Você sabe se a estrela-do-mar é vertebrada ou invertebrada? Essa é uma das dúvidas mais frequentes sobre este ser tão fascinante e cheio de curiosidades.
A estrela pode até ter a aparência de um animal inofensivo, mas, no mar, ela é uma grande predadora com hábitos vorazes, ocupando o topo da cadeia alimentar. Venha descobrir se a estrela-do-mar é vertebrada ou invertebrada e muito mais!
Estrela-do-mar é vertebrada ou invertebrada? Na verdade, ela é um animal invertebrado, assim como formigas, minhocas, aranhas, águas-vivas e muitos outros.
A estrela-do-mar é invertebrada, faz parte do filo Equinodermos (em que se encontram os pepinos-do-mar e os ouriços-do-mar), tendo como característica principal o esqueleto de calcário sob a pele. Por essa razão, é chamada de “pele espinhosa”.
Esse pequeno animal marinho possui a forma de uma estrela, com braços longos ou curtos, grossos ou mais finos. Ele também possui uma habilidade especial, conhecida como “poder regenerativo”. Ou seja, se um braço for perdido, o corpo é capaz de formar um novo organismo por completo.
Ao contrário do que se pensa, a presença de cinco braços não é uma característica obrigatória para as estrelas-do-mar. Isso porque algumas espécies podem possuir mais de cinco membros, enquanto algumas chegam a ter até oito braços.
Atualmente, existem cerca de 1.800 espécies de estrelas-do-mar. Elas estão agrupadas em diversos gêneros, como Acanthaster, o mais comum deles, caracterizado por longos espinhos.
Elas são encontradas em abundância em mares e oceanos, estando presentes em quase todas as costas marinhas, mas especialmente nas praias rochosas e ao redor dos pilares de portos. As espécies podem ser vistas a partir das linhas da maré até o fundo do mar, coberto de areia ou até de lodo.
A estrela-do-mar é vertebrada ou invertebrada? É um peixe? Como se alimentam? São tantas curiosidades sobre esse pequeno ser marinho que você se surpreenderia.
Por isso, continue conosco nas próximas linhas e saiba mais algumas curiosidades sobre estrela-do-mar, como hábitos alimentares e incrível forma de reprodução!
As estrelas-do-mar se alimentam de moluscos, crustáceos, vermes e vários outros animais invertebrados. Algumas espécies carnívoras são predadoras de esponjas, bivalves, caranguejos, corais e muitos outros equinodermes.
Também há espécies necrófagas, que se alimentam de alguns peixes e invertebrados mortos. Algumas vão mais além, sendo consideradas detríticas, porque sobrevivem de matéria orgânica e organismos microscópicos de sedimentos. Ainda existem as suspensívoras, que comem partículas suspensas.
A estrela-do-mar é um animal curioso e com vários hábitos que variam de acordo com a espécie. Algumas delas conseguem engolir a presa inteira, enquanto outras colocam o saco digestivo para fora a fim de pegar a comida. Outras apenas levam os alimentos até a boca, com o auxílio dos braços.
Não existe apenas uma forma de reprodução, sendo possível que o processo ocorra de diferentes maneiras. Algumas espécies de estrela-do-mar são hermafroditas, por exemplo, produzindo o espermatozoide e o óvulo. Ou seja, se reproduzem sozinhas.
O método mais interessante é o de reprodução assexuada por fissão, que acomete apenas algumas espécies. Isso ocorre quando o animal perde um dos braços, dando origem a uma nova estrela-do-mar.
Segundo alguns estudiosos, uma doença vem destruindo em massa as colônias de estrelas-do-mar. Ela é chamada de vírus misterioso e causa deflação, descoloração da pele, torção nos braços e lesões na parede corporal.
Conforme essa doença vai se espalhando no organismo das estrelas-do-mar, provoca lesões brancas pelo corpo, o que pode levar à perda dos membros afetados.
Foi comprovado que, na maioria dos casos, os animais conseguem se recuperar dessa doença. Porém, se o quadro for de síndrome viral, o tecido corporal passa a se decompor, levando as estrelas-do-mar à morte.
Ainda não foi comprovada a ligação entre as altas temperaturas e a doença citada acima. Contudo, alguns cientistas estudam essa possibilidade. De acordo com eles, isso se deve ao fato de que as águas com temperatura elevada contêm menos oxigênio e nível maior de nutrientes.
Quando os níveis de oxigênio estão baixos, elas não conseguem obter esse gás tão importante para a sobrevivência e sufocam. Isso fica ainda pior, já que, em águas quentes, se encontram altos níveis de bactérias, que estão fortemente relacionados à proliferação das algas e das zonas mortas.
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