Se existe uma espécie com um visual característico e conhecido, é a cobra-coral. Com um corpo com cores vibrantes, esse animal é considerado um dos mais venenosos na natureza.
Quais são as características da cobra-coral? Como diferenciar um animal verdadeiro de um falso? Existe alguma curiosidade sobre essa espécie? É isso que você vai descobrir no conteúdo que montamos. Prepara-se para uma viagem no mundo dos répteis!
A cobra-coral faz parte da família Elapidae, a mesma de animais como najas e mambas. Dentre os seus hábitos, é interessante destacar que ela gosta de viver em ambientes subterrâneos, principalmente na camada mais superficial do solo e sob as folhas secas no chão.
A cobra-coral é venenosa, mas não dá botes quando se sente ameaçada. Quando atacadas ou incomodadas, se defendem com “mordidas”. Todos os acidentes com humanos ocorrem de maneira ativa, ou seja, após serem manipuladas, contidas ou ainda, quando pisoteadas pelas pessoas com os pés descalços.
Sua presa fica na parte anterior da boca, já que ela faz o movimento de morder, e não picar. O veneno pode causar reações como:
No caso de um acidente envolvendo uma cobra-coral, é muito importante lavar o local com água e sabão. Além disso, o tratamento deve ser feito o mais rápido possível. Isso porque, quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores as chances de uma recuperação. Quando levar a pessoa ao médico, tente tirar uma foto do animal para uma possível identificação.
Na sua dieta, a cobra-coral costuma comer algumas serpentes de pequeno porte, lagartos, anfisbênias, peixes e invertebrados. Como vive no subterrâneo, bota seus ovos em buracos no chão ou em formigueiro, mas também podem ser encontrados dentro de troncos em decomposição. Os filhotes nascem ntre 45 e 93 dias de incubação.
Agora que já sabe mais sobre onde vive a cobra-coral, seus hábitos alimentares, sua reprodução e seu veneno, está na hora de conhecer as diferenças entre a coral verdadeira e a falsa. A distinção entre as duas é bem difícil de ser percebida, mas existem algumas características que podem fazer a diferença. Confira:
A coral verdadeira tem um corpo com cores como vermelho, laranja, amarelo e branco que entram em contraste com anéis mais escuros em tons como preto e castanho-escuro. Sua cabeça tem um formato oval e possui olhos pequenos e pretos, cauda curta e roliça e escamas grandes.
Esse tipo de cobra-coral tem hábitos aquáticos, diferentemente da maioria das espécies listadas, e pode se alimentar de alguns peixes e vertebrados alongados, como serpentes. Sua peçonha tem as características comuns para esse animal e pode causar sérios danos à saúde humana.
Já a falsa coral se distingue por algumas não serem peçonhentsa, mas não deixam de oferecer riscos ao atacar. Seu corpo possui tons de vermelho bem similares à verdadeira, e isso não é coincidência. Essa proteção se chama mimetismo e ajuda a confundir os predadores.
Essa técnica de imitar a cobra-coral verdadeira pode não ser precisa, já que alguns animais têm anéis que não imitam perfeitamente a outra espécie ou apenas contam com a cor vermelha pela extensão do corpo. Elas possuem os hábitos alimentares e de moradia mais comuns para a espécie.
A maior diferença entre as duas está na sua boca, mas é um detalhe mínimo. Por isso, é importante manter a distância e não tentar diferenciá-las pelas cores, já que esse ato pode levar a acidentes. Lembre-se sempre de que a cobra-coral não tem o hábito de atacar as pessoas até se sentir ameaçada.
Uma das curiosidades da cobra-coral verdadeira é o modo como ela se comporta se atacada. Para confundir os predadores, ela começa a movimentar seu rabo de maneira similar a cabeça. Além disso, seu veneno utilizado no ataque tem um efeito neurotóxico, ou seja, ataca o sistema nervoso central.
Outra curiosidade interessante é que os filhotes da cobra-coral nascem com mais ou menos 17 cm. Desde o momento do nascimento, eles são extremamente venenosos e tão perigosos quanto sua mamãe. A quantidade de ovos por postura está relacionada ao porte da espécie, podendo variar de um e quatorze.
Algumas espécies de cobra-coral podem apresentar um padrão de cor diferente da clássica presença de anéis coloridos, e isso não é necessariamente causado por uma anomalia genética.
Por isso, é importante tentar não incomodá-las para evitar acidentes, já que sua aparência pode enganar. No Brasil, são conhecidas mais de 33 espécies desse animal, sendo mais comuns em estados como Pará e Maranhão.
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