Um cachorro com coceira e feridas requer atenção imediata dos tutores. Sintomas como esses indicam que algo não está certo com a pele do peludo e precisam ser investigados.
Esses sintomas causam muito desconforto no pet e podem gerar mais problemas caso não sejam tratados a tempo e da forma correta. Portanto, ao notar o cachorro com coceira e feridas, procure orientação veterinária para garantir o bem-estar do dele.
Uma coceirinha aqui e outra ali não é motivo de preocupação. Afinal, esse é um hábito comum entre os cães e nem sempre está ligado a problemas de saúde. Mesmo assim, vale observar com que frequência e intensidade o cachorro se coça.
Outro sinal de alerta importante é a presença de demais sintomas. Se você perceber o seu cachorro se coçando muito, fique atento a outros sinais, como:
“Existem várias patologias que podem afetar o seu amigo, causando coceiras e feridas. O melhor profissional para identificá-las é o veterinário”, alerta a Dra. Juliana Sanz, médica-veterinária da Petz.
“Alguns exemplos dessas doenças são: alergias diversas, presença de ectoparasitas, entre outros”, completa. Abaixo, listamos quatro fatores comuns que podem estar deixando seu cachorro com coceira e feridas.
Quando se fala em coceira e ferida no corpo do cachorro, uma das causas mais lembradas é a infestação por ectoparasitas. Quando picam, eles liberam substâncias na corrente sanguínea do cão.
As substâncias são reconhecidas pelo organismo como agentes invasores, gerando uma reação de defesa que envolve a liberação de histamina por algumas células locais para combatê-los. O grande problema é que esse componente provoca muita coceira.
A situação é mais complicada no cachorro que tem alergia à substância presente na saliva do ectoparasita. Nesse caso, a hipersensibilidade pode causar uma reação exacerbada, como na chamada Dermatite Alérgica por Picada de Pulga (DAPP). Devido à intensidade da reação, a coceira pode levar o pet a se ferir.
É preciso que o tutor tenha conhecimento do ciclo de vida das pulgas para poder combatê-las. O inseto só sobe no animal para se alimentar, vivendo a maior parte do tempo no ambiente. Assim, é preciso também tratar o espaço em que o pet vive para eliminar os ectoparasitas.
Também muito conhecidas, as sarnas deixam o cachorro com coceira e feridas. Elas são causadas por diferentes tipos de ácaros que se proliferam na pele do animal.
As sarnas podem levar a erupções cutâneas, perda de pelo, formação de crostas, descamação, entre outros sintomas que variam dependendo do tipo do ácaro. Em caso de suspeita, procure um veterinário. Após uma avaliação, ele vai identificar a causa e iniciar o tratamento.
Mesmo seguindo uma alimentação regrada, com ração de qualidade, alguns cães podem ter sensibilidade a um dos ingredientes do alimento. Uma proteína muito comum nas formulações comerciais e que tem alto potencial alergênico é a de frango.
Se esse for o caso do seu amigo de quatro patas, a ração provoca muita coceira, resultado da reação alérgica. Com o tempo, o ato de se coçar pode formar feridas com pus, que podem infeccionar a pele do cachorro.
Problema de saúde de fundo genético, a atopia é uma das causas mais misteriosas da coceira intensa em um cachorro com alergia na pele. É muito difícil identificar o alérgeno que provoca a reação no organismo: pode ser desde o pólen até a poeira presente no ambiente.
Não é à toa que, em geral, o diagnóstico da atopia é feito por eliminação, isto é, somente depois de outras possibilidades terem sido descartadas pelo veterinário, após alguns exames. Seja como for, o cachorro com coceira e feridas também precisa passar por uma investigação desse problema de saúde.
Não existe uma fórmula mágica para acabar com a coceira e evitar a ferida em cachorro. O alívio para seu amigo só virá com tratamento adequado, focado na causa do problema. Isso só pode ser determinado por um médico-veterinário.
“Em geral, o tratamento de coceiras e feridas é baseado na causa principal. Por exemplo: uma bactéria exige um antibiótico; um fungo requer um antifúngico etc. Também é possível associar remédio de via oral com outros de uso tópico, sempre de acordo com a necessidade de cada caso”, explica a Dra. Juliana.
Para chegar a um diagnóstico, a veterinária diz que o aspecto e a localização das feridas do cachorro ajudam o profissional a identificar as causas. Porém, somente alguns exames dermatológicos, como raspagem de pele, teste direto e cultura de fungos podem determinar o fator causador com certeza.
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