Todos os pets merecem nosso amor e carinho. Mas alguns podem precisar de mais dedicação do que outros, como é o caso de um cachorro deficiente. Presentes em muitas ONGs e feirinhas de adoção, esses peludos são carinhosos e nos ensinam, diariamente, a olhar a vida de outra forma, com uma lição e tanto de superação!
Porém, antes de adotá-los, é preciso refletir bastante. Lembre-se que esses pets têm necessidades especiais que deverão ser atendidas para garantir seu bem-estar. A seguir, preparamos alguns cuidados que você e sua família devem ter antes e depois de adotar um cachorro deficiente.
Levar um pet com deficiência para casa é muito gratificante. Além de diminuir o número de cães abandonados e ajudar ONGs de animais deficientes, você ainda estará dando uma segunda chance para um cachorro único e especial. E pode ter certeza: ele será eternamente grato, aproveitando todas as oportunidades que tiver para retribuir o seu amor com muitas lambidas, companheirismo e carinho!
Dito isso, ao adotar um cachorro deficiente (ou qualquer outro pet), é fundamental assegurar uma posse responsável. Pensando nisso, listamos abaixo três questões essenciais antes que você adote um pet com deficiência.
Assim como nós, os cães têm diferentes tipos de deficiência, com origens diversas. “Precisamos entender a causa da deficiência para cuidar da melhor forma e disponibilizar mais qualidade de vida no dia a dia do pet na casa nova”, orienta a médica veterinária da Petz, Dra. Renata Alvez.
Um pet com problemas de visão, por exemplo, precisa de adaptações no ambiente, mas não necessariamente vai requerer tratamento veterinário específico e contínuo.
Já um cachorro com paralisia das patas traseiras, além de precisar de cadeira para cachorro deficiente, pode necessitar de sessões de fisioterapia, acupuntura, entre outros. Questionar com a ONG ou conversar com um veterinário sobre as necessidades de um cachorro deficiente é importante para estimar os gastos e cuidados que você terá com ele.
Não é regra, mas, em alguns casos, cachorros deficientes podem levar mais tempo e ter mais dificuldade para se adaptar. E você também terá que fazer algumas adaptações.
Por conta do olfato aguçado desses pets especiais, é possível ensinar cachorros cegos ou surdos a fazerem suas atividades normalmente, como beber água ou mesmo fazer xixi no lugar certo. Mas é necessário ter paciência e dedicação. Você e sua família têm tempo e estão dispostos a encarar o desafio e esperar?
“Alguns pets precisam de aparelhos específicos, cuidados veterinários, alimentação especial e medicamentos”, diz a Dra. Renata. “Isso gera uma contribuição financeira muito maior que na adoção de um cão saudável”, completa.
Para quem já buscou informações sobre a deficiência do pet e respondeu sim para os questionamentos anteriores, temos ótimas notícias, como aponta a veterinária:
“Se você está ciente de tudo isso, tem acompanhamento de um profissional da área e, em alguns casos, disponibilidade de tempo e de dinheiro, parabéns! Você será ótimo com seu novo amigo”. Nesse caso, prepare-se para ter um companheiro sincero, amoroso e muito leal por muitos e muitos anos.
Como dito acima, saber o tipo de deficiência ajuda muito a identificar os cuidados necessários com o pet. Vale destacar que a origem do problema também é relevante, já que ele pode ser progressivo, exigindo acompanhamento mais próximo, ou já estar consolidado.
Abaixo, a Dra. Renata explica as principais necessidades dos animais com as deficiências físicas: visual, auditiva e de locomoção.
Lembre-se que assim como os outros cães, o cachorro deficiente, independentemente da sua deficiência, também precisa de estímulos.
Por isso, não deixe de brincar com ele, de promover o enriquecimento ambiental e de passear com ele todos os dias, permitindo que ele sinta novos aromas, texturas e até que faça novas amizades.
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