O elefante-indiano é considerado um animal cultural por muitas pessoas na Índia e na Ásia, principalmente nas religiões do hinduísmo e do budismo. Entretanto, cada vez mais, ele perde espaço de habitat nas florestas selvagens.
Esse majestoso animal faz parte da decoração de muitas casas, pois, segundo os indianos, desde que virados de costas, os enfeites trazem proteção, sorte e dinheiro.
Inclusive, existe um deus chamado Ganesha com cabeça de elefante. Ele é idolatrado, pois traz sabedoria e fortuna segundo o hinduísmo. Que tal saber mais sobre as características do elefante-indiano e o risco que corre com a devastação do habitat? Acompanhe a história desse animal jurássico.
Estudos estimam que o elefante pertence à ordem dos Proboscídeos, ou seja, aqueles que têm o nariz em forma de tromba. Sendo assim, ele possui ascendência dos mamutes, que entraram em extinção há mais de 10.000 anos.
Devido a essa descendência, o elefante é considerado um animal jurássico e milenar. Inclusive, ele possui muitas semelhanças com os mamutes, como a tromba grande, as orelhas, o corpo e as presas.
As espécies de elefantes asiáticos possuem três subdivisões e subespécies extintas, sendo:
Uma das diferenças entre o elefante-indiano e o elefante-africano é o tamanho, já que o asiático costuma ser menor. Além disso, pesa entre 2 e 5 mil kg. A pele também tem algumas diferenças, sendo que a do asiático é mais seca, com a cor marrom despigmentada.
Todos os elefantes, indiferentemente das espécies, são herbívoros. Na natureza, o elefante-indiano come diversas espécies de plantas, sendo as mais comuns as leguminosas, os juncos, as palmeiras e a vegetação gramínea. Estima-se que ele coma cerca de 160 kg de vegetação diariamente.
Com o risco de extinção, existem algumas espécies em cativeiro. Nesse caso, a alimentação do elefante é feita à base de frutas, verduras, legumes, folhas e feno.
Na natureza, as fêmeas vivem em clãs familiares, ou seja, são unidas por parentescos. A mais experiente do grupo lidera os mais jovens de ambos os sexos. Atualmente, o grupo costuma ter entre três e dez elefantes-indianos.
Os elefantes machos vivem sozinhos. Entretanto, quando querem acasalar, por volta dos 15 anos, inflam as orelhas, soltando os feromônios naturais localizados em uma glândula cutânea entre a orelha e o olho. Desse modo, atraem as fêmeas.
As fêmeas têm uma gestação de 22 meses. Caso nasça uma fêmea, ela continua com o grupo. Contudo, caso nasça um macho, aos 5 anos, ele sai do grupo para viver sozinho. Todas as fêmeas do grupo cuidam dos filhotes.
Quando vivem em natureza, com abundância de água e comida, os elefantes-indianos têm a perspectiva de vida de 70 anos. Contudo, com o habitat cada vez mais dividido com o homem, muitos elefantes-indianos são caçados e mortos. Agora, você já sabe como acontece a reprodução dos elefantes.
Infelizmente, algumas espécies de elefantes podem desaparecer. De acordo com um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza, uma contagem concluiu a diminuição drástica do elefante-africano.
Na África, um dos principais fatores que ameaçam a espécie é a caça ilegal para a venda do marfim, ou seja, as presas do elefante. Outro fator é a devastação do habitat. Caso as autoridades não tomem atitudes, os elefantes-africanos podem desaparecer assim como os mamutes.
Embora sejam símbolos da tradição religiosa, os elefantes-indianos entram em conflito com o homem ao perder o habitat nas florestas. Como a comida dos elefantes está sofrendo escassez, eles são atraídos pelas plantações da população que está cada vez mais próxima das áreas de preservação ambiental, principalmente pelo aumento da população indiana.
Desse modo, eles também podem entrar em extinção, pois estão sendo caçados e mortos. Os elefantes asiáticos estão em declínio nas regiões da Índia. Mesmo que o país tenha parques e reservas para os elefantes, muitos ainda vivem livres na natureza.
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