinho, o peludo se sente perdido e tem medo de ficar longe, quando o tutor passa o dia fora trabalhando, por exemplo.
Ao retornar para casa, o tutor compensa a ausência, enquanto o cãozinho nota o contraste entre os dois períodos (com e sem o dono). Nesse caso, ele entende que depende do tutor para se divertir e para fazer as demais atividades.
Essa situação pode se tornar uma síndrome do abandono. O cachorro com crise de ansiedade sente-se ainda mais frágil e sozinho, desenvolvendo outros problemas de saúde, como depressão, gastrite, crises de vômitos e diminuição da imunidade.
O cachorro ansioso à noite pode ser um sinal de medo de dormir devido a episódios anteriores relacionados a situações de abandono, tortura, agressão e traumas da criação anterior. Além disso, o estresse pode ser a causa desse distúrbio.
O cachorro ansioso para comer devora os grãos de ração em pouco tempo, permanecendo agitado e esperando por mais. O comportamento agrava-se quando o cãozinho fica agressivo e tenta pegar comida humana ou de outros pets da casa.
Um cachorro ansioso e ofegante pode deixar o tutor sem saber o que fazer, estimulando ainda mais agitação. Como vimos, nem sempre a ansiedade tem apenas um motivo, mas é indispensável tomar medidas para diminuir o grau do distúrbio.
No geral, para diminuir a ansiedade dos pets, é preciso que eles tenham confiança e sejam preparados para serem independentes. Ao seguirem uma rotina, eles já estarão acostumados com os momentos em que estarão sozinhos e com o tutor, por exemplo.
Os passeios diários também são ótimos para reduzir o estresse e a ansiedade. Crie o hábito de levá-lo para dar uma voltinha na rua, gastar as energias e interagir com outros cachorros. Esse momento do dia pode ser feito várias vezes, quanto você achar necessário.
Quando o caso é mais específico, como a ansiedade de cachorro por separação, é frequente a recomendação para não celebrar muito ao chegar e sair de casa, pois isso pode deixá-lo mais ansioso. Quando for possível, deixe itens que distraiam seu pet na sua ausência.
Faça o teste para ver como o cachorro com ansiedade comporta-se e com quais soluções ele está se adaptando. Trabalhe desde cedo a autonomia do seu amigo de quatro patas e estimule-o a tentar fazer as coisas sozinho, como alimentar-se e brincar.
Esteja atento para as melhorias na ansiedade do seu companheiro. Se notar que ainda não houve mudança, consulte um médico-veterinário para entender quais podem ser os tratamentos alternativos e o que pode ser feito.
Em quadros mais graves, é provável que o veterinário indique medicamentos, como calmante para o cachorro. Atualmente, inclusive, já existem opções fitoterápicas menos fortes para o organismo, mas ainda eficazes.
Lembre-se: para não colocar seu companheiro em risco, não inicie tratamentos com medicação sem a orientação médica.
Indissociável das demais medidas para aumentar a independência do cão, o enriquecimento ambiental é fundamental para garantir que o pet consiga expressar comportamentos naturais no dia a dia, especialmente para que tenha com que se distrair quando não houver ninguém em casa.
Com esse objetivo, uma dica é apostar nos brinquedos interativos, como comedouros-brinquedos, bolinhas recheáveis e mordedores. Para que o pet tenha a oportunidade de escolha, o ideal é deixar diferentes itens disponíveis, sempre levando em conta a segurança do bichinho.
As primeiras interações do cachorro com um brinquedo novo sempre devem ser supervisionadas atentamente. Nunca deixe seu amigo de quatro patas sozinho com um acessório sem ter certeza de que ele vai interagir com o objeto de maneira adequada.
Gostou de saber como identificar o cachorro com ansiedade e ajudá-lo a diminuí-la? Então, veja mais conteúdos como este, que podem ajudá-lo na criação do seu peludo, aqui, blog da Petz!
Os animais de estimação ganharam status de membros da família. Independentemente se são de raça…
Ter um aquário em casa é muito bacana. O hobby do aquarismo pode ser relaxante,…
Essa planta veio lá do deserto da África para habitar os lares e o coração…
Por Alexandre Rossi - Dr Pet Quando o portão de casa se abre, um novo…
Por Alexandre Rossi - Dr Pet Embora os gatos convivam com os humanos há milênios,…
Os hamsters são pequenos em tamanho, mas precisam de grandes cuidados para a manutenção de…