Você já deve saber que é preciso vacinar os pets. Não à toa, cães, gatos e roedores têm até carteira de vacinação. Mas sabia que existe vacina para peixe também? A prática tem se tornado cada vez mais comum na aquicultura moderna, evitando a proliferação de doenças de peixes. Apesar de não serem muito usadas em animais que vivem em aquários menores e em ambientes controlados, o assunto merece atenção.
Afinal, como funcionam as vacinas em peixes, quais são os tipos disponíveis e como são aplicadas? Além disso, muitos tutores devem se questionar: “Eu preciso vacinar o meu peixe?”. Calma, que te explicamos tudo o que você precisa saber sobre o tema a seguir. Continue lendo!
Agora que você já sabe que peixe toma vacina, é preciso saber como elas funcionam. Na prática, as vacinas para peixes têm a mesma lógica das humanas. Elas são usadas para estimular o sistema imunológico, evitando que o animal adoeça. Assim, o organismo do peixe fica preparado para combater diversas infecções que possam surgir.
No caso das vacinas bacterianas, além de proteger o animal, o imunizante tem o objetivo de evitar o uso de antibióticos quando eles adoecem. Dessa forma, evita-se também o surgimento de bactérias resistentes, mais difíceis de serem tratadas.
É essencial que a vacina seja aplicada por profissionais, que contam com a qualificação técnica, além de instrumentos adequados para a atividade. Inclusive, existem vários tipos de aplicações disponíveis no mercado, o que pode tornar o processo ainda mais complexo.
Existem diferentes tipos de vacinas para peixes. Podemos separá-las de acordo com a forma que foram desenvolvidas ou o agente que elas combatem. No primeiro caso, a grande maioria das vacinas em peixes são:
Mas ainda podemos analisá-las sob a ótica de funcionalidade. Ou seja, qual é o tipo de agente infeccioso que ela se propõe a combater. Assim, temos as vacinas bacterianas, virais, parasitárias e combinatórias. Continue lendo para saber mais sobre cada uma delas!
Essas vacinas são desenvolvidas para proteger os peixes contra infecções bacterianas comuns na aquicultura. As vacinas bacterianas estimulam o sistema imunológico a combater as bactérias que causam doenças graves nos peixes. Alguns exemplos dessas condições são a septicemia hemorrágica bacteriana e a furunculose.
As vacinas virais são direcionadas ao combate de infecções causadas por vírus. Com o crescente aumento da aquicultura, as vacinas virais se tornaram uma ferramenta crucial para prevenir surtos de doenças. Em algumas nações, por exemplo, já são aplicadas vacinas virais contra a anemia infecciosa do salmão.
Essas vacinas são usadas para prevenir infecções causadas por parasitas, comuns entre os peixes de aquário e de criação. As vacinas parasitárias ajudam a reduzir o impacto de doenças que podem afetar a saúde e o crescimento dos peixes.
As vacinas combinatórias associam diferentes agentes patológicos em uma única formulação, oferecendo proteção contra várias doenças ao mesmo tempo. Essas vacinas são estratégicas, uma vez que permitem um controle mais eficiente de múltiplos patógenos sem a necessidade de aplicar várias vacinas separadas.
Mas, afinal, como aplicar uma vacina em peixe? Isso pode depender. Atualmente, existem três modos mais comuns de aplicação, que incluem a vacina injetável, de via oral e de banho de imersão:
Como o próprio nome sugere, a vacina é feita com uma ferramenta que se injeta no animal, liberando o imunizante. É uma das formas mais comuns de vacinas humanas também. A injeção costuma ser feita diretamente nos músculos do peixe ou sob a pele. Embora seja um método eficiente, exige habilidades técnicas para evitar lesões e estresse nos peixes.
As vacinas orais são administradas através da alimentação. Os peixes consomem os alimentos que contêm a vacina, que será absorvida no trato digestivo. Este método é menos estressante para o animal, mas pode ser menos eficaz dependendo da formulação e da aceitação alimentar dos peixes.
O banho de imersão é uma técnica em que os peixes são imersos em uma solução contendo a vacina. Esse método é eficaz para proteger grandes volumes de peixes de maneira rápida, mas sua eficiência pode ser afetada por fatores como o tempo de imersão e a concentração da solução. Também é uma metodologia que requer uma grande quantidade da vacina, podendo ser mais custoso.
A necessidade de vacinar um peixe depende de vários fatores, como o tipo de peixe, o ambiente onde ele vive e os riscos específicos da doença. Para peixes em sistemas comerciais de aquicultura ou viveiros, a vacinação é muito recomendada para prevenir surtos.
Em aquários domésticos, a vacinação pode não ser necessária, desde que o ambiente seja saudável e com a qualidade de água adequada. No entanto, se você tiver peixes que vivem em sistemas maiores ou em ambientes com risco de doenças, a vacinação é uma boa opção. Consulte o médico-veterinário e confirme a necessidade de vacinar os seus pets.
A vacina em peixes é uma estratégia cada vez mais comum para proteger a saúde e o bem-estar dos animais. Além de vacinação, existem vários produtos que ajudam na qualidade de vida dos peixes. Na loja Petz, você encontra tudo o que precisa para o seu pet.
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