O Dragão de Komodo se destaca por ser a maior espécie de lagarto do mundo. De mordida poderosa e venenosa, seu nome é referência ao local onde é encontrado, nas ilhas de Komodo, na Indonésia. Por isso, não tenha medo: aqui no Brasil não temos esse animal na natureza.
O nome científico desse lagarto é Varanus komodoensis. Esse animal pode chegar a 3 metros de comprimento e 40 cm de altura. Entre os maiores indivíduos, já foram encontrados animais com mais de 160 kg. Continue lendo para saber mais sobre esse réptil!
O tamanho do Dragão de Komodo é atribuído à cadeia alimentar, em que ele é predador e não há outros animais para caçá-lo. Dessa maneira, devido à facilidade de encontrar alimento e ao baixo metabolismo, a espécie cresce e engorda facilmente.
Esse corpo grande é coberto por escamas, possui pernas arqueadas, curtas e fortes e com garras. Sua cauda é longa e musculosa, e ele apresenta cabeça longa e focinho achatado. A língua, como todos os lagartos, é bifurcada (com duas pontas), com dentes pontiagudos e a boca repleta de bactérias.
A pequena ilha onde vive o Dragão de Komodo, na Indonésia, é uma área de floresta tropical e savana. Esse lagarto prefere ficar nas regiões quentes e secas da ilha, com zonas abertas ao ar livre.
O Dragão de Komodo prefere a luz do dia e gosta de ficar sozinha. Apesar disso, durante a alimentação, é comum ver vários lagartos juntos, comendo a mesma comida, pois são animais oportunistas. Depois de estarem satisfeitos, se separam novamente.
Os animais adultos são terrestres a maior parte do tempo, mas o Dragão de Komodo filhote fica nas árvores para se proteger de outros predadores. Estes podem ser até os próprios Dragões de Komodo adultos.
Logo após o nascimento, os filhotes sobem nas árvores, não sendo cuidados por seus pais. Lá se desenvolvem e, quando ficam muito grandes, descem ao chão e cavam a terra para se abrigarem durante a noite. Já na fase adulta, são capazes de nadar e mergulhar. A velocidade do Dragão de Kodoma chega a 20 km/h!
Na época reprodutiva, os machos se tornam agressivos uns com os outros em disputa da fêmea. Após o acasalamento, o macho vencedor pode ficar alguns dias próximo à fêmea para garantir que nenhum outro macho também acasale com ela, certificando-se de que os filhotes serão seus filhos.
A fêmea bota cerca de 30 ovos em buracos cavados no chão que lá permanecem por cerca de oito meses, até o nascimento dos filhotes. Um fato interessante é que a fêmea é capaz de se reproduzir sem copular com o macho, um processo chamado de partenogênese. Nesse caso, porém, só nascem filhotes do sexo masculino.
O animal é carnívoro e tem um cardápio bem variado. Ele se alimenta principalmente de carniças, mas pode caçar qualquer bicho que estiver ao seu alcance quando sente necessidade. Os filhotes se alimentam de lagartixas, ovos, gafanhotos, besouros e outros animais pequenos.
O veneno do Dragão de Komodo está alojado em glândulas na sua boca que causam hemorragia e diminuição da pressão arterial. Um animal mordido por ele certamente morrerá, além de sentir bastante dor pela forte mordida de seus dentes serrilhados.
Esse lagarto é tão confiante em sua mordida que segue por quilômetros os animais que não morreram na hora do ataque e, aparentemente, escaparam. Calmamente, o Dragão de Komodo espera o efeito do veneno para então se alimentar.
Os ataques a seres humanos é muito raro, mas, se acontecer, pode ser fatal. Somente moradores do seu habitat ou tratadores de zoológico e reservas que lidam diretamente com o ele apresentam potencial de sofrer um acidente.
Embora a fêmea seja capaz de fazer a partenogênese — o que poderia ajudar na multiplicação da espécie —, o fato de somente nascerem filhotes machos não ajuda na manutenção da população. Atualmente, esse lagarto está na lista da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e consta em perigo.
A perda do habitat natural por conta das queimadas e integração de terras para outras finalidades coloca em risco a vida desse animal, e não podemos esquecer da caça ilegal tanto do dragão quanto de suas presas.
Na Indonésia, existe uma reserva chamada Parque Nacional de Komodo, que protege essa e outras espécies ameaçadas. Projetos governamentais são utilizados com verbas financeiras e patrulhamento policial para impedir a caça ilegal.
Outras medidas importantes são a educação e a conscientização da população em relação ao Dragão de Komodo. Os turistas também precisam ser orientados para não alimentá-los nem interromper o comportamento natural da espécie (como o acasalamento) durante as visitas.
O Dragão de Komodo é uma espécie que atrai a curiosidade das pessoas. É um animal bonito, forte e robusto, mas que precisa ser protegido. Para conhecer mais espécies interessantes, acesse o blog da Petz e fique por dentro!
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